“Os estados democráticos... não são livres
por sua própria natureza. A liberdade política só pode ser encontrada em
governos moderados; e, mesmo nestes, não é sempre encontrada. Só existe quando
não há abuso de poder. Mas a experiência nos mostra que todo homem investido de
poder tende a abusar dele, e exercer sua autoridade no limite do possível.”
Montesquieu
político, filósofo e escritor francês no século XV
O Governo do Distrito Federal
pretende investir os R$ 54,6 milhões que recebeu do Fundo Penitenciário
Nacional na última semana de 2016 na construção de uma nova unidade na Papuda e
na compra e manutenção de equipamentos de segurança. A verba foi repassada em
29 de dezembro, informou ao G1 a secretária de Segurança Pública,
Márcia de Alencar.
A Penitenciária do Distrito
Federal 3 (PDF III) deve custar R$ 31 milhões e tem o projeto já aprovado pelo
governo federal. A previsão é de que o espaço abrigue 800 detentos, em regime
fechado. Segundo a secretaria, a unidade deve ser concluída em até quatro anos.
CONFERE
LÁ
-Faz sentido né mesmo? Talvez até - quando se
encerrarem as delações da Odebrecht - a penitenciária já seja pequena... Mas
enquanto a Papuda III não vem: “O site de
apostas canadense Bumbet, especializado em apostas esportivas, chegou ao Brasil
e lançou uma proposta para que o internauta aposte se Lula será ou
não preso em 2017. No site, quem acreditar em uma possível prisão de Lula ainda
em 2017 recebe o dobro do valor apostado, porque, segundo a probabilidade
calculada pelo site, isso tem menos chance de ocorrer em 2017. Já se o ex-presidente
permanecer livre, o lucro é menor. O site entende que a chance de Lula não ser
preso em 2017 é maior” - Lauro Jardim/O Globo
Marcelo Odebrecht decidiu
atravessar o samba no segundo dia das conversas com procuradores da Lava Jato
que precederam sua delação. Indagado a respeito de suas relações com o
ex-presidente Lula, respondeu: “O Lula nunca gostou de mim. Quem sempre tratou
de tudo com ele foram o meu pai e o Alexandrino (Alencar, diretor de relações
institucionais)”. A resposta não estava no roteiro que advogados da empresa
haviam traçado diretamente sob a batuta de Emílio Odebrecht, o pai de Marcelo.
Por essa estratégia, Emílio seria poupado de maiores responsabilidades nos
malfeitos da empresa, da mesma forma que executivos-chave como Pedro Novis,
ex-presidente do conselho da Braskem. Já Marcelo tomaria para si a parte mais
pesada da culpa. Isso permitiria que mais executivos se mantivessem em seus
cargos e continuassem tocando a empresa. Em outras palavras, Marcelo seria o
cordeiro do sacrifício cujo sangue irrigaria o império presente em 26 países e
responsável por um faturamento de 125 bilhões de reais em 2015 (a Odebrecht é a
maior construtora do Brasil e a 13ª do mundo). Ocorre que o príncipe dos
empreiteiros começou a achar que a conta estava salgada demais para ele. CONFERE
LÁ
Nota de rodapé:
Um conhecido senador da República sofre calado, claro, com a informação de que
teria recebido uma determinada quantia da Odebrecht. É que... recebeu menos,
bem menos. Só entendeu o que estava acontecendo ao ler matéria do jornal
“Valor”, contando que funcionários da empreiteira estariam embolsando parte do
dinheiro endereçado a seus patrões. Ancelmo Gois/O Globo
Pesquisa publicada recentemente
no periódico científico Psychological Medicine comprovou por meio de análises
genéticas o que estudos anteriores já haviam sugerido de forma observacional: o
consumo da maconha é particularmente perigoso para pessoas com propensão
genética à esquizofrenia, mas, principalmente, que os esquizofrênicos tendem a
usar mais a droga. No novo estudo, pesquisadores da Escola de Psicologia
Experimental da Universidade Bristol, no Reino Unido analisaram fatores
genéticos que podem prever se uma pessoa é suscetível a usar cannabis e também
sua suscetibilidade à esquizofrenia. CONFERE
LÁ
Enrolaram e acenderam - “A Construtora Norberto
Odebrecht não tem muito o que reclamar do governo federal em 2016. O portal da
Transparência indica que, essa temporada de vacas magras, a empreiteira
arrematou R$ 439 milhões do Ministério da Defesa, da Coordenação Geral de
Desenvolvimento do Submarino Nuclear...” Denise Rothenburg/Correio Braziliense
-Cá pra nós, mesmo em tempo de vacas gordas, uma “Coordenação
Geral de Desenvolvimento do Submarino Nuclear” para o Brasil já seria esquizofrênico
demais. Imagina atualmente, onde as vacas pastam no brejo? Deve tá rolando
muita “erva” no Ministério da Defesa. Resta saber se é vegetal ou em espécie.
“Pequenas empresas & Grandes negócios”
O Gabinete Militar do governador de
Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), está comprando mais dois
helicópteros, ao custo de R$ 21,8 milhões, em meio à “calamidade financeira”
decretada pelo Estado. O governo alega que os modelos Airbus AS350 B3e, já
encomendados, serão adquiridos para missões de segurança pública e defesa
civil. Não há impedimento para que também transportem o petista. No domingo (1º/12), Pimentel
utilizou uma aeronave oficial para buscar seu filho em um condomínio às margens
do lago de Furnas, em Minas, após uma festa de réveillon. O governador afirmou,
em nota, que o uso do helicóptero é legal e citou um decreto de 2005 que
autoriza que prevê a utilização para fins “de qualquer natureza”.
NOTA DE RODAPÉ:
Ao menos duas ações que tramitam na Justiça mineira pedem desde junho passado
que o Estado divulgue os voos feitos pelo governador Fernando Pimentel (PT), em
aeronaves oficiais ou fretadas. Ambas foram protocoladas no Tribunal de Justiça
do Estado... Até
agora, os desembargadores determinaram apenas que os processos não irão ficar
com eles e serão enviados à primeira instância.
Uma dessas determinações foi
tomada em 6 de setembro. Mas o processo só foi enviado à primeira instância em
24 de novembro e, desde então, não andou. Na outra ação, a decisão de o
processo ir a uma instância mais baixa foi feita em 26 de outubro, mas ele ainda
não foi enviado. "Considerando que
os autos são eletrônicos, isso é questão só de alguém sentar na frente do
computador e fazer a remessa eletrônica para algum juiz da vara da Fazenda
Pública. É duro", afirma o advogado Mariel Marley Marra, autor desse
segundo processo. CONFERE
LÁ