*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

sábado, 25 de fevereiro de 2017

A Crise botou seu bloco na rua

Há quem diga que eu dormi de touca
Que eu perdi a boca, que eu fugi da briga
Que eu caí do galho e que não vi saída
Que eu morri de medo quando o pau quebrou

Há quem diga que eu não sei de nada
Que eu não sou de nada e não peço desculpas
Que eu não tenho culpa, mas que eu dei bobeira
E que Durango Kid quase me pegou

Eu quero é botar meu bloco na rua
Brincar, botar pra gemer
Eu quero é botar meu bloco na rua
Gingar, pra dar e vender

Musica de Sérgio Sampaio

   
A Procuradoria-Geral da República deve pedir nas próximas semanas a abertura de inquérito para investigar o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) diante do depoimento de José Yunes, ex-assessor do presidente Michel Temer. Yunes prestou depoimento na semana passada aos procuradores em Brasília. O ex-assessor de Temer disse à PGR, e também em entrevista à colunista Mônica Bergamo, daFolha, na quinta (23), ter recebido um "pacote" em 2014, em seu escritório político em São Paulo, entregue por Lucio Funaro, a pedido de Padilha. Com a versão contada por Yunes, a PGR avalia ser inevitável pedir ao Supremo Tribunal Federal autorização para investigar o ministro. Yunes, que pediu demissão em dezembro, disse ter sido um "mula" de Padilha. CONFERE LÁ
O Palácio do Planalto se calou sobre as declarações de José Yunes, de que foi usado em 2014 como "mula" por Eliseu Padilha e que Michel Temer desde então soube disso. A licença de Padilha de certa forma alivia a situação, mas o Planalto ainda não sabe como explicar que Temer sabia e, segundo Yunes, nada fez. A versão de que Temer vai cobrar explicações de Padilha, difundida há pouco por um interlocutor do presidente, não para em pé. Segundo Yunes, Temer sabe de tudo desde 2014. Por que cobraria alguma explicação agora? Lauro Jardim/O Globo


O Planalto já não alimenta ilusões sobre a duração do clima de alarme que se instalou em Brasília. As coisas não vão se acalmar tão cedo. Entalado entre os desdobramentos das delações da Odebrecht, de um lado, e a incapacidade da PGR e do STF de dar vazão às dezenas de investigações e julgamentos de parlamentares e ministros com direito a foro privilegiado, de outro, o governo sabe o que lhe espera. Está fadado a atravessar 2017 - a melhor parte do que lhe resta de mandato - com o Congresso em ebulição e a base aliada em permanente sobressalto.
E é nesse clima que Temer terá de assegurar o avanço da pesada agenda que precisa tramitar no Congresso, a preservação do delicado círculo virtuoso de retomada da economia e, ainda, a construção de uma coalizão política promissora, em torno de um candidato que possa disputar com sucesso a eleição de 2018 e tornar crível a ideia de que o esforço de ajuste fiscal, de fato, terá continuidade no próximo mandato presidencial.
Não será fácil. É o mínimo que se pode dizer. E para alcançar todos esses objetivos em um ambiente tão adverso, o governo terá de manter um discurso coerente, que dê sustentação à narrativa de que o plano de jogo contemplado pelo Planalto é viável. No duro embate de narrativas que será travado no país nos próximos meses, o governo terá de levar a melhor. - Trecho do artigo “A força das narrativas” de Rogério Furquim Werneck/Globo - Leia na íntegra

Na semana em que a Câmara abriu o processo de impeachment, um grupo de deputados lançou a ideia de anistiar Eduardo Cunha. Os parlamentares diziam que o peemedebista teria prestado um bom serviço ao dinamitar o governo Dilma. Por isso, deveria ser perdoado pelas acusações de receber propina e mentir sobre as contas milionárias no exterior.
"Eduardo Cunha exerceu um papel fundamental para aprovarmos o impeachment da presidente. Merece ser anistiado", declarou um dos porta-vozes do movimento, o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR)...
Às vésperas do Carnaval, o peemedebista foi escolhido a dedo para outra missão: assumir o Ministério da Justiça. No novo cargo, terá voz de comando sobre a Polícia Federal, que investiga políticos, lobistas e empreiteiros acusados de envolvimento no escândalo da Petrobras. Leia na íntegra

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