"Quebraram-se as regras do jogo e elas devem ser
restabelecidas com base em um grande diálogo. Isso que vou propor na Celac. Vou
à cúpula da Celac em Quito com tudo, ninguém vai me calar. Vou com todas as
verdades e pedirei que se respeite o espírito de união na diversidade. Não vou
aceitar abusos de ninguém lá", Nicolás Maduro, sábado (23), afirmando
que partirá "com tudo" contra o presidente da Argentina, Mauricio
Macri
Armação ilimitada
- A estratégia dos advogados de Marcelo Odebrecht é culpar a empreiteira pelos
pecados no petrolão e tentar livrar o empresário das acusações de corrupção e
lavagem de dinheiro. O plano depende do acordo de leniência ao qual a empresa
pretende aderir nos próximos meses. Os advogados lamentam que a presidente Dilma
Rousseff tenha editado, perto do Natal, a Medida Provisória dos acordos de
leniência com as mudanças que eles tanto queriam. Por quê? Acharam o timing
equivocado. Agora, pretendem esperar o máximo possível para fazer lobby pela aprovação
no Congresso – coisa de três meses. CONFIRA
èÉ a versão corrompida do “confundindo
o mapa com o território”.
ARMAÇÃO DE RODAPÉ
- Após o STF negar, em 8 de janeiro, um dos vários pedidos de habeas corpus
apresentados pela defesa de Marcelo Odebrecht, seus advogados partiram para uma
estratégia ousada. Reportagem do jornal Folha de S. Paulo afirma que o advogado
Nabor Bulhões, principal articulador de defesa do empreiteiro, foi o mentor do
manifesto com críticas à operação Lava Jato divulgado no último dia 15.Segundo
a reportagem, Bulhões e Emílio Odebrecht, pai de Marcelo, se encontraram em
Salvador, onde o segundo mora, logo após o presidente do STF, Ricardo
Lewandowiski, ter negado novo pedido de liberdade para Marcelo. O executivo
está preso há sete meses. Na reunião, foi definido o conteúdo da carta, que
compara os métodos usados na operação Lava Jato com os da ditadura e com a
Inquisição. O texto foi escrito no escritório de Bulhões e apresentado a
advogados da Odebrecht. Mônica, mulher de Marcelo, também participou da
concepção. A carta foi endossada por dezenas de criminalistas, entre eles
diversos defendores de réus da Lava Jato como Antonio Carlos de Almeida Castro,
o Kakay, advogado do senador Edison Lobão (PMDB-MA), e Antonio Claudio Mariz de
Oliveira, advogado de funcionários da Odebrecht. Enviado por Sergio Chear Leia
na íntegra
Ministro amador -
As declarações do ministro da Saúde, Marcelo Castro, diante das epidemias
transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, são um exemplo perfeito de tudo
o que existe de disfuncional na política brasileira. Ele é incapaz de ocupar
seu cargo – mas a presidente Dilma Rousseff não pode tirá-lo de lá. Enquanto
isso, o país vive uma crise sem precedentes na saúde, causada pela epidemia de
zika. Para comprovar que Castro (PMDB) não tem capacidade para ocupar um cargo
tão importante, num momento tão delicado quanto a disseminação da epidemia,
basta uma seleção pequena de suas frases.
Sobre o risco de mulheres grávidas contraírem zika e desenvolverem fetos
com cérebro atrofiado, Castro afirmou: “Sexo
é para amadores, gravidez é para profissionais”. Eis como descreveu a transmissão
da doença: “As mulheres, normalmente,
ficam de perna de fora e, quando usam calça, usam sandália”. Assim ele se
manifestou sobre a falta de doses suficientes da vacina contra zika: “Vamos torcer para que as pessoas antes de
entrar no período fértil peguem a zika”. Finalmente, ontem ele extraiu uma
conclusão acaciana, na tentativa de se eximir da responsabilidade pela
disseminação da epidemia: “Estamos
perdendo feio a batalha para o mosquito”. Leia
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