*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Em boca fechada não entra Moro

Confesso que fiquei de boca aberta de ver a qualidade, mas me senti como no filme ‘Esqueceram de mim’. Me dei conta de que não existiria Olimpíada no Brasil se não fosse eu. Me dei conta que derrotamos Madri, que não é pouca coisa, derrotamos Tóquio e Obama e a mulher dele, que foram a Copenhague defender (a candidatura de Chicago)... Não fui convidado para a abertura, mas também não lamento, porque rei posto é rei morto, tenho consciência dissoLula, durante encontro organizado pela CUT em Santo André, no ABC Paulista

Após vaias ao rival do brasileiro Thiago Braz durante a prova do salto com vara e na cerimônia de premiação, Thomas Bach diz que comportamento nas arquibancadas foi chocante e não está de acordo com espírito olímpico. O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, criticou nesta terça-feira (16) as vaias da torcida brasileira ao francês Renaud Lavillenie, que perdeu a medalha de ouro do salto com vara para o brasileiro Thiago Braz. O francês foi vaiado durante a competição e também no dia seguinte, na cerimônia de entrega das medalhas, enquanto Thiago era festejado como um herói olímpico do Brasil. Lavillenie chegou a chorar durante a cerimônia. "Não desejo isso a ninguém", disse. CONFERE LÁ
A polícia do Rio prendeu na manhã desta quarta-feira (17) o irlandês Patrick Hickey, membro do Comitê Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI). Patrick foi preso por suspeita de facilitar ação de cambistas, marketing de emboscada e formação de quadrilha, como mostrou o Bom Dia Rio. Ele passou mal, teve de receber atendimento médico e foi encaminhado para o hospital Samaritano da Barra... O mandado de prisão foi expedido pela juíza Mariana Chu, do Juizado de Torcedores e de Grandes Eventos do Tribunal de Justiça do Rio. Outros três mandados, contra os executivos Ken Murray, Michael Glynn e Eamon Collins, também foram expedidos. CONFERE LÁ - A equipeQ&M não deseja isso a ninguém

   
O Sistema que mata - Países com sistemas de saúde universais como o SUS também vêm enfrentando, nos últimos anos, o crescimento da incidência de câncer e o desafio do aumento das despesas com o tratamento da doença. Assim como no Brasil, a incorporação de terapias inovadoras e muito caras é alvo de discussões nas nações mais ricas do mundo. A principal diferença é que o valor investido por esses países na saúde chega a ser quatro vezes maior que o gasto brasileiro.
No Canadá, o investimento em saúde por habitante chega a US$ 4 641, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. O valor corresponde a 10,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Na França, outro país com sistema universal e gratuito para toda a população, o gasto per capita é de US$ 4.508, o que equivale a 11,5% do PIB. No Brasil, os números são bem inferiores. O gasto por habitante é de cerca de US$ 1.318, apenas 8,3% da riqueza produzida no País.
"Os recursos são finitos em qualquer lugar do mundo, mas existem formas de racionalizar o que você faz. No Brasil, o recurso que existe é relativamente mal utilizado porque as pessoas demoram para fazer o diagnóstico e, quando elas vão para intervenções terapêuticas, o câncer já está relativamente avançado", diz Ana Maria Malik, professora da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Leia na íntegra
Enquanto isso... Um empreendedor de São Paulo criou um relógio para oferecer mais segurança aos idosos. Em caso de emergência, o utensílio aciona com um toque uma central que imediatamente liga para o celular de cinco pessoas cadastradas da família. A invenção é de João Victor, que estuda administração e teve a ideia do relógio de emergência quando o pai trabalhava como remoção de idosos. O produto é comercializado pela internet por R$ 599 e pode ser pago em até 12 vezes... Leia na íntegra
A ideia é boa, embora já existam coisas semelhantes no mercado como, por exemplo, celulares que acionam números pré-programados com o mesmo objetivo. Porém não basta “disparar um alarme” é preciso combinar com a outra ponta, ou seja, o Sistema de Saúde. Sabemos de vários casos – só do meu relacionamento sei de quatro, recentes, que tiveram que apelar pra justiça para serem “atendidos em seus procedimentos” - e todos tinham planos de saúde - e acredito que quem possa pagar R$ 599, por um relógio, como o do João Victor, deva ter Plano de Saúde, se não, tá jogando dinheiro fora, pois se for removido “a tempo” pro SUS, tá no sal. Mesmo que tenha um Big Ben em casa dificilmente essa criatura sobreviverá. 

Pobre, pobre, pobre, de marré deci
   

Somados, os nove candidatos à Prefeitura do Rio de Janeiro declararam ter R$ 6,9 milhões em bens, segundo os dados do TSE. Todos, com exceção de dois candidatos (Carmen Migueles e Alessandro Molon), ficaram mais pobres nos últimos dois anos — numa prova (será mesmo?) que a atividade política pode empobrecer os esforçados representantes do povo.
A empresária Carmen Migueles (Partido Novo) é a mais rica da turma, com R$ 2,1 milhões... Não há como comparar sua evolução patrimonial recente, pois é a primeira eleição que disputa. Em seguida vem Alessandro Molon (Rede), com R$ 1,7 milhão. A maior parte do patrimônio de Molon consiste em imóveis herdados do pai. Em 2014, quando se candidatou a deputado federal, declarou apenas duas contas bancárias que somavam R$ 26 mil.
Os candidatos mais "pobres" são os antagônicos Flávio Bolsonaro (PSC), com R$ 180 mil, e Marcelo Freixo (PSOL), que declarou ter apenas uma conta-corrente com R$ 5 mil (em 2014, Freixo dizia possuir R$ 29 mil). Bolsonaro, deputado estadual, também viu seu patrimônio diminuir: era dono de R$ 714 mil em 2014...
As posses de Pedro Paulo (PMDB) somam R$ 483 mil. Seu bem mais valioso é um apartamento no Recreio dos Bandeirantes, avaliado em quase R$ 200 mil, mas o peemedebista também tem R$ 148 mil em ações da Vale. Pedro Paulo também declara ter hoje um patrimônio menor do que em 2014, quando possuía R$ 553 mil.
Jandira Feghali (PCdoB) é outra que empobreceu: declarou R$ 550 mil, sendo R$ 100 mil de capital aplicado no restaurante Líbano Rio Express, de comida árabe, aberto em 2014 — naquele ano, seu patrimônio era de 762 mil. Lauro Jardim/O GloboCONFERE LÁ

O que estamos sentindo nas eleições deste ano é que a população não está interessada na política, talvez por estarmos vivendo uma situação tão deprimente. Todos os partidos brasileiros estão desacreditados e isso é grave, porque sem partidos a democracia fica enfraquecida... As campanhas municipais de 2016 farão inveja a São Francisco de Assis. As pessoas físicas no Brasil não têm a cultura da doação para a campanha. Os únicos recursos serão do Fundo Partidário. Será uma eleição singular, extremamente modesta, até pela situação econômica que o país viveTrechos da entrevista de Antonio Anastasia, relator da Comissão Especial do Impeachment, no Roda Viva, destacados na coluna de Augusto Nunes/VejaCONFERE LÁ