“O dolo grita nos autos. Se a presidente da
república não tiver responsabilidade sobre decretos e medidas provisórias,
porque foram elaborados pela sua equipe, ela não vai ter responsabilidade sobre
nada. Essa é uma tese da irresponsabilidade fiscal” Júlio Marcelo
de Oliveira, procurador do TCU, ouvido como informante no processo contra
Dilma, no plenário do Senado
Sem dinheiro no “caixa” - A comerciante Regina Sayuri Nohama já até se
acostumou. Está fazendo todas as transações bancárias por meio da internet e,
quando precisa de dinheiro, deixa sua cidade para viajar ao menos 50
quilômetros e sacar em algum município vizinho. É que Sarapuí (SP), onde mora,
está sem caixas eletrônicos para sacar após uma série de ataques de quadrilhas
às agências bancárias locais. A única em funcionamento é uma do Banco do
Brasil, mas que tem operado sem dinheiro. Ela foi alvo de dois ataques, assim
como um posto do Bradesco e uma agência do Santander, que não estão mais na
pacata cidade, de pouco menos de 10 mil habitantes. Assim como ocorre em
Sarapuí, outras localidades de SP, PE, BA, MG, CE e RN sofrem com transtornos
gerados após explosões a bancos, que chegam a ficar fechados quatro meses antes
de serem reabertos - quando são e, por vezes, sem caixas eletrônicos e
dinheiro. CONFERE
LÁ
Enquanto isso, lá no Paraná...
Os deputados estaduais do Paraná vão começar a votar na segunda-feira (29) o
projeto de lei que pretente proibir o uso de comandas para registrar os gastos
dos clientes em bares, boates, danceterias e casas de show. Esta será a
primeira discussão da proposta na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep),
em Curitiba. Na justificativa do projeto, o deputado alega que as comandas
dificultam a saída dos clientes do estabelecimento, devido ao tamanho da fila
que eles precisam enfrentar para pagar a conta, gerando "imensos
transtornos"... CONFERE
LÁ
Semelhante aos critérios
de crédito - usados, por exemplo, nas contas bancárias/cheques
especiais – os nobres deputados, ao serem eleitos, teriam uma conta corrente,
aberta pelos TREs, que controlaria sua movimentação “financeirade”: a “Conta
Corrente dos Arranjos do Nobre Fulano de Tal”. Lá, seriam debitados/creditados
pontos de acordo com suas atuações em prol da sociedade. Ah, claro que essa
conta teria contrapartidas. Entrou no vermelho, credita na “Conta Corrente dos
Desarranjos do Nobre Fulano de Tal”. Mas, argumenta o áulico:
-Não iria sobrar vivalma com
créditos para a próxima eleição.
-Não, claro que não.
-Então não haveriam eleições por
falta de vivalmas!?
-Claro! Mas carece não, o povo
tomaria conta do País numa boa.
-Mas a isso chama-se Anarquia.
-Verdade. Mas o que temos hoje
será mesmo uma Democracia? Digo daquelas: “Do povo, pelo povo para o povo”,
conforme reza a lenda... Ops!
Vamu parar por aqui, pois essa prosa poderia varar a noite... quem sabe, até, em
uma delegacia da Abin.
Ufa!
A colunista Eliane Brum e a
correspondente do EL PAÍS no Rio de Janeiro, María Martín, são finalistas no Prêmio
Comunique-se de comunicação em 2016. A premiação, criada pelo grupo de
comunicação em 2003, tem três etapas: indicação de jornalistas por seus pares e
votações abertas online para as fases semifinal, que escolhe três jornalistas,
e a final. CONFERE
LÁ Com todo respeito
que o evento merece: no quesito “jornalismo-literário” não sei, pois não
conheço o trabalho jornalístico da correspondente María Martín, mas no quesito,
digamos, da “estética-profissional”, fica difícil, né não?