*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Quarta-feira evangélica

Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. Pois vim causar divisão entre o filho e seu pai, entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra, assim os inimigos do homem serão os da sua própria casa...Mateus 10:34

   
Acobertando “em nome de Jesus!” - Um laudo psicológico divulgado pela Polícia Civil de São Paulo (SP) na última sexta-feira (19/8) indicou que a jornalista Patrícia Lélis é "mitomaníaca", transtorno de personalidade que faz com que minta compulsivamente. De acordo com o G1, o delegado Luiz Roberto Hellmeister, do 3º DP, deve anexar à investigação o que considera "ser perfil psicológico da jornalista que demonstra que ela mente reiteradamente." A advogada da jovem, Rebeca Novaes Aguiar, disse que outra psicóloga já havia mencionado que sua cliente poderia ter "mitomania", mas que o diagnóstico não era conclusivo.
Patrícia foi indiciada na última quinta-feira (18/8) por denúncia caluniosa e extorsão após acusar deputado Marco Feliciano (PSC-SP) por assédio sexual e o chefe de gabinete do parlamentar, Talma Bauer, por tentar acobertar o caso.
A jornalista também é investigada por ameaça após uma gravação em que aparece ordenando que o assessor parlamentar de Feliciano matasse um amigo dela. No início do mês ela havia acusado Bauer de sequestrá-la e mantê-la em cárcere privado, além de ameaçá-la. O chefe de gabinete do pastor chegou a ser preso, mas foi liberado após negar as acusações. Em depoimento à policia, ele revelou que pagou R$ 20 mil a um amigo da jornalista para que ela parasse de acusar o deputado. Leia na íntegraEssa história tá cada dia mais complicada e a versão oficial não convence. Por que o chefe de gabinete do pastor pagou R$ 20 mil “a um amigo da jornalista para que ela parasse de acusar o deputado”? Cartas para “Legião dos Dragões” uma subdivisão da “Legião dos Senhores das Trevas”.

Castrando “em nome de Jesus!” - A Igreja Universal do Reino de Deus poderá ter que se explicar na Justiça sobre a acusação de que obriga pastores e bispos a se submeterem a vasectomias. A unidade do MPT (Ministério Público do Trabalho) em Osasco tenta reunir detalhes para entrar com uma ação civil pública contra a instituição.
A Universal se recusa a assinar o compromisso de interromper a prática de esterilização, proposto pelo MPT, porque diz que ela não existe. Numa audiência, a igreja afirmou saber de dez processos contra ela, num total de 10 mil pastores no país. Disse também que filhos dificultam o trabalho das lideranças de "propagar o evangelho pelo mundo", mas que a decisão de tê-los ou não é livre.
O Ministério Público do Estado de SP também tem uma apuração na área criminal sobre as denúncias. Ela foi iniciada a partir de uma derrota da igreja no Tribunal de Justiça, com a condenação de indenizar em R$ 150 mil um pastor que disse ter sido obrigado a fazer a cirurgia como condição para exercer a função. CONFERE LÁ
Na Lava Jato “em nome de Jesus!” - A deputada distrital Sandra Faraj (SD) apresentou proposta de concessão do título de cidadão honorário ao pastor Samuel Cássio Ferreira. O religioso é investigado pela Operação Lava Jato por suas ligações com o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A igreja do pastor, em Campinas, foi pichada após a menção na denúncia da Procuradoria-Geral da República. Na justificativa pela proposta do título, Faraj alega que “o pastor Samuel, como presidente da Convenção Estadual das Assembleias de Deus de São Paulo, tem investido na educação religiosa de jovens e adolescentes, pela distribuição de bíblias e material didático”.
 “O objetivo de vida do pastor Samuel Ferreira é levar ao conhecimento de milhares de pessoas a mensagem redentora e libertadora de Jesus Cristo, o senhor”, alegou a deputada distrital, no projeto protocolado na Câmara Legislativa. A parlamentar argumenta ainda “que o pastor é uma das mais respeitadas, competentes e influentes personalidades da capital”. CONFERE LÁMais um pastor da “Legião Cunha” uma sub divisão da “Legião dos Senhores das Trevas”.

Síntese!
   
Claudio Paiva/Revista O Globo
A defesa de Cláudia Cruz apresentou um pedido a Sérgio Moro para que os extratos dos cartões de crédito dela, de Eduardo Cunha e de Danielle Dytz da Cunha, filha do deputado, fiquem em sigilo. Os documentos fazem parte do processo em que ela é acusada de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Cláudia também pediu o sigilo de documentos referentes às contas Triumph, Orion, Acona, Kopek e Netherton. Lauro Jardim/O Globo