*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Eleissões

“-Quando ouço político dizer que não consegue fazer o que precisa fazer, dadas as leis ruins, tenho certeza de que ele não quer fazer nada.
-Não sei se todos entenderam o que aconteceu nessa questão envolvendo a anistia do caixa dois. A safadeza não prosperou por pouco.
-Disseram que iriam criminalizar o caixa dois (a princípio, um endurecimento) No entanto, incluiriam uma anistia relativa a fatos passados.
-Sei que serei criticada por dizer isso, mas acho melhor não alterar a legislação, neste clima de crise. Eles são bem mais espertos que nós.
-Vão tentar emplacar o projeto referente ao abuso de autoridade. Reparem como os críticos dos Procuradores da Lavajato defendem esse projeto!
-Advogo há vinte anos, infelizmente, presenciei muito abuso de autoridade. Nunca antes neste país, poderosos se preocuparam com esses abusos.

-Eu respeito o trabalho de quem busca mudar as leis, mas, infelizmente, não me iludo com esse caminho. Precisamos mudar as mentes!” Janaina Paschoal em sua conta no twitter ‏@JanainaDoBrasil

#1. O número de candidatos que usam o título de pastor no nome de urna cresceu 25% em comparação com as últimas eleições municipais, em 2012, segundo os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em 2016, 2.759 candidatos utilizam a palavra “pastor” no nome de campanha, 557, “pastora” e 15 usam variações como “pastorzinho” e “pastorzão”. Outros 39 candidatos utilizam nome em referência a outro pastor, como por exemplo “Raquel do Pastor João”.
Também estão concorrendo 2.186 candidatos registrados como “irmão” e 841 como “irmã”. Existem 150 candidatos que utilizam o termo "padre" antes do nome e 44 políticos que utilizam algum padre como referência no nome da urna. Há ainda 63 "pais", 37 "mães", seis "freis" e 62 "bispos", totalizando mais de 6.600 nomes com referências religiosas diretas. CONFERE LÁ
#2. Eduardo Cunha vai mal nas redes sociais e pode ter perdido uma chance incrível de aproveitar os últimos 18 meses, em que esteve na crista da onda, a cada denúncia de corrupção ou canetada na Câmara. Embora no passado Cunha tenha usado os serviços de uma empresa especializada em marketing digital, o fato é que ele está longe de ter bons números nas redes para os padrões de políticos.
No Facebook, tem apenas 263 mil seguidores, menos até do que um deputado estadual com destaque nacional, como Marcelo Freixo, que tem 496 mil. E muito menos de seu ex-colega e ex-aliado Jair Bolsonaro, que faz suas pirotecnias para uma plateia de 3,3 milhões de pessoas no Facebook... Lauro Jardim/O Globo
-O que, em verdade, espanta são os “263 mil seguidores”... Não é bolinho não!
#3. A coligação de Haddad vai fazer um “suplizaço”. Todos os candidatos vão ceder seu tempo, por um dia, ao ex-senador, que é candidato a vereador. A intenção é alavancar a campanha dos candidatos petistas. “Ele é nosso centroavante, vamos colocá-lo no ataque para ver se ele faz mais gols”, disse à coluna o ex-ministro Antonio Carlos Rodrigues - Sonia Racy/Estadão
-Um cara que era senador e concorre a uma vaga de vereador, só pode fazer gol contra, né não?
#4. Integrantes da direção estadual do PT de São Paulo já enviaram sinais a Marta Suplicy de que, sem Fernando Haddad no segundo turno, estarão com ela. Mas não será um apoio em massa. A tendência num segundo turno com Marta e Celso Russomanno é o partido rachar. Certeza mesmo só que nenhum petista apoiará João Dória.
-E tem neguinho que ainda acredita que o “sufrágio universal” é uma condicionante à “democracia”!

Nota de rodapé: O título tá errado não, é “Eleissões” mesmo. Uma homenagem ao PET - Processo Eleitoral Tupiniquim e a dēmokratía brasileira.