"Todas as vezes que um juiz é agredido, eu e
cada um de nós juízes é agredido. E não há a menor necessidade de, numa
convivência democrática, livre e harmônica, haver qualquer tipo de
questionamento que não seja nos estreitos limites da constitucionalidade e da
legalidade" ministra Cármen Lúcia, nesta terça, sobre as recentes
declarações de Renan Calheiros
Mal na foto - Um funcionário
público da União que se aposentar neste ano, aos 60 anos de idade e com
expectativa de viver até os 80, custará R$ 3,34 milhões para os cofres do
governo. Esse é o valor médio, por servidor, que será desembolsado pela União
para garantir o pagamento das aposentadorias ao funcionalismo, segundo cálculo
da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados. Se esse servidor for um
militar, o montante é ainda maior: R$ 4,92 milhões. No caso dos empregados da
iniciativa privada, que contribuem com o INSS (Instituto Nacional do Seguro
Social), o valor por pessoa apresenta um desequilíbrio menor, mas ainda assim
tem impacto considerável para os cofres públicos. Um trabalhador da área privada
que se aposentar neste ano, com expectativa de mais 20 anos de vida, custará,
em média, R$ 1,1 milhão aos cofres públicos. Leia
na íntegra
Mau na foto - Não é bem-vista no
Senado a disposição do presidente da Casa, Renan Calheiros, de apressar a
tramitação do projeto de sua autoria que altera e torna mais rígida a lei sobre
crimes de abuso de responsabilidade cometidos por agentes dos três poderes
(especialmente autoridades policiais e membros do Ministério Público). A ideia
de Renan é fazer a proposta andar paralelamente à PEC da Reforma Política,
intenção criticada por parlamentares da base e da oposição. Nem mesmo a prisão
de agentes da Polícia Legislativa do Senado, sexta-feira, demoveu os senadores
da posição contrária à agilização da análise da matéria na comissão especial
presidida e relatada pelo senador Romero Jucá (RR), presidente nacional do
PMDB. Para eles, isso seria retaliação e casuísmo. Leia
na íntegra
Um advogado entrou na semana
passada com uma ação popular no Tribunal de Justiça do Rio pedindo que seja
investigada a responsabilidade do consórcio formado por Odebrecht, OAS e
Carioca Engenharia, de Eduardo Paes e do município do Rio pelo sumiço
das vigas que sustentavam a antiga Perimetral, o viaduto que foi
abaixo para a revitalização do Zona Portuária da cidade. As seis vigas estão
desaparecidas há três anos. Lauro Jardim/O Globo
Relembrando... O furto da coisa pública mais pesada de todos os
tempos foi o de seis vigas de aço: cinco de 40 metros de altura por 6 de
largura e uma de 25 metros de comprimento por 6 de espessura. As seis somavam
mais de 110
toneladas e ajudavam a sustentar o Elevado da Perimetral, no Rio
de Janeiro, junto com outras centenas de vigas parecidas. Ninguém, até agora,
sabe ao certo o dia em que elas foram furtadas da capital fluminense em 2013.
Pior: como as peças, a investigação anda meio sumida. CONFERE
LÁ
“Eu não sou Lewandowski, não!”
A presidente do STF, ministra
Cármen Lúcia, falou por telefone logo cedo com o presidente Michel Temer. Ela
antecipou o tom da fala que faria logo depois, quando exigiu respeito aos
juízes do Brasil ao abrir a sessão do Conselho Nacional de Justiça. A fala da
ministra foi uma resposta em nome do Judiciário à entrevista concedida pelo
presidente do Senado, Renan Calheiros, no dia anterior...
Detalhe: nesta única conversa por telefone com Cármen Lúcia, Temer não fez o convite para a reunião no Palácio do Planalto com Renan Calheiros. No STF, a avaliação de colegas de Cármen Lúcia é de que ela não deveria participar de um encontro com um parlamentar que tem nove processos no Supremo. CONFERE LÁ
Detalhe: nesta única conversa por telefone com Cármen Lúcia, Temer não fez o convite para a reunião no Palácio do Planalto com Renan Calheiros. No STF, a avaliação de colegas de Cármen Lúcia é de que ela não deveria participar de um encontro com um parlamentar que tem nove processos no Supremo. CONFERE LÁ
Um adolescente americano entrou
em coma após levar um chute na cabeça durante um jogo de futebol. Um mês
depois, acordou falando espanhol fluentemente. De acordo com os pais de Reuben
Nsemoh, de 16 anos, o jovem falava um pouco de espanhol antes do coma, mas não
era fluente no idioma. No entanto, quando acordou, o adolescente só conseguia
se comunicar em espanhol – e lembrava-se de poucas palavras em inglês. Leia
na íntegra
-Grande coisa. Na República das Bananas, teve um
operário que bastou ser eleito Presidente da República pra não se lembrar de
mais nada. Como, minha senhora? “Se já
fizerem um ‘procedimento reverso’ e chutaram sua cabeça pra ver se ele recorda
de alguma coisa?” É... mais ou menos. Chutar já chutaram – pelo menos do
cargo - mas o coma, além de ser profundo, é “coletivo”. “Se ele consegue concatenar ideias?”. Não, mas quanto a isso parece
que mesmo antes do “coma” já não conseguia... e, “minha senhora”, chega de
perguntas.