Indigne-se!
Comova-se! Mova-se!
Nós pedimos com
insistência:
Nunca digam: isso
é natural!
Diante dos
acontecimentos diários.
Numa época em que
reina a confusão.
Em que escorre o
sangue,
Em que se ordena a
desordem,
Em que o arbitrário
tem força de lei,
Em que a
humanidade se desumaniza,
Nunca digam: isso
é natural!
Bertold Brecht
"O ex-presidente
Lula tinha uma cota de um projeto da Bancop e depois, quando este projeto
foi transferido para uma outra empresa, ele tinha duas opções: pedir o resgate
da cota ou usar a cota para a compra de um imóvel no edifício Solaris. E ele
fez a opção – a família fez a opção – pelo resgate da cota", afirmou Cristiano
Zanin Martins, advogado do ex-presidente. CONFIRA
"A Bancoop não é
um consórcio. A Bancoop, ela oferecia unidades habitacionais. Todos, sem
exceção, compraram apartamentos ou casas e, ao longo do tempo, pagaram as
prestações devidas à Bancoop, que colocou um sobrepreço indevido, ilegal.
Então, todas as pessoas que compraram da Bancoop compraram coisas concretas, ou
seja, unidades habitacionais, apartamentos e casas. Não existem cotas da
Bancoop", declarou. CONFIRA
O cerco se fecha
- A Polícia Federal chegou a um ponto sem volta na investigação e na divulgação
sobre o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e a expectativa na
corporação, assim como no Planalto e no PT, é de que o processo caminhe cada
vez mais rapidamente, com novidades explosivas ainda neste semestre.
As operações Lava Jato, Zelotes e Acrônimo são como
conjuntos da matemática, com vários pontos de intersecção de nomes, práticas e
desvios. O mesmo suspeito aparece numa, depois na outra e enfim entra de
fininho na terceira. Mas o fator que gera maior tensão na área governista e
maior expectativa na opinião pública é quanto a Lula.
Quando se fala em Lula, porém, não se fala só no seu
envolvimento na Zelotes (venda de medidas provisórias para favorecer o setor
automotivo), no petrolão (no qual os partidos e personagens eram centrais em
seu governo), nem nas relações perigosas com empreiteiras (viagens, negócios,
agora o tríplex no Guarujá). Fala-se, também, do seu filho caçula, Luis
Cláudio, da chefe da Casa Civil do seu governo, Erenice Guerra, de mais um
tesoureiro do PT, João Vaccari Neto... E tudo se desenrola como um imenso
novelo sombrio de ataque à Petrobrás e aos limites entre o público e o
privado... por Eliane Cantanhêde/Estadão – Leia
na íntegra
Uma coisa é uma coisa
“la même chose” é outra coisa - O presidente da França, François Hollande,
desistiu de almoçar com o presidente iraniano, Hassan Rohani, após o líder da
república islâmica ter pedido um menu que seguisse os preceitos islâmicos, sem
a presença de bebidas alcoólicas. Segundo diplomatas franceses, a decisão foi
tomada em virtude do caráter laico do Estado francês e após o primeiro-ministro
italiano, Matteo Renzi, ter sido criticado após ter acatado o pedido
iraniano. "Não acredito que o problema tenha sido a comida halal,
mas, sim, o vinho", disse o embaixador francês nos Estados Unidos, Gérard
Araud. "Ninguém deveria ser proibido de beber ou de não beber." Leia
na íntegra
Aliás e a
propósito...
“Caixa 2” de Gleisi
Hoffmann - O ex-vereador do PT Alexandre Romano, o Chambinho, preso na
Lava-Jato, explicou ao Ministério Público Federal como foi irrigado o caixa 2
na campanha de Gleisi Hoffmann. Em sua delação, disse que uma de suas
prestadoras de serviço obteve um contrato com os Correios. Posteriormente, a empresa
firmou contrato fictício com um advogado que repassou 600 mil reais para Leones
Dall’Agnol, ex-chefe de gabinete da senadora e do marido, Paulo Bernardo. CONFIRA