*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Nem tudo que reluz é ouro

"É irresponsável dizer sim a essa candidatura. (...) Não temos nada contra as Olimpíadas, mas elas viraram um negócio. Não às Olimpíadas dos tijolos. Na prática, elas são uma espécie de cheque em branco assinado pelos países-sede. As Olimpíadas são um sonho que se torna pesadelo. É um negócio para os grandes lobbies, os grandes construtores" Virginia Raggi, prefeita de Roma, explicando por que a capital italiana abriu mão da candidatura para sediar a Olimpíada de 2024. Fonte O Antagonista

  
Comitê Rio 2016 fará recall de medalhas descascadas - O Comitê Rio 2016 vai fazer um recall das medalhas descascadas conquistadas na Olimpíada e na Paralimpíada. Como a coluna noticiou, várias delas — de ouro, prata e bronze — estão apresentando falhas na pintura. Para se ter uma ideia, quase todas as nove medalhas que o nadador Daniel Dias ganhou, há menos de dez dias, estão com esse problema.
Segue a história: Os casos conhecidos até agora são de esportistas brasileiros, mas tudo leva a crer que também há medalhas descascando entre os atletas que as conquistaram e já voltaram para seus países. Os comitês vão enviá-las para a Casa da Moeda, que providenciará a troca. Cleo Guimarães/O Globo, domingo (25)

Problemas a vista - A Operação Lava Jato acrescentou mais um item à lista de carências do sistema penitenciário brasileiro: faltam celas para casais condenados pela ladroagem do Petrolão. Se existissem, a prisão não separaria duplas que agiram com tanta harmonia enquanto durou o grande assalto à Petrobras.
O marqueteiro João Santana e sua mulher Mônica Moura, por exemplo, viram-se forçados a trocar uma principesca suíte no Caribe pelas modestíssimas camas individuais da gaiola em Curitiba. Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann seguem lutando na Justiça pela preservação do direito de dividir o mesmo quarto.
A fila acaba de incorporar Luiz Inácio e Marisa Letícia Lula da Silva, transformados em réus pelo juiz Sérgio Moro. Algum amigo caridoso deveria lembrar ao casal em perigo que os presídios são desprovidos de celas mistas. Pior: celas comuns não podem ser reformadas pela OAS. Nem pela Odebrecht. CONFERE LÁ
Problemas a prazo - Quem conhece o ministro Teori Zavascki garante que as denúncias de Sérgio Machado, sobre a tentativa dos peemedebistas de freiar a Lava Jato, não ficarão na “bacia das almas”. A consequência pode até demorar um pouco, mas não tardará ao ponto de cair no esquecimento.
O que está adiantado, mas não nas mãos de Teori Zavaski é o caso do ex-ministro Antonio Palocci e da ex-ministra Erenice Guerra. No STF, vem por aí também a denúncia contra a ex-ministra Gleisi Hoffmann. A Casa Civil durante todo o governo Lula/Dilma parece mesmo ter sido um lugar amaldiçoado. Denise Rothenburg/Correio Braziliense

Delação despremiada” - Eike Batista sempre inovando. No meio jurídico, a gaiatice era que o empresário inventou a “delação despremiada”, ao confessar um crime sem receber nada em troca. Ele, como se sabe, disse que simulou um contrato com a empresa do marqueteiro João Santana para atender ao pedido de Guido Mantega de repassar para o PT uns R$ 5 milhões. Ancelmo Gois/O Globo
Só que: A determinação do juiz federal Sergio Moro para a deflagração da Operação Arquivo X, da Lava Jato, ocorreu no dia 16 de agosto. A realização, feita mais de um mês depois, deu tempo para a Polícia Federal preparar a logística da nova fase, que tem como alvos principais o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e doações de fornecedoras da Petrobras para o PT. No mandado para a OSX Construção Naval, empresa de Eike Batista, Moro autoriza a Polícia Federal a realizar a apreensão de todos os documentos e registros contábeis dos pagamentos efetuados a empresas relacionadas ao marqueteiro João Santana e de sua mulher, Mônica Regina Cunha Moura. CONFERE LÁ

A vingança é um prato que se come frio,
nas quadras geladas de Moscou

Um novo escândalo de doping pode abalar o esporte mundial e alguma de suas principais estrelas. Nesta terça-feira, um grupo de hackers russos, identificado como Fancy Bears, divulgou documentos que seriam exames vazados da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês). Os hackers, que dizem “lutar pelo fair play e pelo esporte limpo”, acusam a entidade de acobertar casos de doping de atletas dos Estados Unidos, incluindo a ginasta Simone Biles e as irmãs tenistas Serena e Venus Williams. CONFERE LÁ