*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Nem coxinha e nem mortadela, somos todos “bananeiros”

Pacto do Clima na ONU... Diz que a temperatura subiu dois graus no mundo. No mundo, porque no Brasil subiu uns 20 graus. A chapa da Dilma tá esquentando... e a Granda Chefa Toura Impichada em NY [insiste]: The golpe is on the table!José Simão/Folha

   
Apelou1 - "Está em curso no Brasil um golpe", disse a presidente Dilma Rousseff, nesta sexta-feira (22/4), a jornalistas em Nova York, ressaltando que quer que o Mercosul e a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) avaliem o processo. CONFERE
Apelou2 - Dilma também falou sobre a hipótese de que seu mandato seja encurtado e haja eleições presidenciais ainda neste ano, como defende uma ala dentro do governo e no PT: "Não sou contra eleições de maneira alguma. Mas uma coisa é eleição direta com voto secreto das pessoas e o povo brasileiro participando. Agora, tem que ser me dado o direito de me defender. Eu não sou uma pessoa apegada a cargo. Não acuso ninguém que propõe eleição direta de golpista. Isso é outra discussão. Eu quero defender o meu mandato. Devo isso aos meus 54 milhões de eleitores" CONFERE DE NOVO – Lá pelo final dos anos 60 o guru, babulina, Jorge Ben, profetizava:
Olha a banana, olha o bananeiro...
O mundo é bom comigo até demais
Pois vendendo bananas;
ninguém diz prá mim,
vai trabalhar vagabundo.
Mãe, mãe, mãe; eu vendo banana mãe...
Mãe mas eu sou honrado mãe
Versos da música “Vendedor de Bananas” de Jorge Ben... Jor
Aliás e a propósito: “O cidadão é obrigado a viver em duas realidades. Vai para a rua pedir a saída de Dilma Rousseff e descobre que marchou com um cordão que blinda Eduardo Cunha. Vê que a ciclovia de São Conrado desabou, matando duas pessoas, e descobre que a obra ficou com a empreiteira da família do secretário de Turismo da cidade. Custou R$ 45 milhões, dez a mais do que o previsto, e teve oito aditivos. Rapidamente, o cidadão foi da oitava economia do mundo, sede das Olimpíadas, para a Terra dos Papagaios, uma república de bananas” – Trecho da crônicas “A Republica das Bananas” de Elio Gaspari/O Globo  - CONFERE

Lá, em Caracas — O governo do presidente Nicolás Maduro anunciou um racionamento no fornecimento de energia elétrica nos 10 estados mais populosos e industrializados do país, incluindo a região de Caracas. O país enfrenta uma grave crise no sistema energético, que corre o risco de entrar em colapso frente à forte seca que atinge a maior central hidroelétrica da Venezuela.
“Não houve consciência das pessoas na economia residencial, motivo pelo qual será necessário aplicar um plano de administração da distribuição sobre o qual darei os detalhes nos próximos quatro dias” anunciou o ministro de Energia Elétrica, Luis Motta Domínguez. CONFERE LÁ
Cá, em Rio - Um dívida de cerca de R$ 15 milhões levou a Light a cortar o fornecimento de energia elétrica para três unidades da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Às escuras desde segunda-feira, a Escola de Música e o Observatório do Valongo, ambos no Centro, e o prédio da Editora da UFRJ, no campus da Praia Vermelha, na Urca, passaram os últimos dias de portas fechadas. Foram suspensas todas as aulas e atividades de pesquisa. Funcionários, com exceção das equipes de segurança, receberam dispensa do serviço. De acordo com a reitoria, a decisão da concessionária pegou toda a comunidade acadêmica de surpresa, já que o pagamento das contas atrasadas estava sendo negociado... CONFERE LÁ
Alhures, em Sampa: O ator José de Abreu protagonizou uma discussão política na noite da última sexta-feira em um restaurante paulistano. Declaradamente petista, Abreu foi reconhecido e provocado por um casal de frequentadores do local, ao que respondeu com uma cusparada no rosto de cada um. CUSPA NA ÍNTEGRA èCuspite!, ops!, Caspite! Semana passada foi o deputado Jean Wyllys que cusparou o Bolsanaro e agora o Zé. Será uma nova tendência? Um estilo, digamos, mais sofisticado adotada pelos militantes petistas da ala dos “mais cultos”? Algo do tipo “Cuspi-lo por que qui-lo”, numa referência ao “Fi-lo por qui-lo” do Jânio Rousseff que, respeitando as devidas distâncias culturais, no quesito trapalhadas se assemelha muito a Dilma Quadros. Não sei. Melhor aguardar outras ações pra entender melhor este novo movimento da cusparada ideológica.
  

Já cuspistes em alguém hoje? Nãããã! Pois se queres ser um cidadão digno desta verde&amarela democracia, e acima de tudo estar bem em teus perfis twitterfaces, apressa-te em fazê-lo. Ahhhh! Não tens ninguém em especial pra praticares? Cuspa no filho do vizinho... tens grandes chances de tua culpa ser bem menor. Inspira-te nos trechos, abaixo, do poema “Versos íntimos” de Augusto dos Anjos:
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!..
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Ó, a parte do ”Apedreja...” e a do “Escarra...”, tu esquece... pelo menos por enquanto. 

Nota triste: O Kid Abelha anunciou na noite de sexta-feira (22) o fim da banda após mais de três décadas de carreira. Formada por Paula Toller, George Israel e Bruno Fortunato, o grupo criou hits como “Como eu quero”, “Fixação”, “Lágrimas e Chuva”, “Nada sei” e "Pintura íntima". Formado nos anos 1980, o Kid Abelha gravou 16 discos. “Optamos por um soft-ending, um final suave, evitando o sensacionalismo, com a convicção de que nossa trajetória vitoriosa sempre se deveu ao entusiasmo e dedicação sempre renovados a cada disco, cada turnê... A vontade de experimentar outras formas de criar e o desgaste natural de tanto tempo juntos nos levaram a essa decisão” informou o Kid Abelha em sua página no Facebook. LEIA NA ÍNTEGRA èFazer o que? Vão-se os anéis, mas fica a Paula Toller que, cá pra nós, seja solo, acompanhada ou fazendo um soft-ending, é ótima... artista, né não? É como diria minha vó, Da Elizabeth, a primeira e única, pelo menos por parte de mãe: Meu filho, em tempos de soft-ending, minha toller primeiro.