“O golpe à imagem do Brasil é a corrupção na
Petrobras. Um golpe à imagem do Brasil é um presidente que não cumpre a lei. Um
golpe contra o Brasil é a crise econômica que está sendo provocada por este
governo inepto e corrupto, isso sim é um golpe contra o Brasil. E quem está
pagando? Os brasileiros. A origem deste comportamento irresponsável da
presidenta Dilma Rousseff...” senador Aloysio Nunes em entrevista ao El País, sexta
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Flagrante do exato momento em que o molusco e sua
criação
iniciavam o processo de naufrágio da petroleira
brasileira
A mão que embala o
berço rouba o nosso bolso(2) - A Petrobras é alvo de denúncia no
Ministério Público do Trabalho do Rio em razão do plano de demissão voluntária
de 12 mil trabalhadores. A
denúncia questiona os riscos gerados à operação das atividades petrolíferas da
empresa com a saída de funcionários efetivos e o aumento da terceirização das
atividades-fim da estatal. Anunciadas no início do mês, as demissões integram o
enxugamento da estrutura administrativa da empresa...
"Não há dúvida de
que as demissões comprometem a segurança das atividades, sobretudo nas áreas
operacionais. A terceirização já está em curso. Nas plataformas afretadas a
tripulação é estrangeira, por exemplo. Isso deve piorar. Um PDV desse porte não
pode ocorrer sem negociação", avalia o diretor da Federação Única dos
Petroleiros (FUP), José Maria Rangel. Leia
na íntegra
Notas de rodapé:
(1) – O titulo deste post é uma colagem da famosa frase de Carlos Drummond
de Andrade na poesia “No Meio do Caminho”, que reza: No meio do caminho tinha uma pedra; tinha uma pedra no meio do
caminho...
(2) - Em verdade vos digo: a frase correta é: “A mão que embala o berço governa o mundo” de Abraham Lincoln, mas trocamos
“governa o mundo” por “rouba o nosso
bolso”, pois faz mais sentido à realidade do limitado mundinho em que
vivemos.
Magoou - A
cerimônia de comemoração aos 25 anos do Mercosul começou nesta segunda-feira
com um mal-estar entre a delegação brasileira e o presidente do Parlasul, o
argentino Jorge Taiana. Compondo uma delegação de catorze representantes ao
evento, realizado no Uruguai, os parlamentares brasileiros foram posicionados
nas últimas cadeiras, atrás mesmo dos assessores técnicos das demais
delegações... O lugar reservado à delegação foi visto como uma retaliação por
parte do presidente do Parlasul, que nos últimos dias classificou o processo de
impeachment da presidente Dilma Rousseff como um "golpe parlamentar",
comparando-o à destituição de Fernando Lugo, ex-presidente do Paraguai, e ainda
afirmou que a ação é um esforço da direita para desestabilizar o governo e
evitar o retorno de Lula à Presidência em 2018. CONFERE
Pesquisa1 -
Pesquisa Ibope realizada de 14 a 18 de abril mostra que 62% dos entrevistados
preferem novas eleições presidenciais. Foram ouvidas 2.022 pessoas em 142
municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para
menos. Segundo os entrevistados, a melhor forma de superar o momento de crise
política seria:
62% - Dilma e Michel
Temer saírem do governo e ocorrerem novas eleições para presidente
25% - Dilma continuar seu mandato com um novo pacto entre governo e oposição
08% - Dilma sofrer impeachment e o vice-presidente Michel Temer assumir a
presidência
03% - Não sabe/não respondeu
02% - Nenhuma dessas/outra
O Ibope também perguntou com qual das frases o entrevistado
está mais de acordo:
40% - A democracia é
preferível a qualquer outra forma de governo
34% - Para as pessoas em geral, dá na mesma se um regime é democrático ou não
15% -
Em algumas circunstâncias, um governo autoritário pode ser preferível a um
governo democrático
11% - Não sabe/não respondeu
Pesquisa2 - Ninguém
se salva: 65% dos eleitores rejeitam Lula. É o resultado da mais recente
pesquisa do Ibope, citada por José Roberto de Toledo, do Estadão. Os
adversários de Lula não podem comemorar: Aécio Neves e Geraldo Alckmin são
rejeitados por 53% dos eleitores; José Serra, por 54%; Marina Silva, por 46%. Apesar
disso, 62% dos brasileiros querem eleger já um novo presidente. Uma
impossibilidade, de acordo com a lei. O Congresso Nacional terá dois anos para
mudar a lei - Fonte “O Antagonista” - Enviado por
Cacau Quil