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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Congresso quer distância da polêmica “fim do foro privilegiado”

Se acabar o foro, é para todo mundo. Suruba é suruba. Aí é todo mundo na suruba, não uma suruba selecionada” - afirmou o líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá a um reporte do Broadcast Político/Estadão

Apesar de considerar a fala de Romero Jucá acima do tom, os principais dirigentes da Câmara e do Senado querem distância da polêmica envolvendo o fim do foro privilegiado.
Reservadamente, senadores e deputados afirmaram ao blog [blog das Andreia Sadi], que discutir o fim do foro privilegiado agora cria uma "insegurança" para os políticos que estão na mira da Operação Lava Jato. Isso porque, avaliam, eles temem cair nas mãos de juízes de primeira instância "no estilo Sergio Moro", juiz responsável pela operação Lava Jato em Curitiba.
Sobre a proposta do ministro Luís Roberto Barroso de limitar o foro para casos relacionados a acusações por crimes cometidos durante e em razão do exercício do cargo, alguns parlamentares disseram achar uma boa ideia, mas afirmam que "não é o momento" de se discutir o assunto em meio à "imprevisibilidade política".
Traduzindo: o "momento" e a "imprevisibilidade" a que se referem os parlamentares são as revelações da delação da Odebrecht - que ainda serão divulgadas.
Para as cúpulas do Senado e Câmara, assim como disse Jucá, a discussão sobre o fim do foro só tem chance no Congresso se valer para outros poderes também - como o Judiciário.
Mas, por ora, parlamentares querem distância do assunto - Por Andréia Sadi/O Globo – Enviado por Cacau QuilCONFERE LÁ

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