“A História tem casos de livros proscritos, na filosofia,
na política, na ciência, os “livros-ameaça”[...] Rousseau, Voltaire... eram
indivíduos de uma elite que tinha conhecimento. E eram vistos como perigosos
porque pensar é muito perigoso. Pensar dá poder[...]. O que é que trata o James
Joyce? Ou o Homero? Tratam a ideia de liberdade, e a liberdade é muito perigosa.”
Manuela Correia psiquiatra
Lula, Bumlai e Dilma
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Amigos - O
pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, pôs um fim nas
relações muito próximas que mantinha com o PT. Por meio de seus advogados, ele
pediu ao juiz federal Sérgio Moro que libere seus bens – confiscados desde
novembro, quando foi preso na Operação Passe Livre, desdobramento da Lava Jato.
A defesa alega que todos os ativos que Bumlai amealhou “possuem origem
comprovadamente lícita”. Eles partem para o ataque a outros protagonistas do
episódio...: “Seria mais coerente impor a
constrição aos corréus, os afagados e protegidos donos do Banco Schahin, aos
caciques do PT ou ainda aos que compunham a Diretoria Internacional da
Petrobrás pois, se existe alguém que teve ganho patrimonial com a
pouca-vergonha da contratação fraudulenta do tal navio-sonda, certamente não
foi o peticionário (Bumlai)”, afirmam os criminalistas Arnaldo Malheiros
Filho, Daniella Meggiolaro, Conrado de Almeida Prado e Lyzie de Souza Andrade
Perfi, defensores do amigo de Lula. Leia
na íntegra
Há livros que
nos fazem mal?
A desembargadora
Katya Maria de Paula Menezes Monnerat, da 1ª Câmara Criminal do Rio, negou,
nesta quarta (3), o pedido de habeas corpus feito pela Centauro - editora que,
junto à Geração Editorial, foi proibida pela Justiça carioca de comercializar a
reedição do livro "Minha Luta", de Hitler. Desde o dia 1º de janeiro
deste ano, o manifesto nazista está em domínio público, o que iniciou um grande
debate ético sobre sua publicação. A obra, cujos direitos pertenciam ao estado
alemão da Baviera, não era publicada desde 1945... Na quarta-feira (4), após
determinação da 33ª Vara Criminal do Rio para que "Minha Luta" fosse
recolhido, a livraria Saraiva tirou do ar a edição digital da Leya que estava
disponível em seu site. Segundo a decisão, ficam proibidas não só a venda da
obra, mas também sua exposição e divulgação no Brasil. Leia
na integra èQuando
“autoridades” começam a definir o que você deve ou não ler é porque tem alguma
coisa errada.
Aliás e a
despropósito: “Há um movimento de estudantes
universitários norte-americanos a pedir que os protejam dos
conteúdos de alguns livros que consideram perigosos... O pedido aconteceu no
início do Verão passado, veio dos estudantes da Universidade de Columbia, em
Nova Iorque, uma das mais prestigiadas do país, e foi rejeitado pela direcção,
mas é simbólico em relação ao que se está a passar em muitas universidades nos
Estados Unidos. Em Setembro do ano passado, a revista Atlantic publicava um
artigo com o título “O afago da mente americana”, escrevendo que, “em nome do bem-estar emocional, os
estudantes universitários exigem uma protecção cada vez maior em relação a
palavras e ideias de que não gostam”, o que está, dizem os autores do
texto, “a ser desastroso para a educação e para a saúde mental”. [...] èA psiquiatra Manuela Correia
fala em “infantilização” da sociedade.” Se quiser saber mais sobre este assunto,
sem medo de ser feliz, clique
aqui e confere lá
Ruídos do carnaval:
Supla anda com tranquilidade pelas ruas do centro de São Paulo. Traja um
elegante conjunto vermelho e preto. A roupa é milimetricamente cortada. Os
cabelos descoloridos, quase grisalhos, ainda chamam a atenção de quem passa...
Aos 49 anos, Supla, que comemora em 2016 três décadas de carreira[?], tem o mesmo jeito excêntrico e
extrovertido de sempre. Para celebrar a data, o músico lança “Supla: Crônicas e
Fotos do Charada Brasileiro”[?]. Além de um
vasto material fotográfico, o livro reúne 50 crônicas sobre a sua vida[?]... Ops! vamos parando por aqui. Há de se
respeitar a quarta-feira de cinzas, né mesmo?
Políticos do PT, muitos deles com mandato, deflagraram no
fim do ano passado sondagens para a criação de um novo partido. Nos últimos
meses, as discussões envolveram cerca de 25 parlamentares, todos eles
insatisfeitos com os rumos da legenda nesses tempos de crise. Movimentos
sociais também foram acionados para discutir, de forma reservada, a proposta.
Dissidentes afirmam que a ideia é retomar as conversas após as eleições
municipais deste ano. Dirigentes do PT têm conhecimento da operação, mas
colocam panos quentes. “Isso ficou forte na época do Eduardo Cunha [quanto o
governo ainda defendia o diálogo com ele], mas já diminuiu”, disse um petista
graúdo... CONFIRA