*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

terça-feira, 26 de julho de 2016

Fiascos olímpicos e outra bandalheiras mais

"Essa é uma oportunidade perdida. Não estamos nos apresentando bem. Com essa crise econômica e política, com todos esses escândalos, este não é o melhor momento para estar nos olhos do mundo" Eduardo Paes em entrevista ao jornal britânico "The Guardian" em 11 de Julho

Ninguém deve culpar a Olimpíada pela crise. O Jogos foram planejados e deixará como legado as arenas, um sistema novo de transporte e uma rede hoteleira preparada para mais eventos. Esses investimentos vão beneficiar a vida na cidade e vão gerar, sobretudo, orgulho. E orgulho é algo muito importante... Agora, a cidade está totalmente diferente. Há novas vias, novos BRTs, o metrô da Linha 4, mais hotéis. Vejo potencial para receber mais eventos. Eu espero que o carioca esteja satisfeito com o que foi feito, porque nós estamos ” Christophe Dubi  diretor-executivo do COI, o suíço CONFERE LÁ  
A poluição das águas do Rio de Janeiro é um dos principais alvos de críticas da imprensa nacional e internacional há muito tempo. O assunto, que parecia ter sido esquecido nas últimas semanas... [mas] a duas semanas dos Jogos Olímpicos volta a ser destaque. Na quinta-feira (21), o jornal norte-americano The Washington Post publicou reportagem com o título “A lagoa em frente ao Parque Olímpico do Rio é tão imunda que os peixes estão morrendo”. A matéria lembra que o governo brasileiro havia prometido limpar 80% da água de esgoto na Baía de Guanabara. Contudo, a meta não foi alcançada e parou nos 50%. O artigo ainda cita as lagoas Rodrigo de Freitas e a de Jacarepaguá. De acordo com o jornal estadunidense, o Brasil prometeu “jogos verdes por um planeta azul... em vez de disso, terá a “Olimpíada da sujeira”. CONFERE LÁ

  
#fiasco1 - O comitê olímpico da Austrália determinou que nenhum atleta do país entrasse hoje na Vila Olímpica. Os australianos protestam contra o que chamam de uma Vila suja, inacabada, com fiação exposta, água pingando do teto. O prédio reservado aos australianos, já com faixas com o nome do país, segue vazio. Na cerimônia de abertura da Vila, todas as perguntas de repórteres e correspondentes estrangeiros foram sobre as más condições das instalações.
"É natural que se tenha algum tipo de ajuste a fazer, mas nós vamos fazer os australianos se sentirem em casa aqui. Tô quase colocando um canguru aqui na frente, para pular na frente deles aqui", declarou o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. CONFERE LÁ
#fiasco2 - O comitê italiano contratou eletricistas, encanadores e pedreiros para concluir o acabamento dos alojamentos de sua equipe na Vila Olímpica. Segundo o chefe da delegação, Carlo Mornati, o que os atletas encontraram nos apartamentos era um "caos". Sem condições para se instalarem nos partamentos, todos foram direcionados para outro prédio no próprio condomínio Olímpico.
"Quero agradecer aos nossos atletas e equipe técnica que tiveram que enfrentar situações de emergência imprevisíveis. Peço a máxima compreensão e cooperação, especialmente até que os apartamentos estejam completos - disse Carlo Mornati, chefe da delegação italiana à imprensa italiana. Passe vergonha na íntegra
#fiasco3  A Folha publicou e o New York Times repercutiu: a equipe de futebol feminina da Suécia também desistiu de se hospedar na Vila Olímpica neste domingo. Mais vergonhoso: de acordo com o jornal, "as delegações dos Estados Unidos, Itália e Holanda pagaram por conta própria funcionários temporários que realizaram obras de acabamento em apartamentos da Vila. A equipes contrataram terceirizados para diferentes funções, desde colocação de lâmpadas, a ajustes de encanamento e trabalho de limpeza". Eduardo Paes e todos os responsáveis por esse absurdo são uns palhaços -- e nós somos o picadeiro. O Antagonista – CONFERE LÁ
#custodofiasco - A Vila Olímpica, fonte de reclamações das delegações da Austrália, Estados Unidos, Holanda e Itália, custou cinco vezes mais do que o previsto. Orçada inicialmente em R$ 51 milhões, o conjunto de 31 prédios residenciais, divididos em sete condomínios com 3604 apartamentos de dois, três e quatro quartos, acabou custando R$ 255 milhões. A Vila Olímpica está sendo feita por um consórcio formado por Carvalho Hosken e Odebrecht – empreiteira ligada ao PT e envolvida na Lava Jato – financiados pelo banco estatal Caixa Econômica Federal. CONFERE LÁ
No mais: "Teve alguns vazamentos, que às vezes acontecem em alguns apartamentos. Fora isso, eu não ouvi outro tipo de problema. Na área internacional as áreas comuns estão abrindo. O importante é frisar o seguinte: a partir do momento que tenhamos todos os atletas, tudo vai estar funcionando", garantiu a prefeita da Vila dos Atletas, a ex-jogadora de basquete Janeth Arcain.  #pitacoQ&M: A pergunta que não quer calar é: O que gabaritou, uma ex-jogadora de basquete, ao cargo de “prefeita da Vila dos Atletas”? Cartas para o movimento "O Sul é Meu País", aos cuidados da gaúcha Anidria Rocha.

"O Sul é Meu País" - A gaúcha Anidria Rocha, 46, administra 20 grupos de Whatsapp e acompanha centenas de outros. O requisito para fazer parte é simpatizar com a causa "O Sul é Meu País", que deseja separar Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul do Brasil. Moradora de São Jerônimo (a 70 km de Porto Alegre), a empresária lidera o movimento que organiza um plebiscito informal marcado para outubro, com 4.000 "urnas" nos três Estados.
A votação ocorrerá no dia 2 de outubro, simultaneamente às eleições municipais, das 8h às 17h. As urnas estarão a pelo menos cem metros dos colégios eleitorais. A cédula fará a pergunta: "Você quer que o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul formem um país independente?".
A meta é alcançar 1 milhão de pessoas, o equivalente a 5% dos eleitores do Sul. Voluntários irão bancar custos de urnas e cédulas. Segundo o promotor gaúcho Rodrigo Zilio, do gabinete eleitoral, a votação não tem legalidade, mas é permitida. Para ter algum valor, o plebiscito deveria seguir a lei 9.709, o que exigiria que fosse aprovado pelo Congresso e sob regulação da Justiça Eleitoral. CONFERE LÁ

A dama da lava jato

Em março de 2014, seu nome veio a público pela primeira vez quando foi presa ao tentar embarcar para a Itália com 200.000 euros escondidos na calcinha. Na ocasião, a doleira namorava um delegado da Polícia Civil de São Paulo, a quem acusa de ter feito a Denúncia anônima que lhe rendeu o flagrante, um par de algemas e sua primeira estada na cadeia.
Hoje, Nelma cumpre pena em prisão domiciliar em um apartamento de 500 metros quadrados em São Paulo avaliado em 6 milhões de reais, já confiscado pela Justiça. Com uma tornozeleira eletrônica presa na perna esquerda, passa o dia ouvindo música, lendo processos, trocando mensagens com advogados... e aguardando a homologação de sua delação premiada. Leia na íntegra  

SUÍÇA – Após ser flagrada batendo perna em lojas de grife pela Europa, fazendo aulas de tênis na Flórida e flanando pelas ruas a bordo de um Porsche Cayenne, Cláudia Cruz negou que tenha se casado com Eduardo Cunha por olho grande. “O que me encantou nele foi o sorriso franco, o gingado bem brasileiro e a doçura no olhar”, declarou. “Sem falar na barriga tanquinho.”
Especialistas confirmam a versão. “Basta ver as fotos de quando Cláudia apresentava programas de jornalismo na Globo para constatar que o olho grande veio depois do casamento”, elucidou Ivo Pitanguy. by iPiauiHerald/Estadão