"A verdade é outra: queridos jovens, não
viemos a este mundo para vegetar, para passá-la comodamente, para fazer da vida
um sofá no qual adormecemos. Ao contrário, viemos para deixar uma marca. O
tempo que estamos vivendo hoje não necessita de jovens-sofá, mas de jovens com
sapatos, melhor ainda, com as chuteiras calçadas. Só aceita jogadores titulares
na quadra, não há espaço para substitutos" Papa Francisco, na Jornada mundial da
juventude em Cracóvia/Polônia
E
agora, Brasil? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e
agora, Brasil?
E
agora, você?
Você
que é sem nome, que zomba dos outros, você que faz versos, que ama, protesta?
E
agora, Brasil? Qual bicho-do-mato... você marcha, Brasil! Pra onde?
Colagem do poema “JOSÉ”
de Carlos Drummond de Andrade
Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Davis, nos Estados
Unidos, descobriram a resposta para a interrupção dos movimentos dos girassóis,
que acompanham a trajetória do astro de leste a oeste todos os dias, e de
repente param de fazê-lo, até morrer.
O estudo, publicado na edição
desta semana da revista científica "Science", esclarece a mudança na
rotina dos girassóis a partir da vida adulta, o que sempre foi um mistério para
os cientistas. De acordo com a pesquisa, a resposta está nos ritmos
circadianos, o relógio interno dos girassóis.
O ciclo de um girassol é sempre o
mesmo: todos os dias, despertam e acompanham o Sol como as agulhas de um
relógio. A noite, percorrem o sentido contrário para esperar novamente sua
saída na manhã do dia seguinte. Mas um dia deixam de fazê-lo, alcançam a maturidade
e param com essa movimentação. A partir de então, não voltam a girar pelo resto
da vida, e ficam voltados para o oriente indefinidamente, até morrerem. CONFERE
LÁ
Acabou a festa! A partir de agora
teremos um período de muita turbulência política pela frente. Paciência, pois é
preciso encarar isso de frente e resolver da maneira mais justa, rápida e
definitiva esses imbróglios. Que nós, brasileiros, não sejamos que nem os
girassóis e, diariamente, lembremo-nos de ajustar nosso “ritmo circadiano” pra
que estejamos, sempre, girando na direção do Sol.