“Uma lógica repetida por investigadores da
Lava-Jato sobre a Odebrecht tem deixado arrepiado quem participa das
negociações da delação da empreiteira. É complicado o argumento de que não se
pode deixar falir uma empresa que era uma organização criminosa apenas porque ela
gera empregos. Então, uma milícia, só porque gera empregos, não pode falir?"
Lauro
Jardim/O Globo domingo(12)
Em uma coluna no site da Bloomberg,
o professor de economia da George Mason University Tyler Cowen afirma que “O
Brasil ainda é o país do futuro”. Ele explica como o ditado é comum há décadas
e, mesmo com adversidades, não deixa de ser aplicado ao país. Cowen diz que o
Brasil é um país grande, dinâmico e muito diverso... Em relação a outros países
com suas dimensões, apenas os EUA seriam uma exceção, com China, Índia e Rússia
também enfrentando diversos problemas. Já a diversidade é apontada como
positiva em diversos aspectos da vida brasileira, mas, como indica uma pesquisa
citada, se traduz em altos níveis de desconfiança. “A corrida entre dinamismo e
caos vem acontecendo há bastante tempo, com nenhum dos dois ganhando”, escreve....
Mas, apesar de tudo, o autor diz que gosta de visitar o Brasil, mesmo já tendo
sido vítima de situações violentas aqui. Ele conclui afirmando que “na verdade
é um grande feito permanecer sendo ‘o país do futuro’ por tanto tempo” - CONFERE
LÁ
Hoje com 57 anos, o empresário mineiro Omar
Peres recebeu ainda menino um tesouro de presente do pai, o
ex-lateral-direito da seleção brasileira Sylvio Hoffmann: a camiseta com a qual
ele jogou a Copa do Mundo de 1934, na Itália. O menino Omar a guardou com
carinho por toda a vida. Dezesseis anos atrás, resolveu doá-la ao Museu da
seleção brasileira, que fica na sede da CBF, na Barra da Tijuca. Na última
terça-feira, o sonho de vê-la exposta ao público ruiu: Peres foi informado de
que a camiseta havia sido comida pelas traças. A CBF informou que a camisa foi
doada "quando ainda não havia condições adequadas para o armazenamento de
materiais". CONFERE
LÁ
Comentário de rodapé:
Se esse tal “futuro” que não chega nunca ao país – corroborado pela afirmação
do professor George Mason: “Na verdade é
um grande feito permanecer sendo ‘o país do futuro’ por tanto tempo”; pelo
jeito o país também não cuida do seu passado, conforme vimos no post acima e como
vemos e revemos no dia a dia das “nossas histórias”. Quer um exemplo mais
cruel? A Vila Do Pan2017 – clique
aqui e confira a quantas anda/desanda a Vila. Com essa “mobilidade” concluo
que o Brasil emperrou e tá parado no tempo, pois o “passado” desfaz-se e o
“futuro” esvai-se. Ou é só uma questão de “relatividade”?
Aliás e despropósito: Sem dinheiro para manter os
funcionários responsáveis pela segurança e preservação dos sítios
arqueológicos, o Parque Nacional da Serra da Capivara, em São Raimundo
Nonato, Sul do Piauí, está abandonado. A afirmação é da arqueóloga Niéde
Guidon, que administra o local desde a década de 1970. Ela contou ainda que
todos os funcionários estão de aviso prévio porque não há mais dinheiro para
mantê-los. Leia
na íntegra
Premiando o crime - A Odebrecht, que já pensou em
fechar sua delação premiada em setembro, agora mira em novembro como data
provável. O que será detalhado na delação já está praticamente fechado nas
negociações entre advogados e procuradores. Agora, começa a redação dos termos
jurídicos, dezenas de depoimentos, discussão das penas — um trabalho insano,
conforme o desabafo de um advogado do grupo. Há ainda um entrave não
solucionado: a Odebrecht quer que o acordo com Curitiba seja obrigatoriamente
estendido aos órgãos governamentais em Brasília.
A expectativa da PGR é que comece
nesta semana a mais trabalhosa das etapas da delação da Odebrecht: a discussão
sobre a premiação. Mais do que o valor a ser ressarcido, os procuradores
esperam que haja dificuldade em se chegar a um acordo sobre o tempo que Marcelo
Odebrecht e outros graúdos passarão no regime fechado. Lauro Jardim/O
Globo domingo(12) – Segundo o Aurélio:
“Premiação” - 1. Dar prêmio ou galardão a; laurear, galardoar, 2. Pagar,
recompensar; remunerar... Cá pra nós, os caras meteram a mão na nossa grana, e
ainda vão discutir e exigir “premiação”?
Aliás... Chegou a R$ 6 bilhões o calote da Venezuela
de Nicolas Maduro a empresas brasileiras. Ancelmo Gois/O Globo domingo(12)
Recentemente, o Uber criou um
pacote para quem trabalha em Manhattan (NY), onde sai mais em conta andar de
carro do que de transporte público. O serviço é similar ao UberPool, que também
existe no Brasil, no qual o passageiro aceita dividir o carro com outras
pessoas que fazem trajetos parecidos, pagando menos na corrida.
A diferença é que esse Pool
especial funciona com uma espécie de “Bilhete Único”, ou seja, o usuário
adquire um cartão de US$ 79 e tem direito, durante um mês, a fazer quantas
corridas quiser – no horário de pico e dentro de Manhattan.
A promoção vale de segunda a
sexta, das 7h às 10h e das 17h às 20h. Para quem usa o serviço para ir e voltar
do trabalho, todos os dias úteis, cada viagem sai por US$ 2. Já o mesmo trajeto
de metrô (para quem tem o cartão mensal do metrô nova iorquino) fica em US$
2,65. Isto é, ir de Uber sai 25% mais barato. CONFERE
LÁ