*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

segunda-feira, 25 de julho de 2016

“Gestos”

Quero acabar logo com essa agonia
Dilma, em desabafo a Renan Calheiros

sobre o processo de impeachment, segundo a revista Veja desta semana
  

Foi um sonho medonho
Desses que, às vezes, a gente sonha
E baba na fronha e se urina toda e quer sufocar.
Vinha nego humilhado,
Vinha morto-vivo, vinha flagelado.
De tudo que é lado...
Foi um sonho medonho,
Desses que, às vezes,
A gente sonha e baba na fronha
E se urina toda e já não tem paz.

Trechos dos versos da música “Não sonho mais” de  e Chico Buarque

Lutando pra (sobre)viver - Há pouco mais de dois anos, o policial federal Marcus Vinícius da Silva Dantas não pensou duas vezes ao ter um pedido de fornecimento de um remédio negado por uma juíza de Brasília: foi ao fórum e só saiu de lá após conseguir falar direta­mente com a magistrada. A insistência deu resultado: ela reviu a decisão, e ele conseguiu retomar o tratamento:
“É o que eu sempre digo: existe, sim, pena de morte no Brasil. E ela acontece quando um juiz nega um medicamento a uma pessoa que precisa dele para vi­ver. Criei um grupo com pessoas que têm a mesma doença que eu, atual­mente com 200 membros. Cinco já morreram porque o remédio não che­gou em tempo hábil.” - O medicamento que Marcus Vinícius precisa é para tratar uma síndrome chamada Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN), que provoca a destruição de células sanguíneas e custa R$ 25 mil - CONFERE LÁ

Queda de braço - O governo sabe que sua lua de mel com as centrais sindicais tem prazo de validade. Prenuncia-se um debate do mudo com o surdo em torno da reforma trabalhista. O Planalto ainda não disse o que quer e as centrais ainda não sinalizaram o que podem negociar.
Há algo de teatral nas promessas reformistas do governo, pois ele não diz uma só palavra a respeito do Sistema S. Trata-se de um avanço de uns 5% sobre as folhas de pagamento, que nasceu durante o Estado Novo e, em 2014, arrecadou R$ 31 bilhões. O ministro Joaquim Levy tentou mexer nessa caixa preta e o presidente da Federação das Industrias de São Paulo, doutor Paulo Skaf, disse que os empresários iriam "à guerra" para defendê-la.
Na semana passada, a Fiesp, madrinha do famoso pato amarelo que enfeitava as manifestações contra Dilma Rousseff, perdeu um de seus 86 diretores. O empresário Laodse de Abreu Duarte foi exposto como o maior devedor da União, com um espeto de R$ 6,9 bilhões. Elio Gaspari/Folha domingo(24) #pitacoQ&M: Nunca neste país o governo ganhou “uma” dos sindicatos e, claro, não será agora.

“Gestus”
 - pra começar bem a semana -
  
Vídeo postado pelo parceiro, no twitter, Marcelo Caffe
- enviado por Foca Veiga –