*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

segunda-feira, 30 de maio de 2016

"Questão de honra" tem que ser pra sempre

A Lava Jato passou a caminhar com suas próprias pernas. Ela se autonomizou e quem quer que seja, individual e coletivamente, não a deterá. A Lava Jato se vacinou contra interferências à sua continuidade. Tornou-se, portanto, um patrimônio objetivo do povo. Ela se tornou uma questão de honra nacionalAyres Britto Ex-presidente do Supremo Tribunal Federal

Brasil futuro - Se o teto para o crescimento dos gastos públicos proposto pelo governo Michel Temer for aprovado pelo Congresso Nacional, as contas públicas só devem começar a registrar superávit no último ano de mandato do próximo presidente da República... Projeções feitas pelo especialista em finanças públicas Rodrigo Orair, do Ipea, apontam que os gastos do governo podem cair quatro pontos porcentuais em dez anos, passando de 19,8% do PIB este ano para 15,8% em 2026. As simulações, que usam como parâmetro a média de estimativas dos analistas do mercado financeiro para crescimento da economia e inflação, sugerem que somente em 2026 o superávit primário chegaria a um patamar mais confortável, de 2,2% do PIB. CONFERE LÁ
Pesquisa Q&M – “Em 1941, o Brasil tinha pouco mais de 40 milhões de habitantes – e 56% deles eram analfabetos. Quase 70% da população vivia em áreas rurais, e praticamente metade das exportações do País restringia-se a produtos agrícolas – o café respondia, então, por um terço de todas as vendas ao exterior... e perto de um terço das pessoas de 7 a 14 anos estava fora da escola. Nada que diminuísse o otimismo de Stefan Zweig - escritor austríaco que nesta época vivia no Brasil fugindo do Nazismo – que encasquetou que o Brasil, aquele país pobre, pouco industrializado e analfabeto de 1941 – e que vivia sob uma ditadura - seria o país do futuro” e escreveu e lançou o livro “Brasil, País do Futuro”. O livro “que deu ao Brasil um sobre nome” virou um mantra do otimismo décadas afora. Já se vão 75 anos. De lá pra cá algumas coisas, claro, mudaram, mas o futuro ainda não chegou. Segundo o Ipea tá previsto pra que daqui a mais uns dez anos ele - o futuro – se faça “presente”. Pena, pois não sei se vou tá por aqui pra conferir... mas cá pra nós, prefiro assim, pois vai que lá chegando adiem por mais tempo esse futuro?   - Fonte de pesquisa economia.ig.com.br

A senhora fala que o programa de Temer não passou pelas urnas. Mas a senhora também falou uma coisa na campanha e fez outra depois de eleita.
-Quando é que o pessoal percebeu que tinha uma crise no Brasil, hein? A coisa mais difícil foi descobrir que tinha uma crise no Brasil.
Na eleição, todo mundo tinha percebido, menos a senhora?
-Me mostra a oposição falando que tinha crise no Brasil! Ninguém sabia que o preço do petróleo ia cair, que a China ia fazer uma aterrissagem bastante forte, que ia ter a pior seca no Sudeste.
A senhora diz então que não deu uma guinada de 180º, como até seus aliados afirmam?
Eu vinha numa política anticíclica e acabou a política anticíclica. A guinada é essa. Agora, isso não significa que não possamos ter errado nisso e naquilo. Porque senão fica assim “não errei em nada”. Não é isso.
Errou em quê?
-Ah, sei lá. Como é que eu vou falar da situação depois?
Na escolha do candidato a vice-presidente?
Trecho da hilária entrevista de Dilma Rousseff à Folha de São PauloConfira na íntegra

“Tempo bom. Tempo de bonde;
do bonde do bem, daquele tempo”
Antonio de Pádua

Bondes trafegando no centro de São Paulo na década de 60
Foto Estadão