*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Os “sapos” nossos de cada dia

O grande medo da Lava-Jato no Rio de Janeiro em torno dos processos de Sérgio Cabral e de outras figuras da política fluminense não é ter ou não provas para condená-los. É a possível falta de isenção que os ministros do STJ, em especial os nomeados sob a ajuda do PMDB do Rio, vão ter na hora de julgar os recursos da primeira instânciaLauro Jardim/O Globo

Os “sapos” da paz - O presidente Juan Manuel Santos entregou, na tarde desta quinta (25), o texto do histórico acordo de paz entre o governo colombiano e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Com um sorriso de orelha a orelha, o mandatário deixou a Casa de Nariño (sede do governo), cruzou a Praça das Armas em direção ao Congresso e entregou o documento, embrulhado em uma fita com as cores da bandeira nacional (azul, vermelho e amarelo), ao presidente da casa, Mauricio Lizcano.
Passada a euforia da festa que tomou as ruas de Bogotá na noite de quarta (24), porém, os colombianos despertaram com a íntegra do texto e a notícia de que vários pontos que tinham alta rejeição do eleitorado, segundo as pesquisas de opinião, estão no documento final. “Os colombianos terão de engolir alguns sapos se quiserem a paz”, resumiu a analista Juanita León, do site “La Silla Vacía” (a cadeira vazia).
Por fim, foi esclarecido um dos temas mais espinhosos, mas também mais caros para as Farc: a participação política. Em várias entrevistas, seus líderes vinham afirmando que a única razão pela qual a guerrilha aceitara negociar era porque gostaria de seguir defendendo suas ideias, porém sem armas e no Congresso. Ainda assim, ficou estabelecido que os ex-Farc poderão formar um partido e concorrer às eleições, locais e nacionais. Para terem condições de se organizar como agrupação política, receberão anualmente, até 2026, uma verba fixa de ajuda do Estado. O acordo estabelece que o novo partido já poderá concorrer nas eleições legislativas e presidenciais de 2018. CONFERE LÁ A – Um dia a gente ainda chega lá!

   
As “meninas” do Lava Jato de Barretos: Ao escolher o camping dos solteiros para se hospedar durante a Festa do Peão de Barretos (SP), o público tem a certeza de que a balada não vai ter intervalo. Isso porque cervejadas e churrascadas estão 24 horas na programação. Enquanto alguns simplesmente curtem a festança, outros aproveitam para trabalhar e faturar. É o caso de um grupo de stripers de Florianópolis (SC) que atua no lava-jato sexy. Com o público majoritariamente masculino no camping, o lugar é um atrativo para as jovens. As quatro desistiram de viajar ao Rio de Janeiro (RJ) durante a Olimpíada para estar em Barretos. “Como tem muita menina lá, tem menos aqui. Muitas meninas, no sonho de um marido gringo, roubaram a cena. Então, não teve porque a gente ir para lá”, diz Nina Said, de 23 anos. CONFERE LÁ
Há seis anos, Pesadelo estava no auge da carreira e brilhava na arena de Barretos (SP). Temido pelos peões, foi eleito um dos cinco melhores touros do país. Mas, como todo atleta, começou a sentir os efeitos da idade. Manco e sem o mesmo desempenho, foi aposentado.
Hoje, o touro que já teve o “passe” avaliado em R$ 1 milhão, passa os dias em um asilo para animais de rodeio e recebe tratamento digno de quem um dia foi estrela. Entre os cuidados que recebe estão sessões de fisioterapia, acompanhamento nutricional, muita sombra e água fresca. A iniciativa de criar o asilo partiu do tropeiro Ricardo Bentinho Dias. Ele afirma que, assim como ocorre nas casas de repouso para humanos, o objetivo é proporcionar ainda mais conforto e bem-estar aos animais idosos, que precisam de cuidados especiais.
“Não tenho coragem de matar, são touros que deram muitas alegrias para nós e merecem ser tratados com respeito até o fim da vida”, diz o empresário, que possui 64 touros de montaria. Desses, dez já estão aposentados, entre eles Fugitivo e Sonho Meu, grandes nomes do rodeio. CONFERE LÁ
O juiz do Lava Jato do STF - Com a história do serviço de impermeabilização de sua casa, o ministro José Antonio Dias Toffoli decidiu ficar no silêncio do seu gabinete. Ele tem as notas fiscais de toda a obra, na qual gastou cerca de R$ 1 milhão. Seu silêncio livrou-o de uma armadilha celebrizada por ter sido a piada política preferida do desbocado e egocêntrico presidente americano Lyndon Johnson (1963-1969). É a seguinte: O candidato a xerife de uma pequena cidade do Texas vai ao jornal de um amigo e pede que publique que seu adversário mantivera relações sexuais com porcos.
-Eu não posso publicar isso. Ele vai desmentir, disse o dono do jornal.
-É exatamente isso que que quero, respondeu o candidato. - Elio Gaspari/Folha domingo 28

“Rachel Sheherazade detona Toffoli e Janot”
(somente áudio)