"Imaginei que cinco dias na cadeia eram o inferno, mas
hoje tenho certeza de que foi só o purgatório. O inferno é o que vivo hoje"
Luciane
Hoepers, presa por corrupção, lavagem de dinheiro, crime contra o mercado
financeiro e formação de quadrilha - Reprodução/Facebook/VEJA
Lula, o inexplicável
- Esgotou-se o prazo dado pelo MPF para que Lula esclarecesse o armazenamento
irregular, num cofre do Banco do Brasil, das centenas de peças de ouro, jóias e
obras de arte recebidas de chefes de Estado e delegações estrangeiras quando
era presidente da República. O acervo pertence ao Estado, mas Lula se apropriou
de tudo e escondeu num cofre registrado em nome de Marisa Letícia e Fábio Luis
Lula da Silva. De fato, não há o que explicar. CONFERE LÁ
Pasme: Além do
crucifixo esculpido pelo arquiteto mineiro da arte barroca, outros 133
itens (incluindo joias e obras de arte) fazem parte de um acervo da Presidência
da República que estava em um cofre de Lula no Banco do Brasil. De acordo com o
Instituto do ex-presidente, Lula teria recebido os presentes de outros
governantes enquanto estava no cargo. São 23 caixas que estão lacradas desde
janeiro de 2011 – mês em que Lula saiu da presidência.
A descoberta foi comunicada pela PF ao juiz federal Sergio
Moro em relatório que inclui fotos. Entre os itens encontrados no cofre está um
crucifixo barroco. De acordo com informação da coluna Radar, a obra esculpida
por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, desapareceu do Planalto depois da
mudança de Lula. CONFERE
LÁ
Aliás... O
Ministério Público Federal no Distrito Federal apresentou nesta quinta-feira
denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-senador
Delcídio do Amaral, o pecuarista José Carlos Bumlai, o banqueiro André Esteves
e outras três pessoas sob a acusação de interferir para atrapalhar as
investigações da Operação Lava Jato. O processo corre em sigilo. CONFERE
LÁ
Leiloa tudo! - Após
o leilão da distribuidora de energia que atende consumidores de Goiás
(Celg-D), marcado para agosto, o governo deve promover a concessão das
distribuidoras de energia de Alagoas (Ceal) e do Piauí (Cepisa), afirmou em entrevista
ao G1 o ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho. Segundo
ele, as distribuidoras de Alagoas e Piauí são as “menos complicadas”. O governo
também pretende conceder à iniciativa privada as distribuidoras que atendem
Acre, Rondônia e Roraima.
Essas empresas de distribuição são atualmente controladas pela estatal
Eletrobras, que enfrenta prejuízos bilionários desde 2012. CONFERE
LÁ – Q&M: Já que as distribuidoras de Alagoas e
Piauí são as “menos complicadas”, porque não aproveitar e leiloar, juntos,
estes estados também? Vai que alguém se interesse!?
O lenço que não
quer calar
Não está fácil a vida de Gleisi Helena Hoffmann. A
senadora resolveu atacar de analista de pesquisas e colocou em dúvida a
credibilidade de levantamento do DataFolha, o mesmo que os petistas
consideravam o melhor do planeta quando atribuía índices de aprovação
elevadíssimos para Lula e para a afastada Dilma Rousseff... “Inacreditável a pesquisa Datafolha
publicada neste domingo. Como num passe de mágica houve inversão de resultados
apurados há mais ou menos um mês por um outro prestigiado instituto de pesquisa,
CNT/MDA. O presidente interino, Michel Temer, passou a ser bem avaliado, com
preferência sobre Dilma; apenas 3% da população quer eleições diretas, contra
60% que as queriam fazem trinta dias; e o otimismo do brasileiro em relação à
economia do país voltou. Aliás, fazia algum tempo que o Datafolha não publicava
pesquisa. Também voltou!”, escreveu Gleisi em um de seus artigos
bestialógicos que costuma produzir semanalmente.
A hilaridade provocada pelo “non sense” desse artigo só é
menor que a provocada pela descoberta que Gleisi visitou, no final de semana,
um assentamento do MST envergando uma echarpe da grife francesa Louis Vuitton.
Um item de alto luxo que custa R$ 2.380,00, segundo o catálogo da LV... Entre
os adversários da senadora surgiu a hipótese de que o fascínio de Gleisi por
essa grife, e sua total falta de noção, estaria por trás de uma iniciativa mais
que bizarra: propor a criação do “Assentamento Louis Vuitton”... Gleisi veria
Louis Vuitton como um “revolucionário”, que há 162 anos vem roubando dos ricos
(e os novos ricos, como a senadora), minando o capitalismo por dentro, ao impor
preços escorchantes por produtos comuns de consumo acrescidos de uma grife. CONFERE
LÁ