“Placa em Brasília: Sai de Baixo! Queda de Ministro. Piso
escorregadio! O ministério do Temer parece Matte Leão, já vem queimado!”
José
Simão/Folha
Tristan Tzara
foi um poeta romeno-judeu, que em 1916, em Zurique, na Suíça, iniciou o
movimento artístico e literário chamado Dadaísmo, com o intuito de chocar a
burguesia. É dele: “Eu redijo um
manifesto e não quero nada, eu digo portanto certas coisas e sou por princípios
contra manifestos (...). Eu redijo este manifesto para mostrar que é possível
fazer as ações opostas simultaneamente, numa única fresca respiração; sou
contra a ação pela contínua contradição, pela afirmação também, eu não sou nem
pró nem contra e não explico por que odeio o bom-senso”. èMas você, que deu azar de ler
este post, perguntará: Ô meu, que porra é essa? Calma! Explico:
Quarta-feira passada, na Folha de São, numa dúbia crônica,
intitulada “A autocrítica”, Delfim Neto refere-se ao mantra petista “É golpe", como sendo “pura alucinação
de cidadãos desesperados com a possibilidade de perderem o poder”. Deste
texto bipolar, pinçamos um trecho onde achamos que ele até que mandou bem.
Confira: “O fato concreto é que Dilma
Rousseff continua no Palácio da Alvorada, acompanhada de duas dezenas de
assessores de sua livre escolha, com a capacidade de ir e vir livremente, somada
às facilidades de transporte do primeiro mandatário da nação, com seu retrato
pendurado em todos os ministérios e com livre acesso à imprensa nacional e
internacional, tudo por conta do Tesouro Nacional, como deve ser. Se for
inocentada no Senado, voltará a ser entronizada na Presidência, como manda a
lei. Se isso for "golpe", minha querida avó era um "bonde
elétrico". Como em teoria das probabilidades sou um
"frequentista", sei que um evento de probabilidade zero não é
impossível, mas tal resultado, provavelmente, seria a volta do desgoverno”.
èE - já me adiantando as
perguntas tipo: “Faz sentido. O blog não afirma que ele ‘mandou bem?’”; “Não é
isso mesmo o que a gente pensa?”; “Ainda não entendi. O que que o tal Tzara tem
a ver?”; “Tô entendendo nada’” - sugiro: leia
o texto na íntegra, que você vai entender o porque da citação do Tzara.
Hã?... Impeachment?
- Quem espera sempre alcança? Depois de três anos, Eduardo Suplicy finalmente
conseguiu uma reunião com Dilma Rousseff para falar sobre a Renda Básica de
Cidadania. O encontro aconteceu no final na manhã desta quarta-feira, no
Palácio do Alvorada, na presença de Ricardo Berzoini.
Ele propôs à presidente afastada a formação de um grupo de
estudo para desenvolver as etapas necessária à implantação de seu projeto.
Segundo o petista, a equipe se voltará para as formas de financiamento necessárias
na para por o projeto em prática no futuro. CONFERE
LÁ
“Bela, recatada
e do lar”
Uma companheira acima
de qualquer suspeita - A mulher do deputado afastado Eduardo Cunha, Cláudia
Cruz, afirmou em depoimento à força-tarefa da Lava Jato em Curitiba que a
abertura de sua conta secreta no exterior foi sugerida pelo deputado e que ele
próprio autorizava os gastos em lojas de luxo. Claudia disse acreditar que os
recursos eram provenientes de atividades de Cunha no mercado financeiro e
empresarial e que nunca fez perguntas sobre a origem do dinheiro.
"A depoente nunca se interessou em perguntar a Eduardo
Cunha de onde era a origem do dinheiro utilizado no exterior... A depoente
nunca tomou conhecimento de nenhuma atividade empresarial desenvolvida por
Eduardo Cunha no exterior". Segundo Claudia, ela "perguntou a Eduardo
Cunha se poderia fazer aquisições de luxo e ele autorizava". Afirmou ainda
que quem levou os formulários para ela assinar, referentes à abertura da conta,
foi o marido, autor da sugestão da abertura. CONFERE
LÁ èXiii!
A volta pra casa deve ter sido difícil.
Responsável por elaborar duro ajuste fiscal nas contas
do Rio, o secretário estadual de Fazenda, Júlio Bueno, ganha na prática R$ 65
mil, quatro vezes o salário do cargo. Sua renda real supera o teto
constitucional do Estado. Engenheiro da Petrobras, ele recebe mensalmente R$ 49
mil pela estatal e R$ 16,6 mil pelo Estado –ambos valores brutos. O governo do
Rio, contudo, é o responsável pelos dois pagamentos, pois reembolsa a estatal e
quita o contracheque do secretário. CONFERE