“A Lava Jato passou a caminhar com suas próprias pernas.
Ela se autonomizou e quem quer que seja, individual e coletivamente, não a
deterá. A Lava Jato se vacinou contra interferências à sua continuidade.
Tornou-se, portanto, um patrimônio objetivo do povo. Ela se tornou uma questão
de honra nacional” Ayres Britto Ex-presidente do Supremo Tribunal Federal
Brasil futuro - Se
o teto para o crescimento dos gastos públicos proposto pelo governo Michel
Temer for aprovado pelo Congresso Nacional, as contas públicas só devem começar
a registrar superávit no último ano de mandato do próximo presidente da
República... Projeções feitas pelo especialista em finanças públicas Rodrigo
Orair, do Ipea, apontam que os gastos do governo podem cair quatro pontos
porcentuais em dez anos, passando de
19,8% do PIB este ano para 15,8% em 2026.
As simulações, que usam como parâmetro a média de estimativas dos analistas do
mercado financeiro para crescimento da economia e inflação, sugerem que somente
em 2026 o superávit primário chegaria a um patamar mais confortável, de 2,2% do
PIB. CONFERE
LÁ
Pesquisa Q&M – “Em 1941, o Brasil tinha pouco
mais de 40 milhões de habitantes – e 56% deles eram analfabetos. Quase 70% da
população vivia em áreas rurais, e praticamente metade das exportações do País
restringia-se a produtos agrícolas – o café respondia, então, por um terço de
todas as vendas ao exterior... e perto de um terço das pessoas de 7 a 14 anos
estava fora da escola. Nada que diminuísse o otimismo de Stefan Zweig - escritor
austríaco que nesta época vivia no Brasil fugindo do Nazismo – que encasquetou
que o Brasil, aquele país pobre, pouco industrializado e analfabeto de 1941 – e
que vivia sob uma ditadura - seria o país do futuro” e escreveu e lançou o
livro “Brasil, País do Futuro”. O livro “que deu ao Brasil um sobre nome” virou
um mantra do otimismo décadas afora. Já se vão 75 anos. De lá pra cá algumas
coisas, claro, mudaram, mas o futuro ainda não chegou. Segundo o Ipea tá
previsto pra que daqui a mais uns dez anos ele - o futuro – se faça “presente”.
Pena, pois não sei se vou tá por aqui pra conferir... mas cá pra nós, prefiro assim, pois vai que lá chegando adiem
por mais tempo esse futuro? - Fonte de pesquisa economia.ig.com.br
A senhora fala que o
programa de Temer não passou pelas urnas. Mas a senhora também falou uma coisa
na campanha e fez outra depois de eleita.
-Quando é que o pessoal percebeu que tinha uma crise no
Brasil, hein? A coisa mais difícil foi descobrir que tinha uma crise no Brasil.
Na eleição, todo
mundo tinha percebido, menos a senhora?
-Me mostra a oposição falando que tinha crise no Brasil!
Ninguém sabia que o preço do petróleo ia cair, que a China ia fazer uma
aterrissagem bastante forte, que ia ter a pior seca no Sudeste.
A senhora diz então
que não deu uma guinada de 180º, como até seus aliados afirmam?
Eu vinha numa política anticíclica e acabou a política
anticíclica. A guinada é essa. Agora, isso não significa que não possamos ter
errado nisso e naquilo. Porque senão fica assim “não errei em nada”. Não é
isso.
Errou em quê?
-Ah, sei lá. Como é que eu vou falar da situação depois?
Na escolha do
candidato a vice-presidente?
Trecho da hilária
entrevista de Dilma Rousseff à Folha de São Paulo – Confira
na íntegra
“Tempo bom. Tempo de bonde;
do bonde do bem, daquele tempo”
Antonio de Pádua
Bondes trafegando no centro de São Paulo na década de
60
Foto Estadão
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