*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Vai trabalhar vagabundo!

Pleitear legalização de drogas, a partir da crise nos presídios, é equivalente a discutir legalização do aborto, em função da zikaJanaina Paschoal em sua conta no Twitter  

   
Responsável pelas investigações mais recentes contra o Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo, o promotor Lincoln Gakiya compara a cúpula da facção a "executivos que trabalham em home office". Segundo ele, enquanto os “soldados” do grupo criminoso estão dispostos a matar e morrer em brigas com outras facções, que já causaram mais de 100 mortes em presídios nas últimas semanas, o comando do crime organizado está seguro dentro das prisões paulistas, com a maioria dos chefes enriquecendo com o tráfico. Gakiya defende que os chefes das facções passem mais tempo no chamado “cárcere duro”, como o Regime Disciplinar Diferenciado. Para o promotor, se for comprovado que determinado preso ocupa um cargo de comando no crime organizado, ele deve ser isolado por pelo menos três anos. A mudança atingiria detentos como Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado nas investigações como um dos sete integrantes da "sintonia final" do PCC, o estágio mais alto da hierarquia da facção. CONFERE LÁ
Enquanto isso... O preso no sistema federal de segurança máxima custa R$ 15.851,56 por mês, segundo estudo do Ministério da Justiça produzido em 2015 com dados do primeiro semestre de 2014. Do total, R$ 2.453,24 referem-se ao custeio direto como as despesas de manutenção das unidades, e R$ 13.398,32 estão relacionados à remuneração da força de trabalho ligada ao sistema penitenciário federal.
Considerado o valor nominal apurado na época, apenas os cinco novos presídios federais, com uma média de 200 vagas cada um, custarão ao governo R$ 15 milhões por mês quando estiverem prontos. O Ministério da Justiça não comentou o estudo, feito ainda na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, mas informou, em nota, que trabalha com o custo estimado de R$ 3,8 mil por preso mensalmente sem computar a folha de pagamento, “pois os servidores possuem outras atribuições além da custódia dos presos”. CONFERE LÁ
-Tem que arrumar uma forma dos presos pagarem sua estadia na prisão seja através de trabalho ou mesmo em dinheiro – ou as duas coisas. Alguns presos pagam fortunas para advogados os defenderem. O que não pode é a população pagar essa conta. Abaixo, um bom exemplo:
O xerife Joe Arpaio é o responsável pela segurança pública do condado de Maricopa, no Estado do Arizona (EUA), e tem sido reeleito seguidamente... Nos Estados Unidos, os xerifes são eleitos. Fazem o papel de chefes de polícia local. Por isso, cuidam apenas dos presos que cumprem penas de menos de um ano. Pode ser alguém que tenha cometido um furto, uma agressão ou deixado de pagar a pensão da ex-mulher. O xerife Arpaio decidiu puni-los de forma exemplar:
Ele criou a "cadeia-acampamento", que são várias tendas de lona cercadas por arame farpado e vigiadas por guardas, como numa prisão normal. Os presos pagam um dólar por dia que passam na cadeia. O dinheiro é recolhido, do preso ou da família dele, antes do cumprimento da pena. Não há celas na prisão que o xerife inventou. Os presos dormem nas tendas. Ficam os homens em um acampamento, as mulheres em outro. Uma cerca alta, coberta com arame farpado, é a fronteira entre a cadeia e a cidade. No verão, os presos imploram para que a noite chegue logo. A temperatura bate em 40 graus... Leia na íntegra 

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