*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Black Thursday

"Não há ‘solução institucional’ para este país, pela simples razão de que as ‘instituições’ são o problema. Foram todas construídas para criar precisamente a situação em que nos encontramos." Olavo de Carvalho

Barraco Federal

   
"Talvez não seja o melhor momento para deliberação de uma nova lei de abuso de autoridade, considerando o contexto que existe uma operação importante, não só a Lava Jato, mas várias outras ações importantes", afirmou Sergio Moro em um debate no Senado sobre o projeto do abuso de autoridade.
Qual seria o momento adequado para discutir esse tema, de um projeto que tramita no Congresso há mais de sete anos?... Vamos esperar um ano sabático das operações? Não faz sentido algum", rebateu Gilmar Mendes – ministro do STF - que também participava do mesmo debate, nesta quinta (1º de Dezembro), no Senado.

Ao menos uma centena de advogados criminalistas vivem expectativa de nova fase da Operação Lava Jato, mas desta vez os alvos seriam eles próprios. É que, em sua delação premiada, a Odebrecht finalmente esclareceu um grande mistério: quem paga a milionária defesa dos acusados na Lava Jato. Executivos revelam que empreiteiras enroladas na investigação bancam a defesa milionária de políticos enrolados. Ainda não se sabe o que empreiteiras como Odebrecht gastaram (e ainda gastam) com advogados de políticos, mas pode chegar ao bilhão.
Por meio de quebra de sigilo e rastreamento, a Lava Jato pode chegar à origem eventualmente ilícita de honorários advocatícios. A investigação da origem dos pagamentos aos mais caros criminalistas do País deve ser cuidadosa, para não ofender a lei e melindrar a OAB. Os escritórios e o exercício da advocacia são protegidos por legislação que garante aos profissionais direitos e prerrogativas especiais. Claudio Humberto/Diário do Poder – Enviado por Cacau Quill   
Aliás e a propósito: O empresário Emílio Odebrecht e seu filho, Marcelo Odebrecht, assinaram acordo de delação premiada e o acordo de leniência da empresa. Emílio assinou o acordo na Procuradoria Geral da República em Brasília. Marcelo, em Curitiba, onde está preso desde junho de 2015. Maior empreiteira do país, a empresa se comprometeu a pagar US$ 2,5 bilhões - R$ 6,8 bilhões na cotação do dólar de hoje - a título de indenização por ter se envolvido em atos de corrupção. No fim da tarde desta quinta-feira, o grupo divulgou nota na qual admite o erro, pede desculpas e diz que está comprometido a "virar a página".
No mais...  nesta black thursday, Lauro Jardim postou em sua coluna do Globo: “A delação da Odebrecht atingirá o coração de Eliseu Padilha”. Agora é espera pra ver o estrago quando esse “míssel morta” atingir o alvo. CONFERE LÁ
   
Por que um Partido dos Motociclistas?
Debaixo de nossas vestes de couro existem cidadãos; estes, como todos os outros, pagam impostos, produzem, têm família, vivem em sociedade e têm um ambiente de trabalho. No entanto, são obrigados, quando necessitamos que alguém lute pelos nossos direitos, a recorrer a políticos que, na grande maioria dos casos, sequer somos atendidos.

Acredite: motoqueiros estão se organizando para fundar o Partido dos Motociclistas. Os idealizadores da proposta já coletaram 101 assinaturas em nove estados, número suficiente para dar início ao registro da legenda no TSE — ao menos enquanto o Congresso não mudar a lei que permite a farra de partidos.
Segundo um dos fundadores, o partido não é "de esquerda, nem direita ou centro" — repetindo, aliás, uma célebre frase de Gilberto Kassab para definir o PSD. Seria baseado nos "valores democráticos, da Grécia antiga". E defenderia "a liberdade, a igualdade e a fraternidade".
Além, é claro, de atender às reivindicações da categoria, como ampliar a legislação para reforçar a segurança do motociclista e reduzir impostos de peças importadas para as motocicletas — algo fundamental que, convenhamos, o país clama há muito tempo.
Como prova de sua índole democrática, o "Partido da Motocicleta" estará aberto a todos: pedestres,  motoristas de carro e até ciclistas também poderão requerer a filiação. Depois de protocolar as assinaturas iniciais, o partido teria dois anos para recolher outras 500 mil. Isso se o Congresso não aprovar a cláusula de barreiras.  Bruno Góes/coluna Lauro Jardim/O Globo

Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai decidiram suspender a Venezuela do Mercosul nesta quinta-feira (1º), após o país não cumprir as obrigações assumidas quando se incorporou ao bloco, em 2012. Os chanceleres dos quatro países assinaram a notificação de suspensão nesta quinta. O texto determina que seja "cessado o exercício dos direitos [da Venezuela] inerentes à condição de Estado Parte do Mercosul". O documento deve ser entregue ao governo de Nicolás Maduro nesta sexta-feira (2). A partir de sua entrega, a determinação passará a valer. CONEFRE LÁ
François Hollande, presidente da França, disse nesta quinta-feira (1º) que não vai concorrer às eleições de 2017. Apesar de ele ser o líder francês mais impopular desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o anúncio surpreendeu o país. É a primeira vez, desde 1958, que um presidente francês não tenta a reeleição. Leia na íntegra