“As pessoas achincalham muito a política,
mas a profissão mais honesta é a do político, porque todo ano, por mais ladrão
que ele seja, ele tem que ir pra rua e pedir voto”Lula da Silva
na quinta (15)
A fala de mais de uma hora do ex-presidente Lula, regada de mimimi,
de vitimismo calhorda, de sensacionalismo barato, de escárnio, parece que
surtiu o efeito desejado em boa parte da imprensa, sempre disposta a aliviar
para o lado do “metalúrgico”. Logo compraram afoitos a pose de vítima
perseguida do “maestro da orquestra criminosa”. Cara de pau! Cínico! Cafajeste!
Josias de Souza destacou um trecho de sua fala que demonstra como sua visão de
mundo é tosca, como o ex-presidente usa os votos como escudo contra a lei,
atacando seus guardiões concursados, pois não tiveram votos:
“Eu,
de vez em quando, falo que as pessoas achincalham muito a política. Mas a
profissão mais honesta é a do político. Sabe por quê? Porque todo ano, por mais
ladrão que ele seja, ele tem que ir para a rua encarar o povo, e pedir voto. O
concursado não. Se forma na universidade, faz um concurso e está com emprego
garantido o resto da vida. O político não. Ele é chamado de ladrão, é chamado
de filho da mãe, é chamado de filho do pai, é chamado de tudo, mas ele tá lá,
encarando, pedindo outra vez o seu emprego”.
O raciocínio
de Lula é límpido como água de bica. Mas vale a pena clareá-lo um pouco mais.
Para o morubixaba do PT, política não é sacerdócio, mas profissão. E se parece
muito com a profissão mais antiga do mundo. O político, ainda que seja um
biltre, um pulha, um larápio será sempre mais honesto do que alguém capaz de
molhar a camisa numa universidade para ingressar por concurso no Ministério
Público ou na magistratura. Toda vilania, toda calhordice, toda ladroagem será
perdoada se o político for para a rua “encarar o povo e pedir voto... Ontem eu
vi eles falarem dos partidos políticos, dos governos de coalisão, vocês sabem
que muita gente que tem diploma universitário, que fez concurso, é analfabeto
político”, declarou. “O cara não entende do mundo da política. Não tem noção do
que é um governo de coalisão. Ele não tem noção do que é um partido ser eleito
com 50 deputados de 513 e que tem que montar maioria.” Foi como se o pajé
petista dissesse: “Num Legislativo em que todos os gatunos são pardos,
mensalões e petrolões não são opcionais, mas imperativos” […] – Blog do Rodrigo Constantino
O PowerPoint final em Lula - A denúncia de Lula pelo MPF é
devastadora também porque esclareceu para a massa ignara a ligação do petista
com o petrolão e mensalão. Até então, Lula podia vir com a conversa mole de que
não sabia de nada, que havia sido traído pelos seus correligionários e aliados,
que era “a alma mais honesta do mundo” -- e, assim, continuar a engambelar os
brasileiros humildes.
O procurador Deltan Dallagnol e
equipe deram um PowerPoint final em Lula, ao qual serão agregadas provas mais
acachapantes depois da abertura do processo. Aquela imagem com o nome “Lula”
num grande círculo para o qual convergem setas com os crimes a ele associados,
dentro de círculos menores, é a obra-prima das artes visuais brasileiras.
Melhor do que o Abaporu, de
Tarsila do Amaral.
Muito melhor do que uma
instalação de Tunga.
Infinitamente melhor do que uma
pintura de Beatriz Milhazes.
É, ainda, obra-prima entre as
imagens cívicas. Eu a mandaria reproduzir em óleo e expor ao lado de ‘Independência
ou Morte’, de Pedro Américo, no Museu do Ipiranga. Acho até mesmo que deveria
virar a bandeira de Curitiba, da República de Curitiba, a capital moral do
Brasil” - Por Mario Sabino, O antagonista
“Lula é mesmo um psicopata” - Trata-se de um diagnóstico frio,
sincero, com respaldo em psiquiatras e psicólogos: Lula provou definitivamente
ser um psicopata em seu discurso de “defesa” das acusações do MPF. Somente um
psicopata age dessa forma, invertendo todos os fatos, “chorando” quando quer,
bancando a vítima com frieza ímpar quando todas as evidências apontam para sua
culpa máxima. Vejam breve vídeo que gravei sobre isso: Clique
aqui e confere lá