*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Hã?

Placa em Brasília: Sai de Baixo! Queda de Ministro. Piso escorregadio! O ministério do Temer parece Matte Leão, já vem queimado!” José Simão/Folha

Tristan Tzara foi um poeta romeno-judeu, que em 1916, em Zurique, na Suíça, iniciou o movimento artístico e literário chamado Dadaísmo, com o intuito de chocar a burguesia. É dele: “Eu redijo um manifesto e não quero nada, eu digo portanto certas coisas e sou por princípios contra manifestos (...). Eu redijo este manifesto para mostrar que é possível fazer as ações opostas simultaneamente, numa única fresca respiração; sou contra a ação pela contínua contradição, pela afirmação também, eu não sou nem pró nem contra e não explico por que odeio o bom-senso”. èMas você, que deu azar de ler este post, perguntará: Ô meu, que porra é essa? Calma! Explico:
Quarta-feira passada, na Folha de São, numa dúbia crônica, intitulada “A autocrítica”, Delfim Neto refere-se ao mantra petista “É golpe", como sendo “pura alucinação de cidadãos desesperados com a possibilidade de perderem o poder”. Deste texto bipolar, pinçamos um trecho onde achamos que ele até que mandou bem. Confira: “O fato concreto é que Dilma Rousseff continua no Palácio da Alvorada, acompanhada de duas dezenas de assessores de sua livre escolha, com a capacidade de ir e vir livremente, somada às facilidades de transporte do primeiro mandatário da nação, com seu retrato pendurado em todos os ministérios e com livre acesso à imprensa nacional e internacional, tudo por conta do Tesouro Nacional, como deve ser. Se for inocentada no Senado, voltará a ser entronizada na Presidência, como manda a lei. Se isso for "golpe", minha querida avó era um "bonde elétrico". Como em teoria das probabilidades sou um "frequentista", sei que um evento de probabilidade zero não é impossível, mas tal resultado, provavelmente, seria a volta do desgoverno”. èE - já me adiantando as perguntas tipo: “Faz sentido. O blog não afirma que ele ‘mandou bem?’”; “Não é isso mesmo o que a gente pensa?”; “Ainda não entendi. O que que o tal Tzara tem a ver?”; “Tô entendendo nada’” - sugiro: leia o texto na íntegra, que você vai entender o porque da citação do Tzara.

Hã?... Impeachment? - Quem espera sempre alcança? Depois de três anos, Eduardo Suplicy finalmente conseguiu uma reunião com Dilma Rousseff para falar sobre a Renda Básica de Cidadania. O encontro aconteceu no final na manhã desta quarta-feira, no Palácio do Alvorada, na presença de Ricardo Berzoini.
Ele propôs à presidente afastada a formação de um grupo de estudo para desenvolver as etapas necessária à implantação de seu projeto. Segundo o petista, a equipe se voltará para as formas de financiamento necessárias na para por o projeto em prática no futuro. CONFERE LÁ

“Bela, recatada e do lar”


Uma companheira acima de qualquer suspeita - A mulher do deputado afastado Eduardo Cunha, Cláudia Cruz, afirmou em depoimento à força-tarefa da Lava Jato em Curitiba que a abertura de sua conta secreta no exterior foi sugerida pelo deputado e que ele próprio autorizava os gastos em lojas de luxo. Claudia disse acreditar que os recursos eram provenientes de atividades de Cunha no mercado financeiro e empresarial e que nunca fez perguntas sobre a origem do dinheiro.
"A depoente nunca se interessou em perguntar a Eduardo Cunha de onde era a origem do dinheiro utilizado no exterior... A depoente nunca tomou conhecimento de nenhuma atividade empresarial desenvolvida por Eduardo Cunha no exterior". Segundo Claudia, ela "perguntou a Eduardo Cunha se poderia fazer aquisições de luxo e ele autorizava". Afirmou ainda que quem levou os formulários para ela assinar, referentes à abertura da conta, foi o marido, autor da sugestão da abertura. CONFERE LÁ èXiii! A volta pra casa deve ter sido difícil.  

Responsável por elaborar duro ajuste fiscal nas contas do Rio, o secretário estadual de Fazenda, Júlio Bueno, ganha na prática R$ 65 mil, quatro vezes o salário do cargo. Sua renda real supera o teto constitucional do Estado. Engenheiro da Petrobras, ele recebe mensalmente R$ 49 mil pela estatal e R$ 16,6 mil pelo Estado –ambos valores brutos. O governo do Rio, contudo, é o responsável pelos dois pagamentos, pois reembolsa a estatal e quita o contracheque do secretário. CONFERE