Starbucks, Airbnb, Coca-Cola e Google decidiram reagir às polêmicas
medidas do presidente americano Donald Trump e partir para o ataque, ao menos
na publicidade. De acordo com especialistas, o objetivo de campanhas recentes é
evitar uma reação antiamericana, o que poderia afetar os negócios em todo o
mundo. Símbolos da economia americana, essas marcas já começaram a sofrer algum
tipo de desgaste. É o caso da rede de cafeteria Starbucks, que começou a
sofrer boicotes no México, um de seus principais mercados. Por isso, a rede,
dizem os especialistas, foi rápida e já criou um programa chamado "Pontes
e não muros". Além disso, a rede prometeu contratar os refugiados nos
países onde atua nos próximos anos. [...] - Bruno
Rosa/oglobo.globo.com/economia
A lua de mel do mercado financeiro
americano com a eleição de Donald Trump pode ter
chegado ao fim no pregão desta segunda-feira. O índice Dow Jones teve a maior
queda desde outubro, antes das eleições americanas, enquanto o S&P 500
sofreu o maior tombo desde dezembro.
O mercado vinha
ignorando os riscos de um governo Trump, mas depois da assinatura do decreto
que dificulta a entrada de imigrantes no país a ficha parece ter caído. O novo
presidente dos EUA tem sido hiperativo e imprevisível desde que assumiu o
cargo, há pouco mais de uma semana.
Grandes empresas
americanas estão preocupadas com os impactos da restrição aos imigrantes, e o
governador do estado de Washington entrou na Justiça contra o governo federal.
Trump pode começar a ter problemas de governabilidade, e isso aumenta as
incertezas para a economia.
O mau humor
externo afetou o índice Ibovespa, que caiu mais de 2%, mas o dólar caiu em
relação ao real e fechou em R$ 3,12. Miriam Leitão/O Globo – CONFERE
LÁ
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