*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

terça-feira, 8 de novembro de 2016

A bruxa tá solta

O professor Simon Schwartzman, um dos maiores estudiosos da questão educacional, lança, dia 10, num seminário internacional, o seu trabalho ‘Educação média profissional no Brasil: situação e caminhos’, que trata da reforma do ensino médio que está causando esta polêmica toda. Veja só. Com auxílio de números, Simon, que foi presidente do IBGE, diz que o Enem é um jogo de cartas marcadas: Para passar e entrar em uma universidade federal, que precisa de pelo menos 650 pontos, é preciso ter pai com ensino superior e estar em uma escola particular ou federal (que são poucas). Para os demais, a chance é quase nenhumaAncelmo Gois/O Globo

  
Apesar de conseguir voltar a ser lucrativa, a Gol seguirá com uma estratégia conservadora de atuação no setor aéreo até 2018. A companhia vai devolver 13 aviões no quarto trimestre deste ano na tentativa de enxugar a oferta de voos do mercado para pressionar a recuperação de tarifas. Outras cinco aeronaves serão devolvidas no ano que vem e a frota da empresa só voltará a crescer em 2018. As projeções foram apresentadas nesta segunda-feira pelo presidente da empresa, Paulo Kakinoff, em teleconferência para apresentação dos resultados do terceiro trimestre.
A Gol alcançou lucro líquido de R$ 66 milhões entre julho e setembro deste ano, revertendo resultado negativo de um ano antes de R$ 2,13 bilhões. "Há ainda uma necessidade de disciplina de capacidade no mercado em 2017. A Gol liderou o movimento de redução de capacidade no mercado brasileiro desde 2012 e seria inconsistente fazer esse apontamento (de retomada do crescimento)", disse Kakinoff. CONFERE LÁ
-Com um lucro liquido de R$ 66 bilhões – em setembro deste ano - e as viagens de Fim/Começo de Ano chegando aí, esta “estratégia” da Gol é pura sacanagem. Ou então é pra arrecadar dinheiro para pagar os advogados do presidente da empresa, Henrique Constantino, que é investigado pela Policia Federal – vide Operação Sépsis... ou as duas coisas.
Aliás e a despropósito: Em cinco meses da gestão Michel Temer, os ministros utilizaram 781 vezes aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para realizar deslocamentos pelo país. O levantamento revela que, em 238 casos, titulares da Esplanada tiveram como destino ou origem a sua cidade de residência sem uma justificativa considerada adequada nas agendas oficiais divulgadas pela internet. A conduta dos ministros configura, a princípio, desrespeito a duas normas legais. Primeiro, em abril de 2015, às vésperas de ser afastada do cargo e em meio ao esforço do governo de ajustar as contas, a então presidente Dilma Rousseff assinou o Decreto 8.432, que restringiu o uso de aeronaves pelos ministros e os proibiu de viajar de FAB para seus domicílios. Leia na íntegra
Aliás e a despropósito2: A Primeira Câmara de Direito Público de Santa Catarina negou recurso à companhia aérea Gol em um processo relativo a uma família que diz ter ficado mais de 10 horas sem alimentação adequada por causa de atrasos em voos. Na ação, julgada em 1ª instância em Itajaí, os passageiros relatam que só foram oferecidos alimentos como bolachas e amendoins, e que eles foram impedidos de sair do avião para comer enquanto aguardavam decolagem. A decisão da Primeira Câmara, de 18 de outubro, foi unânime. No processo, a família relata a viagem aérea que fez em 21 de dezembro de 2012, quando saiu de Curitiba com destino a Punta Cana, na República Dominicana. Os passageiros sairiam da capital paranaense às 7h52 e chegariam no país caribenho às 17h15. Eles fariam duas paradas: em Guarulhos (SP) às 8h55 e em Caracas, na Venezuela, às 14h30 – Leia na íntegra

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado aprovou nesta terça-feira (1º) o relatório do senador Otto Alencar (PSD-BA) favorável a um projeto de lei que eleva a vaquejada e o rodeio à condição de manifestação cultural nacional e de patrimônio cultural imaterial.
De autoria do deputado Capitão Augusto (PR-SP), o texto, no entanto, não regulamenta a prática com parâmetros e regras para sua realização. A proposta já foi aprovada na Câmara, mas para se tornar lei e entrar em vigor, ainda precisa passar pelo plenário do Senado e sanção do presidente Michel Temer.
Na vaquejada, um boi é solto em uma pista e dois vaqueiros, montados em cavalos, tentam derrubar o animal pelo rabo.
No começo de outubro, o  STF decidiu derrubar uma lei do Ceará que regulamentava a atividade. Por 6 votos a 5, os ministros consideraram que a atividade impõe sofrimento aos animais e, portanto, fere princípios constitucionais de preservação do meio ambiente. CONFERE LÁ

Uma calcinha lilás que pertenceu à mulher de Hitler, Eva Braun, foi vendida em um leilão por cerca de 2,9 mil libras (mais de R$ 11,4 mil).
A peça fazia parte de uma coleção que foi colocada à venda na casa de leilões Philip Serrell. Esperava-se que ela atingisse um preço muito menor: cerca de 400 libras (cerca de R$ 1,5 mil).
Um anel de ouro, uma caixa de prata com espelho e um suporte de prata que ainda continha um batom vermelho brilhante de Eva Braun também foram arrematados. Os objetos foram vendidos a um colecionador privado.
A calcinha tem um laço de fita e as iniciais de Eva Braun bordadas. O anel, enfeitado com pedras preciosas, foi vendido por 1,2 mil libras (R$ 4,5 mil). Já o batom com as iniciais EB alcançou o preço de 360 libras (R$ 1,4 mil). CONFERE LÁ

A bruxa que não quer calar
   

Uma cena recente mostrou como, apesar dos pesares, a CBF continua fortíssima no Congresso. Há duas semanas, a Comissão do Esporte começou a votar um projeto que dá arrepios à confederação: a que torna a seleção brasileira patrimônio cultural brasileiro e, consequentemente, dá amplo acesso do Ministério Público aos contratos comerciais que a CBF conduz em nome da seleção.
Primeiro, deputados contrários ao projeto esvaziaram a comissão e ficaram apenas o autor do projeto, Silvio Torres, e o relator, João Derly. Eis que, logo depois de Derly peitar e começar a ler o relatório pela aprovação do projeto, como num passe de mágica, começam a aparecer os deputados da bancada da bola, prontos para enterrar a proposta. Derly abortou a missão, ao constatar que o projeto acabaria não aprovado. Lauro Jardim/O Globo