*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Bandidos no pódio

Uma lógica repetida por investigadores da Lava-Jato sobre a Odebrecht tem deixado arrepiado quem participa das negociações da delação da empreiteira. É complicado o argumento de que não se pode deixar falir uma empresa que era uma organização criminosa apenas porque ela gera empregos. Então, uma milícia, só porque gera empregos, não pode falir?" Lauro Jardim/O Globo domingo(12)

Em uma coluna no site da Bloomberg, o professor de economia da George Mason University Tyler Cowen afirma que “O Brasil ainda é o país do futuro”. Ele explica como o ditado é comum há décadas e, mesmo com adversidades, não deixa de ser aplicado ao país. Cowen diz que o Brasil é um país grande, dinâmico e muito diverso... Em relação a outros países com suas dimensões, apenas os EUA seriam uma exceção, com China, Índia e Rússia também enfrentando diversos problemas. Já a diversidade é apontada como positiva em diversos aspectos da vida brasileira, mas, como indica uma pesquisa citada, se traduz em altos níveis de desconfiança. “A corrida entre dinamismo e caos vem acontecendo há bastante tempo, com nenhum dos dois ganhando”, escreve.... Mas, apesar de tudo, o autor diz que gosta de visitar o Brasil, mesmo já tendo sido vítima de situações violentas aqui. Ele conclui afirmando que “na verdade é um grande feito permanecer sendo ‘o país do futuro’ por tanto tempo” - CONFERE LÁ
Hoje com 57 anos, o empresário mineiro Omar Peres recebeu ainda menino um tesouro de presente do pai, o ex-lateral-direito da seleção brasileira Sylvio Hoffmann: a camiseta com a qual ele jogou a Copa do Mundo de 1934, na Itália. O menino Omar a guardou com carinho por toda a vida. Dezesseis anos atrás, resolveu doá-la ao Museu da seleção brasileira, que fica na sede da CBF, na Barra da Tijuca. Na última terça-feira, o sonho de vê-la exposta ao público ruiu: Peres foi informado de que a camiseta havia sido comida pelas traças. A CBF informou que a camisa foi doada "quando ainda não havia condições adequadas para o armazenamento de materiais". CONFERE LÁ
Comentário de rodapé: Se esse tal “futuro” que não chega nunca ao país – corroborado pela afirmação do professor George Mason: “Na verdade é um grande feito permanecer sendo ‘o país do futuro’ por tanto tempo”; pelo jeito o país também não cuida do seu passado, conforme vimos no post acima e como vemos e revemos no dia a dia das “nossas histórias”. Quer um exemplo mais cruel? A Vila Do Pan2017 – clique aqui e confira a quantas anda/desanda a Vila. Com essa “mobilidade” concluo que o Brasil emperrou e tá parado no tempo, pois o “passado” desfaz-se e o “futuro” esvai-se. Ou é só uma questão de “relatividade”?
Aliás e despropósito: Sem dinheiro para manter os funcionários responsáveis pela segurança e preservação dos sítios arqueológicos, o Parque Nacional da Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato, Sul do Piauí, está abandonado. A afirmação é da arqueóloga Niéde Guidon, que administra o local desde a década de 1970. Ela contou ainda que todos os funcionários estão de aviso prévio porque não há mais dinheiro para mantê-los. Leia na íntegra

Premiando o crime - A Odebrecht, que já pensou em fechar sua delação premiada em setembro, agora mira em novembro como data provável. O que será detalhado na delação já está praticamente fechado nas negociações entre advogados e procuradores. Agora, começa a redação dos termos jurídicos, dezenas de depoimentos, discussão das penas — um trabalho insano, conforme o desabafo de um advogado do grupo. Há ainda um entrave não solucionado: a Odebrecht quer que o acordo com Curitiba seja obrigatoriamente estendido aos órgãos governamentais em Brasília.
A expectativa da PGR é que comece nesta semana a mais trabalhosa das etapas da delação da Odebrecht: a discussão sobre a premiação. Mais do que o valor a ser ressarcido, os procuradores esperam que haja dificuldade em se chegar a um acordo sobre o tempo que Marcelo Odebrecht e outros graúdos passarão no regime fechado. Lauro Jardim/O Globo domingo(12)Segundo o Aurélio: “Premiação” - 1. Dar prêmio ou galardão a; laurear, galardoar, 2. Pagar, recompensar; remunerar... Cá pra nós, os caras meteram a mão na nossa grana, e ainda vão discutir e exigir “premiação”?
Aliás... Chegou a R$ 6 bilhões o calote da Venezuela de Nicolas Maduro a empresas brasileiras. Ancelmo Gois/O Globo domingo(12)

Recentemente, o Uber criou um pacote para quem trabalha em Manhattan (NY), onde sai mais em conta andar de carro do que de transporte público. O serviço é similar ao UberPool, que também existe no Brasil, no qual o passageiro aceita dividir o carro com outras pessoas que fazem trajetos parecidos, pagando menos na corrida.
A diferença é que esse Pool especial funciona com uma espécie de “Bilhete Único”, ou seja, o usuário adquire um cartão de US$ 79 e tem direito, durante um mês, a fazer quantas corridas quiser – no horário de pico e dentro de Manhattan.
A promoção vale de segunda a sexta, das 7h às 10h e das 17h às 20h. Para quem usa o serviço para ir e voltar do trabalho, todos os dias úteis, cada viagem sai por US$ 2. Já o mesmo trajeto de metrô (para quem tem o cartão mensal do metrô nova iorquino) fica em US$ 2,65. Isto é, ir de Uber sai 25% mais barato. CONFERE LÁ