*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

“Aedes”: você ainda vai ter um pra chamar de seu

A gente ama não é quem fala bonito, é quem escuta bonitoRubem Alves psicanalista, teólogo e escritor

... mas no futuro do presente: Em vídeo postado em janeiro, com 100 mil visualizações no YouTube, o empresário de Blumenau (SC) Silvano Spiess fez um desabafo: "Se eu acordar e tiver recebido 30 pedidos na minha empresa, eu deveria ficar alegre, mas vou ficar frustrado. Para esses 30 pedidos, terei de imprimir nada menos do que 60 guias de recolhimento de imposto, pagar cada uma delas, grampear [com o produto] para, aí então, despachar para o cliente.". Nessa fala, ele explicou como as novas regras de recolhimento de ICMS o levaram a fechar sua loja virtual, a O Caneco, que vendia cervejas artesanais de Santa Catarina.
Com as mudanças introduzidas pelo convênio 93/15 do Confaz, em vigor desde janeiro, micro e pequenas empresas do comércio virtual estão elevando preços, atrasando entregas e deixando de vender para outros Estados. A nova regra divide o imposto entre o Estado de origem da empresa e o Estado para onde o produto foi entregue. Antes, todo o imposto da venda ficava onde a empresa estava instalada. Leia na íntegra

Será que a crise é mesmo econômica... - Em plena crise econômica, os governos federal, estadual e municipal gastam um montante bilionário com pagamentos de servidores que recebem acima do teto constitucional. Estimativas de fontes do Ministério da Fazenda e do Congresso apontam que, caso a lei fosse cumprida, a economia aos cofres públicos chegaria a quase R$ 10 bilhões por ano, considerando todas as esferas de governo. A cifra é similar à que o governo pretende conseguir em 2016 com a recriação da CPMF. Cálculos do governo federal, que consideram apenas o total que a União economizaria, são bem menores, de R$ 1 bilhão anual. CONFIRA... ou na verdade a crise é moral? Ou é incompetência pura? Ou é tudo isso junto?    
Aliás e a despropósito... A Agência Nacional de Aviação Civil decidiu desativar um prédio da União que utiliza em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, após realizar uma reforma completa de quase R$ 1 milhão em 2015. No local funciona o centro de treinamento para pilotos e profissionais da aviação, e a reforma foi necessária para que a Anac recebesse uma certificação internacional da Organização Internacional de Aviação Civil – entidade da ONU responsável por regular o setor, para atuar como ponto de referência em instrução na América Latina. A ideia da agência é construir um novo centro de treinamento em Brasília, em um prédio de propriedade pública dentro do aeroporto da capital federal e que terá também que passar por reformas. A previsão é começar a funcionar até 2018 e o custo da transferência, segundo a agência, será de R$ 180 mil. Leia na íntegraCê conseguiu responder às perguntas da postagem anterior? Não né? Então adicione mais esta: Será que a crise é, também, pura patifaria, canalhice, velhacaria...

Pra chamar de seu - Há cerca de 50 anos, o Aedes aegypti iniciava um processo de transição de mosquito selvagem para urbano. Originário do Egito, o mosquito se dispersou pelo mundo a partir da África: primeiro para as Américas e, em seguida, para a Ásia. As teorias mais aceitas indicam que o Aedes tenha se disseminado para o continente americano por meio de embarcações que aportaram no Brasil para o tráfico de negros escravizados. Registros apontam a presença do vetor em Curitiba, no final do século 19, e em Niterói (RJ), no início do século 20... Em entrevista à Agência Brasil, o epidemiologista e secretário-geral da Sociedade Brasileira de Dengue e Arbovirose, Luciano Pamplona, disse que o Aedes aegypti já pode ser considerado um mosquito doméstico. “Ele é praticamente um bichinho de estimação”, disse Pamplona... Confira abaixo a entrevista com o especialista:
O Aedes aegypti se adaptou ao longo dos anos?
-Com certeza. Registros de 40 ou 50 anos atrás indicam que, naquela época, ele estava se tornando um mosquito urbano. Essa transição aconteceu de forma bastante acelerada. Hoje, ele é um mosquito doméstico, totalmente adaptado aos nossos hábitos domiciliares. A principal prova disso é o mapa com os principais criadouros do país. Em torno de 80% a 90% dos focos do vetor estão dentro das casas das pessoas.
É verdade que o Aedes já consegue chegar a alturas mais elevadas?
Quem mora em apartamento chega em casa de que forma? Pelo elevador. E o mosquito faz isso da mesma maneira que nós. Na prática, o fato de não voar grandes altitudes não impossibilita que ele chegue até locais mais altos. Como nós, ele também sobe de elevador, anda de carro, viaja de avião. O mosquito se locomove utilizando os mesmos mecanismos que a gente. Onde a gente vai, ele vai atrás. Confira a entrevista na íntegra