“A justiça tarda, mas não falha? Errado: a
justiça que tarda é falha. A prisão por condenação em segunda instância é um
dos meios de aliviar nossa raiva de ver uma justiça que nunca alcança poderosos
endinheirados” Francisco Daudt psicanalista
Com índices de criminalidade em baixa e após muito investimento na
formação dos agentes, a polícia de Portugal passou mais de dois anos sem causar nenhuma morte. No último mês,
porém, os policiais já fizeram três vítimas fatais. A escalada na
violência preocupou as autoridades. Embora quando comparados ao Brasil os
números sejam inegavelmente pequenos — em 2015, só a polícias Civil e
Militar do Estado do Rio de Janeiro mataram 645 pessoas, segundo números da
Human Rights Watch — os episódios de confrontos violentos dos agentes com
bandidos são cada vez mais raros em Portugal. CONFERE
LÁ
O lobby das polícias militares no Congresso, um dos mais
fortes da bancada da bala, conseguiu
que seja colocada na Comissão de Segurança Pública da Câmara, um projeto que
propõe que seja adotada uma lista tríplice na escolha dos comandantes das PMs
nos estados. O projeto, apresentado pelo deputado Cabo Sabino, do PR do Ceará,
já está na pauta da comissão para ser votado. Além de uma lista tríplice que
seria submetida ao governador, o comandante da PM passaria a ter um mandato de
dois anos, podendo ser reconduzido ao cargo. Lauro Jardim/O Globo
Alerta! - Setores da Polícia Federal estão muito preocupados
com os rumores de novas mudanças no grupo de delegados que integra a
força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba. Policiais federais foram
alertados por amigos dentro do governo que os alvos agora são aqueles que estão
desde o início da operação, Márcio Anselmo e Érika Marena. Érika, para quem não
se lembra, é aquela delegada considerada a madrinha da operação. Foi ela quem a
batizou de Lava-Jato. E Márcio Anselmo é hoje uma espécie de “pai” da
investigação. Se o governo mexer aí, em especial com a perspectiva de delação
de Marcelo Odebrecht, vai dar problema. Denise Rothenburg/Correio Braziliense – Enviado por
CacauQuil
Quando sofreu o processo de impeachment no Congresso e deixou o
poder, a ex-presidente Dilma Rousseff perdeu o direito ao foro
privilegiado – ou seja, não poderia mais ser julgada em Brasília, pelo
STF. Com isso, a Procuradoria-Geral da República pediu ao ministro Teori
Zavascki... para remeter o inquérito envolvendo a petista, suspeita de obstruir
a Operação Lava-Jato, ao juiz Sergio Moro. Parecia lógico. Mas não foi o que
aconteceu. Para o ministro Teori Zavascki, a investigação sobre Dilma tem que
continuar no Supremo. “Os fatos em destaque têm como premissa de capitulação o
delito de embaraçamento à investigação de crime envolvendo organização
criminosa que atuava diretamente no âmbito das diretorias da Petrobras”,
escreveu o procurador-geral Rodrigo Janot. Para ele, o caso de Dilma deveria ser
submetido “ao conhecimento da 13ª Vara da Justiça Federal no Paraná por
encontrarem-se imbricados no complexo investigativo denominado Operação Lava
Jato”... Após avaliar os argumentos de Janot, o ministro Teori Zavascki, num
despacho de nove páginas, indeferiu o
pedido. Leia
na íntegra
No dia em que Dilma
foi às compras
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|
Trecho
de diálogo entre a presidente Dilma Rousseff e Hugo Chávez,
em documento do
Itamaraty enviado para Embaixada do Brasil, em Caracas
Quando recebeu a primeira visita do presidente venezuelano Hugo Chávez,
em junho de 2011, a recém-empossada Dilma Rousseff fez uma revelação chocante.
Logo no primeiro minuto da conversa, a presidente do Brasil fez um relato de
como o seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva e ela própria estavam
trabalhando para colocar a Venezuela dentro do bloco do Mercosul. VEJA teve
acesso a um telegrama diplomático enviado de Brasília para a Embaixada
brasileira em Caracas no qual há uma transcrição do diálogo entre Dilma e
Chávez registrado no dia 6 de junho de 2011. O documento foi classificado como “secreto”
e só poderia ser disponibilizado ao público em 2026...
Em maio de 2011, o Senado alterou
o indicador para o cálculo do pagamento pela energia que o Paraguai vende para
o Brasil, triplicando o valor. Foi o que Dilma chamou de “troca de notas”. A
relatora do projeto foi a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) que classificou como
“justa” e estratégica a medida que fez subir de 120 milhões de dólares para 360
milhões de dólares o custo da aquisição do excedente paraguaio de energia. O
presente de Dilma aos paraguaios teve um impacto direto no Tesouro, que assumiu
a diferença do valor da fatura. Mas não demorou para a conta chegar na luz dos
brasileiros. Três anos depois, os cidadãos já pagavam 29% a mais pela energia. CONFRE
LÁ