*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Nem tudo é natural

Indigne-se! Comova-se! Mova-se!
Nós pedimos com insistência:
Nunca digam: isso é natural!
Diante dos acontecimentos diários.
Numa época em que reina a confusão.
Em que escorre o sangue,
Em que se ordena a desordem,
Em que o arbitrário tem força de lei,
Em que a humanidade se desumaniza,
Nunca digam: isso é natural!

Bertold Brecht

"O ex-presidente Lula tinha uma cota de um projeto da Bancop e depois, quando este projeto foi transferido para uma outra empresa, ele tinha duas opções: pedir o resgate da cota ou usar a cota para a compra de um imóvel no edifício Solaris. E ele fez a opção – a família fez a opção – pelo resgate da cota", afirmou Cristiano Zanin Martins, advogado do ex-presidente. CONFIRA
"A Bancoop não é um consórcio. A Bancoop, ela oferecia unidades habitacionais. Todos, sem exceção, compraram apartamentos ou casas e, ao longo do tempo, pagaram as prestações devidas à Bancoop, que colocou um sobrepreço indevido, ilegal. Então, todas as pessoas que compraram da Bancoop compraram coisas concretas, ou seja, unidades habitacionais, apartamentos e casas. Não existem cotas da Bancoop", declarou. CONFIRA

O cerco se fecha - A Polícia Federal chegou a um ponto sem volta na investigação e na divulgação sobre o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e a expectativa na corporação, assim como no Planalto e no PT, é de que o processo caminhe cada vez mais rapidamente, com novidades explosivas ainda neste semestre.
As operações Lava Jato, Zelotes e Acrônimo são como conjuntos da matemática, com vários pontos de intersecção de nomes, práticas e desvios. O mesmo suspeito aparece numa, depois na outra e enfim entra de fininho na terceira. Mas o fator que gera maior tensão na área governista e maior expectativa na opinião pública é quanto a Lula.
Quando se fala em Lula, porém, não se fala só no seu envolvimento na Zelotes (venda de medidas provisórias para favorecer o setor automotivo), no petrolão (no qual os partidos e personagens eram centrais em seu governo), nem nas relações perigosas com empreiteiras (viagens, negócios, agora o tríplex no Guarujá). Fala-se, também, do seu filho caçula, Luis Cláudio, da chefe da Casa Civil do seu governo, Erenice Guerra, de mais um tesoureiro do PT, João Vaccari Neto... E tudo se desenrola como um imenso novelo sombrio de ataque à Petrobrás e aos limites entre o público e o privado... por Eliane Cantanhêde/EstadãoLeia na íntegra

Uma coisa é uma coisa “la même chose” é outra coisa - O presidente da França, François Hollande, desistiu de almoçar com o presidente iraniano, Hassan Rohani, após o líder da república islâmica ter pedido um menu que seguisse os preceitos islâmicos, sem a presença de bebidas alcoólicas. Segundo diplomatas franceses, a decisão foi tomada em virtude do caráter laico do Estado francês e após o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, ter sido criticado após ter acatado o pedido iraniano. "Não acredito que o problema tenha sido a comida halal, mas, sim, o vinho", disse o embaixador francês nos Estados Unidos, Gérard Araud. "Ninguém deveria ser proibido de beber ou de não beber." Leia na íntegra

Aliás e a propósito...


“Caixa 2” de Gleisi Hoffmann - O ex-vereador do PT Alexandre Romano, o Chambinho, preso na Lava-Jato, explicou ao Ministério Público Federal como foi irrigado o caixa 2 na campanha de Gleisi Hoffmann. Em sua delação, disse que uma de suas prestadoras de serviço obteve um contrato com os Correios. Posteriormente, a empresa firmou contrato fictício com um advogado que repassou 600 mil reais para Leones Dall’Agnol, ex-chefe de gabinete da senadora e do marido, Paulo Bernardo. CONFIRA