Mais
um bom motivo para o happy hour: uma pesquisa mostrou que beber uma quantidade
moderada de cerveja diariamente pode reduzir o risco de doenças
cardiovasculares em 25%. O estudo, publicado recentemente na revista
científica Nutrition, Metabolism & Cardiovascular Disease, concluiu
que o consumo de 330 ml diários (pouco menos de uma lata) da bebida para
mulheres e 660 ml (pouco menos de duas latas) para os homens seria o suficiente
para diminuir o risco de doença cardíaca, acidente vascular cerebral (AVC) e
doença arterial. Os pesquisadores do Instituto Neurológico Mediterrâneo... também
descobriram que, a menos que se tenha alguma pré-disposição para doenças
relacionadas ao consumo de álcool ou algum tipo de dependência da substância, a
ingestão diária dessa quantidade não aumenta o risco de demência, câncer e
outras doenças. Beba
na íntegra
Espiritualidade entra nos consultórios de cardiologia - Era para
ser uma entrevista sobre a saúde do coração, mas que acabou se tornando uma
discussão sobre a crescente importância do tema espiritualidade nos
consultórios. O cardiologista Roberto Esporcatte, professor-adjunto de
cardiologia da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e coordenador da
unidade coronariana do Hospital Pró-Cardíaco, também é vice-presidente do
Gemca, o Grupo de Estudos em Espiritualidade e Medicina Cardiovascular. A
iniciativa vem ampliando o número de participantes e ganhou apoio da Sociedade
Brasileira de Cardiologia em seu 71º. congresso, ocorrido em setembro.
“Não estamos falando
especificamente de religião, que se baseia na ausência de dúvidas, em crenças
que abrem mão de qualquer tipo de prova. A espiritualidade pode ser entendida
como a busca pessoal de um propósito para a vida, de uma transcendência, que
envolve também as relações com a família, com a sociedade e a natureza. Pode
contar ou não com elementos religiosos. O médico não pode deixar de interagir
com o paciente sob esse aspecto. A abordagem serve inclusive para aqueles que
estão no grupo não religioso, como agnósticos ou ateus”, afirma Esporcatte.
Ele diz que conhecer os valores
espirituais do paciente deveria fazer parte da anamnese, principalmente no caso
da cardiologia, quando se lida com tratamentos complexos que precisam do
engajamento do doente. “É claro que isso não se aplica quando alguém vem ao
consultório para avaliação de risco cirúrgico para se submeter a uma
lipoaspiração. Mas, no caso de uma doenças graves como insuficiência cardíaca
avançada, câncer ou demência, tudo muda de figura, tanto para os pacientes como
para seus familiares. Essa é uma demanda que parte deles... Acredito que
conhecer melhor as religiões passará a fazer parte da prática médica, é uma
barreira que os profissionais vão ter que transpor. A fé é uma força poderosa
na vida dos indivíduos, mas este é um fator desconsiderado pela saúde pública.
Compaixão e cuidado devem caminhar juntos”, finaliza o doutor Roberto
Esporcatte - Leia
na íntegra