*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Vamos comer esse bicho

Um vídeo feito na tarde desta quarta-feira (16) mostra dois policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar deixando o cerco a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) durante protesto de servidores contra o pacote de austeridade do Governo. "Não queremos mais participar disso", teria dito um deles após a corporação soltar bombas contra servidores, segundo o autor do vídeo, Julio Trindade. CONFERE LÁ
   
   
Um grupo de manifestantes invadiu, na tarde desta quarta-feira, o plenário da Câmara dos Deputados. O grupo de cerca de 40 pessoas quebrou a porta de vidro da entrada principal do plenário e entrou em confronto com a Polícia Legislativa, deixando vários feridos. No momento da invasão, o vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), presidia a sessão, com poucos deputados presentes, mas teve que encerrar os trabalhos diante da violência dos manifestantes, que chegaram a subir na tribuna e dar chutes na Mesa onde fica o presidente da Casa, além de pularem em cima de policiais. Os manifestantes negaram qualquer filiação partidária e pedem a intervenção de um general das Forças Armadas para resolver a situação. Eles entoam gritos contra a corrupção e em defesa do juiz Sérgio Moro. [...].
Um dos manifestantes, que se identificou como Jeferson Vieira, empresário do ramo da construção civil, negou que o grupo queira a intervenção militar, mas afirmou que é preciso que um general resolva a situação: “É intervenção do povo com ajuda dos militares, queremos um general, qualquer um. Nossa categoria é só a do povo, não tem categoria. Esse lugar deveria ser fechado e virar uma cadeia, isso aqui é um presídio” - afirmou o manifestante.
O deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que também estava no plenário no momento da confusão, disse que os manifestantes atropelaram policiais da Casa e seguiram direto para a Mesa da Câmara. Ele disse que correu em direção a Maranhão, que presidia a sessão, para proteger a integridade do deputado, que não ficou ferido. CONFERE LÁ

OPINIÃO Q&M – Independente do que for - se através dos militares ou não; cercar o Congresso e decretar o espaço uma prisão a céu aberto; caçar o mandato dos deputados e senadores numa tacada só; convocar novas eleições etc... - e por mais estapafúrdia , extravagante e sinistra que possa(m) parecer a(s) proposta(s) o importante é INDIGNAR-SE  AO VIVO E A CORES! Sair da zona confortável dos protestos das redes sociais – que claro são importantes sim, mas são “um instrumento” e não o “único instrumento”. IR PRA RUA e peitar esta cambada que come, dorme e se deleita às nossas custas é outra alternativa, mesmo que o confronto possa ser inevitável, porém, sem dúvida, é mais contundente. E, as vezes, pra salvar o paciente o remédio tem quer ser amargo. Até porque, se lá estão por culpa nossa, cabe a nós mesmo botar esta corja pra correr, já que a opção, digamos, mais democrática, - o voto - não tem se mostrado a melhor solução devido falta de opções do cardápio ou seja, vota-se no menos pior.
BASTA de lemas como “se ficar o bicho pega se correr o bicho come; “rouba, mas faz”; “melhor com eles do que sem eles”... Vamos reverter esse jogo e botar o bicho pra correr e se for necessário comer o bicho!.
Agora, cá pra nós, o Júlio Delgado correr “em direção a Maranhão para proteger sua integridade” é patifaria da pior espécie. Coisa bem de mafioso, né não?