*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Entre linhas & artimanhas

A Bahia me deu, a Bahia me deu os votos para me eleger presidenta da República. Foram 54 milhões de votos em todo o Brasil. Mas a Bahia me deu, desses milhões de votos, seguramente uma parte muito grande deles. Então, eu tenho esse carinho, esse agradecimento pela Bahia. Além disso, a Bahia me deu também, naquele domingo, dia 17, através da sua bancada, o maior número de votos por estado da Federação. Então, agradeço também aos 24 deputados federais que tiveram a coragem e a dignidade de votar contra o golpe”, Dilma Rousseff, nesta terça-feira, [26], em outra discurseira do programa Minha Casa, Minha Vida, espalhando a suspeita de que, depois de despejada do Planalto, planeja candidatar-se a presidente da República da Bahia - Augusto Nunes/Veja

     
Nas entre linhas - O presidente do Senado, Renan Calheiros, afirmou nesta terça-feira (26) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contou estar preocupado com os desdobramentos do processo político. Na chegada a seu gabinete, após se reunir durante uma hora e meia na residência oficial do Senado com Lula, Renan destacou que o ex-presidente não classificou o impeachment da presidente Dilma Rousseff - em tramitação no Senado - como um "golpe".
Segundo o peemedebista, Lula disse acreditar muito no Brasil, que o País é maior do que a crise, e o ex-presidente se mostrou disposto a colaborar com saídas. Na entrevista, Renan afirmou ter reforçado a Lula que, como presidente do Senado, atuará de forma "inafastável" com isenção durante a tramitação do processo - Confere lá èInintendível este “inafastável”, mas o perguntável é: Quando Lula disse a Renan que não classifica o impeachment da presidente Dilma Rousseff - em tramitação no Senado - como um “golpe” e quer colaborara com “saídas”, você acha que ele quis dizer exatamente o que?:
1.”Companheiro Renan, pra mim a companheira presidenta já está saível”
2.”Companheiro Renan, diga logo qual o pixuleco pra que eu possa apoiar o “tchau querida!”
3.”Companheiro Renan, pra eu ser presidente, seja já ou em 2018, engulo qualquer coisa, até o seu inafastável”
4.”Companheiro Renan, quer comprar um sítio, que não é meu, em Atibaia? É pexinxável”
5.Todas as respostas acima.
6.Nenhuma das opções acima. Lula é o homem mais honesto que existe esse blog só tem coxinhas.
7.Não entendi. Dá pra repetir?

SOCORRO! - Eduardo Cunha poderá assumir a Presidência da República em pelo menos quatro oportunidades até o fim do ano, caso a abertura do impeachment de Dilma Rousseff seja aprovada pelo Senado nas próximas semanas e Michel Temer viaje para o exterior para compromissos diplomáticos. A primeira vez seria logo em junho, quando deve ocorrer a Cúpula do Mercosul, em Assunção.
Em setembro, Temer teria outros dois compromissos: a Cúpula do G-20, na China, e a Assembleia Geral da ONU, em Nova York — um evento que dificilmente Temer perderia, já que é o presidente brasileiro que tradicionalmente faz a abertura da reunião. No mês seguinte, Cunha também assumiria, já que Temer teria que viajar para a Cúpula dos Brics, na Índia. É a escalada de Eduardo Underwood Cunha a todo vapor. CONFERE LÁ
No mais: O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), nomeou a mulher Carolina de Oliveira Pereira Pimentel para o cargo de secretária de estado de trabalho e desenvolvimento social.  A decisão saiu publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial do Estado. Pimentel e a mulher são investigados pela Operação Acrônimo que apura esquema de corrupção envolvendo o BNDES na época em que o petista comandou o ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio no governo Dilma. Com a nomeação da mulher, Pimentel garante a Carolina foro privilegiado. CONFERE LÁ
Nota de rodapé - Ao nomear Carolina secretária, o governador Fernando Pimentel vai muito além do nepotismo. Ele está obstruindo a Justiça, assim como Dilma tentou fazer com Lula. Alguém precisa ir aos tribunais superiores contra essa vergonha. Site O Antagonista quinta/28

Xô!
  
Claudio Paiva/O Globo
Dilma Rousseff não enfrentou tempo fácil na entrevista com a bam-bam-bam da CNN, Christiane Amanpour, gravada hoje [quinta, 27] e que vai ao ar na quinta-feira. Uma amostra da conversa, divulgada no Twitter da repórter, mostra a presidente contra a parede. A pergunta, por si, é um cruzado de direita:
Não há jeito fácil de fazer a pergunta: a senhora foi considerada uma das piores líderes do mundo, sua popularidade hoje está abaixo de 10% – e isso é muito, muito baixo –, o impeachment passou no Congresso por uma maioria ampla que surpreendeu até mesmo seus apoiadores, você não parece ter muitos amigos no Congresso. Você acha que vai sobreviver ao impeachment no Senado?”
Dilma ensaia uma resposta dizendo que popularidade não é razão para impeachment e que os líderes do processo na Câmara têm diversas acusações de corrupção, ao que é cortada: “Eu entendo o que você está dizendo, mas você acha que vai sobreviver?”. Ao que parece, o clima entre a imprensa internacional não está tão favorável quanto o governo tenta fazer crer. CONFERE