*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

sexta-feira, 22 de abril de 2016

“Decepção” - a cara do Brasil

É impossível se tornar a pessoa que você sempre quis, sem antes romper com antigos hábitos daquela pessoa que você sempre foiAnônimo

Lula tenta jogar um banho de água fria na discussão interna do PT sobre a possibilidade de o partido erguer a bandeira das "Diretas Já" antes mesmo do fim do julgamento de Dilma Rousseff no Senado. Ele diz que a iniciativa teria que partir da própria presidente. E que, pelo que conhece da petista, ela "dificilmente" concordaria com a ideia.
No governo, no entanto, a discussão segue firme, com alguns dos principais ministros tentando convencer Dilma de que as "Diretas Já" dariam a ela o melhor discurso se for afastada em maio para esperar pelo julgamento do impeachment no Senado. De acordo com integrante do PT, ao contrário do que imagina Lula, ela já estaria aceitando conversar sobre o assunto.
Pela proposta, Dilma não renunciaria e seguiria clamando por um processo "justo". Mas reconheceria que, diante da crise de governabilidade, só mesmo eleições diretas para recolocar o país no rumo. Para isso, ela aceitaria reduzir o próprio mandato em dois anos, convocando eleições presidenciais para outubro, junto com as municipais. CONFERE LÁèMas a pergunta é: Lula ainda convence? Se continuar insistindo nestes banhos de água fria é bem capaz da turma pegar uma baita gripe.

A cara do Brasil - Carlos Augusto Montenegro, o Sr. Ibope, por dever de ofício conhece como poucos o perfil do brasileiro. Por isso, ele não se espantou com o que viu e ouviu dos deputados na sessão da Câmara no impeachment: -Aquele é o espelho do Brasil.
Aliás e a despropósito: Cristo Redentor, que já foi iluminado com cores de várias campanhas, vai cair no samba. Com todo o respeito. É que, para festejar o aniversário da Mangueira, o monumento será iluminado com as cores verde e rosa, de segunda até dia 30 - Por Ancelmo Gois/O Globo 

Vai dá merda - Em estratégia para conseguir apoio internacional contra o impeachment, a presidente Dilma Rousseff pretende fazer um discurso duro em cerimônia de assinatura do Pacto de Paris, na ONU (Organização das Nações Unidas), para denunciar uma "tentativa de golpe no país". A petista, que até a manhã de terça-feira (19) não considerava viajar a Nova York para a cerimônia, mudou de ideia à noite, em reunião com assessores e auxiliares no Palácio do Planalto. No encontro, ela ressaltou que ainda não havia uma decisão definitiva sobre a viagem, mas na manhã de quarta (20) bateu o martelo. Leia na íntegra è Esse martelo pode acabar caindo no pé... dela mesma.
Recadinhos da turma do STF - Gilmar Mendes: Eu não sou assessor da presidente e não posso aconselhá-la. Mas todos nós que temos acompanhado esse complexo procedimento no Brasil podemos avaliar que se trata de procedimentos absolutamente normais, dentro do quadro de institucionalidade. Inclusive as intervenções do Supremo determinaram o refazimento até de comissões no âmbito do próprio Congresso Nacional, da própria Câmara, [o que] indica que as regras do Estado de Direito estão sendo observadas.
Celso de Mello: "[A presidente] exerce em plenitude as atribuições constitucionais de seu cargo que lhe dá legitimidade para atuar no plano internacional, ainda que politicamente possa estar muito desgastada em virtude de recente deliberação da Câmara dos Deputados... Agora, há um equívoco quando afirma que há um golpe parlamentar, ao contrário. O STF, ao julgar uma Arguição de Descumprimento de preceito Fundamental, deixou claro que o procedimento destinado à abertura do processo de impeachment observa os alinhamentos ditados pela Constituição da República", diz.
Dias Toffoli: "Falar que o processo de impeachment é um golpe depõe e contradiz a própria atuação da defesa da presidente, que tem se defendido na Câmara dos Deputados, agora vai se defender no Senado, se socorreu do Supremo Tribunal Federal, que estabeleceu parâmetros e balizas garantindo a ampla defesa. Portanto, alegar que há um golpe em andamento é uma ofensa às instituições brasileiras, e isso pode ter reflexos ruins inclusive no exterior porque isso passa uma imagem ruim do Brasil. Eu penso que uma atuação responsável é fazer a defesa e respeitar as instituições brasileiras e levar uma imagem positiva do Brasil para o mundo todo, que é uma democracia sólida, que funciona e que suas instituições são responsáveis”. CONFERE LÁ
     
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A presidente Dilma Rousseff "decepcionou o Brasil", diz a revista britânica "The Economist", em reportagem de capa de sua edição latino-americana. O texto, intitulado "A Grande Traição", afirma, no entanto, que toda a classe política fez o mesmo. Fonte portal G1/O Globo

Pedalando a propina - Guido Mantega é o homem das pedaladas. O fato de que ele também arrecadou propina para a campanha de Dilma Rousseff torna ainda mais forte o processo de impeachment. Como revelam as denúncias da mulher de João Santana, Guido Mantega estava disposto a cometer qualquer tipo de ilegalidade para reeleger a presidente. As pedaladas e a propina têm a mesma origem. E fazem parte do mesmo esquema, envolvendo as mesmas pessoas.
Dona Xepa entrega todo mundo - A mulher de João Santana, disse O Globo, "revelou que na disputa de 2014, pelo menos R$ 10 milhões teriam sido pagos a ela e a João Santana fora da contabilidade oficial. E mais: pagamentos via caixa 2 não teriam sido prática exclusiva da última eleição: ocorreram nas campanhas presidenciais pela eleição de Dilma (2010), e pela reeleição de Lula (2006), além das campanhas municipais de Fernando Haddad (2012), Marta Suplicy (2008) e Gleisi Hoffmann (2008)". Dilma Rousseff não cometeu crimes. Nem Lula. Nem Haddad. Nem Marta. Nem Gleisi. Site O AntagonistaEnviado por Cacau Quil