*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Gritam os áulicos: Não sobrará vivalma!

O dolo grita nos autos. Se a presidente da república não tiver responsabilidade sobre decretos e medidas provisórias, porque foram elaborados pela sua equipe, ela não vai ter responsabilidade sobre nada. Essa é uma tese da irresponsabilidade fiscalJúlio Marcelo de Oliveira, procurador do TCU, ouvido como informante no processo contra Dilma, no plenário do Senado

   
Sem dinheiro no “caixa” - A comerciante Regina Sayuri Nohama já até se acostumou. Está fazendo todas as transações bancárias por meio da internet e, quando precisa de dinheiro, deixa sua cidade para viajar ao menos 50 quilômetros e sacar em algum município vizinho. É que Sarapuí (SP), onde mora, está sem caixas eletrônicos para sacar após uma série de ataques de quadrilhas às agências bancárias locais. A única em funcionamento é uma do Banco do Brasil, mas que tem operado sem dinheiro. Ela foi alvo de dois ataques, assim como um posto do Bradesco e uma agência do Santander, que não estão mais na pacata cidade, de pouco menos de 10 mil habitantes. Assim como ocorre em Sarapuí, outras localidades de SP, PE, BA, MG, CE e RN sofrem com transtornos gerados após explosões a bancos, que chegam a ficar fechados quatro meses antes de serem reabertos - quando são e, por vezes, sem caixas eletrônicos e dinheiro. CONFERE LÁ
Enquanto isso, lá no Paraná... Os deputados estaduais do Paraná vão começar a votar na segunda-feira (29) o projeto de lei que pretente proibir o uso de comandas para registrar os gastos dos clientes em bares, boates, danceterias e casas de show. Esta será a primeira discussão da proposta na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), em Curitiba. Na justificativa do projeto, o deputado alega que as comandas dificultam a saída dos clientes do estabelecimento, devido ao tamanho da fila que eles precisam enfrentar para pagar a conta, gerando "imensos transtornos"... CONFERE LÁ
Semelhante aos critérios de crédito - usados, por exemplo, nas contas bancárias/cheques especiais – os nobres deputados, ao serem eleitos, teriam uma conta corrente, aberta pelos TREs, que controlaria sua movimentação “financeirade”: a “Conta Corrente dos Arranjos do Nobre Fulano de Tal”. Lá, seriam debitados/creditados pontos de acordo com suas atuações em prol da sociedade. Ah, claro que essa conta teria contrapartidas. Entrou no vermelho, credita na “Conta Corrente dos Desarranjos do Nobre Fulano de Tal”. Mas, argumenta o áulico:
-Não iria sobrar vivalma com créditos para a próxima eleição.
-Não, claro que não.
-Então não haveriam eleições por falta de vivalmas!?
-Claro! Mas carece não, o povo tomaria conta do País numa boa.
-Mas a isso chama-se Anarquia.
-Verdade. Mas o que temos hoje será mesmo uma Democracia? Digo daquelas: “Do povo, pelo povo para o povo”, conforme reza a lenda... Ops! Vamu parar por aqui, pois essa prosa poderia varar a noite... quem sabe, até, em uma delegacia da Abin. 
   
Ufa!
  
    
A colunista Eliane Brum e a correspondente do EL PAÍS no Rio de Janeiro, María Martín, são finalistas no Prêmio Comunique-se de comunicação em 2016. A premiação, criada pelo grupo de comunicação em 2003, tem três etapas: indicação de jornalistas por seus pares e votações abertas online para as fases semifinal, que escolhe três jornalistas, e a final. CONFERE LÁ Com todo respeito que o evento merece: no quesito “jornalismo-literário” não sei, pois não conheço o trabalho jornalístico da correspondente María Martín, mas no quesito, digamos, da “estética-profissional”, fica difícil, né não?