Um vídeo feito na tarde desta
quarta-feira (16) mostra dois policiais do Batalhão de Choque da Polícia
Militar deixando o cerco a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro
(Alerj) durante protesto de servidores contra o pacote de austeridade do
Governo. "Não queremos mais participar disso", teria dito um deles
após a corporação soltar bombas contra servidores, segundo o autor do vídeo,
Julio Trindade. CONFERE
LÁ
Um grupo de manifestantes invadiu,
na tarde desta quarta-feira, o plenário da Câmara dos Deputados. O grupo de
cerca de 40 pessoas quebrou a porta de vidro da entrada principal do plenário e
entrou em confronto com a Polícia Legislativa, deixando vários feridos. No
momento da invasão, o vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA),
presidia a sessão, com poucos deputados presentes, mas teve que encerrar os
trabalhos diante da violência dos manifestantes, que chegaram a subir na
tribuna e dar chutes na Mesa onde fica o presidente da Casa, além de pularem em
cima de policiais. Os manifestantes negaram qualquer filiação partidária e
pedem a intervenção de um general das Forças Armadas para resolver a situação.
Eles entoam gritos contra a corrupção e em defesa do juiz Sérgio Moro. [...].
Um dos manifestantes, que se
identificou como Jeferson Vieira, empresário do ramo da construção civil, negou
que o grupo queira a intervenção militar, mas afirmou que é preciso que um
general resolva a situação: “É intervenção do
povo com ajuda dos militares, queremos um general, qualquer um. Nossa categoria
é só a do povo, não tem categoria. Esse lugar deveria ser fechado e virar uma
cadeia, isso aqui é um presídio” - afirmou o manifestante.
O deputado Júlio Delgado
(PSB-MG), que também estava no plenário no momento da confusão, disse que os
manifestantes atropelaram policiais da Casa e seguiram direto para a Mesa da
Câmara. Ele disse que correu em direção a Maranhão, que presidia a sessão, para
proteger a integridade do deputado, que não ficou ferido. CONFERE
LÁ
OPINIÃO Q&M
– Independente do que for - se através dos militares ou não; cercar o Congresso
e decretar o espaço uma prisão a céu aberto; caçar o mandato dos deputados e
senadores numa tacada só; convocar novas eleições etc... - e por mais
estapafúrdia , extravagante e sinistra que possa(m) parecer a(s) proposta(s) o
importante é INDIGNAR-SE AO VIVO E A CORES! Sair da zona confortável dos
protestos das redes sociais – que claro são importantes sim, mas são “um
instrumento” e não o “único instrumento”. IR PRA RUA e peitar esta cambada que come, dorme e se
deleita às nossas custas é outra alternativa, mesmo que o confronto possa ser
inevitável, porém, sem dúvida, é mais contundente. E, as vezes, pra salvar o
paciente o remédio tem quer ser amargo. Até porque, se lá estão por culpa
nossa, cabe a nós mesmo botar esta corja pra correr, já que a opção, digamos,
mais democrática, - o voto - não tem se mostrado a melhor solução devido falta
de opções do cardápio ou seja, vota-se no menos pior.
BASTA de lemas como “se ficar o bicho pega se correr
o bicho come; “rouba, mas faz”; “melhor com eles do que sem eles”... Vamos
reverter esse jogo e botar o bicho pra correr e se for necessário comer o
bicho!.
Agora, cá pra nós, o Júlio
Delgado correr “em direção a Maranhão para proteger sua integridade” é
patifaria da pior espécie. Coisa bem de mafioso, né não?