*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Cuidado, bruxas à solta!

Se houver denúncia, o ministro que estiver denunciado será afastado provisoriamente. Faço essa declaração para dizer que o governo não quer blindar ninguém, nem vai blindar. Apenas não vai aceitar que a simples menção inauguradora seja uma condenação definitiva, pois, se acolhida a denúncia, e aí sim o ministro se transforma em réu, o afastamento é definitivoTemer em declaração à imprensa nesta segunda 13

“Non credo nelle streghe, ma ci sono, ci”,
(Não acredito em bruxas, mas que existem, existem),
teria revelado o santo padre ao exorcista de plantão no Vaticano
 neste domingo 12
   
O papa Francisco criticou o que chamou de banalização das injúrias neste domingo (12), falando na Praça de São Pedro, sem aludir diretamente aos ataques anônimos que recebeu na última semana. Por ocasião da oração dominical do Ângelus, o Papa se referiu ao mandamento de Jesus de "não matarás", que engloba também outros "comportamentos que ofendem a dignidade da pessoa humana, incluindo as palavras injuriosas".
"Certamente, estas palavras injuriosas não têm a mesma gravidade e culpabilidade do assassinato, mas estão na mesma linha, porque são suas premissas e revelam a mesma malevolência... Estamos acostumados a insultar, é como dizer 'bom dia', mas quem insulta o irmão mata em seu próprio coração o irmão" disse o papa.
Autoridades italianas tentam identificar os responsáveis por uma campanha sem precedentes contra o papa Francisco, lançada em Roma por meio de centenas de cartazes criticando o pontífice.
"A France (Francisco), você tutelou congregações, removeu sacerdotes, decapitou a Ordem de Malta e a dos Franciscanos da Imaculada, ignorou cardeais, ma n'do sta la tua misericórdia (onde está a sua misericórdia?)", diz o cartaz em tom irônico. CONFERE LÁ

O papa Francisco admitiu que no Vaticano "há corrupção", mas que ele vive "em paz", ao responder algumas perguntas dos superiores das ordens e congregações de religiosos cuja transcrição será publicada pela revista "Civiltà Católica" em seu próximo número...
"Quando entrei no noviciado dos jesuítas, me deram o cilício. Tudo bem o cilício, mas atenção: não tem que me ajudar a demonstrar que sou bom e forte. A verdadeira ascese tem que me tornar mais livre", disse. Nesta reunião com os religiosos do dia 25 de novembro, Francisco explicou que nas congregações gerais prévias ao conclave "se falava de reformas". "Todos as queriam. Há corrupção no Vaticano. Mas eu vivo em paz... Não tomo tranquilizantes", brincou Francisco. [...]. Leia na íntegra

Preocupado com a sobrevivência política do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta convencer o partido de que, depois de quase quatorze anos no comando do governo federal, a sigla não pode voltar a ter uma atuação apenas de contestação, e sim fazer uma oposição propositiva. Quase seis meses depois do impeachment da presidente Dilma Rousseff, Lula considera que é preciso ir além do discurso do “golpe”.
— Nós ficamos gritando “Fora Temer” e o Temer está lá dentro. Gritamos “não vai ter golpe” e teve golpe. Estamos gritando contra as reformas e eles estão aprovando as reformas em tempo recorde — disse Lula, ao discursar, no último dia 19, no lançamento do 6º Congresso Nacional do PT, que discutirá em junho os rumos do partido. CONFERE LÁ  

A transferência de vários delegados da Polícia Federal ligados à Operação Lava Jato precipitou um pedido da entidade de classe para que o presidente Michel Temer substitua o diretor-geral da PF, Leandro Daiello... Mudaram de posto na PF cinco delegados responsáveis por investigações da Lava Jato... Por mais que possam ser substuídos, as novas lideranças levarão tempo até adquirir familiaridade com os detalhes da investigação.
A nova leva de acusados da Lava Jato, os atingidos pela delação da Odebrecht, reúne sobretudo políticos ligados ao governo. É a turma que todos já conhecem: Justiça, Caju, Botafogo, Angorá, Índio, Sem Medo, Sonlo e assim por diante. Está em andamento uma tentativa não declarada, mas muito bem articulada, para poupá-los. Ela se dá em três frentes.
A primeira, e mais óbvia, é o Congresso Nacional, onde está a maior parte dos acusados com prerrogativa de foro. No Legislativo, estão vivíssimas as propostas de anistiar o caixa dois de campanhas eleitorais, reduzir poderes de juízes do Ministério Público – assim como parecem ter soçobrado sem deixar vestígio as Dez Medidas contra a corrupção.
A segunda frente de ação está no STF. O ministro Teori Zavascki não era um relator considerado “maleável” pelos acusados. O novo relator, ministro Edson Fachin, também não é. Mas o mero fato de alguém pegar o trabalho do zero abriu uma oportunidade para colocar em discussão as práticas adotadas. Leia na íntegra
Nota de rodapé: Leandro Daiello está na direção da Polícia Federal desde 2011 e, portanto, acompanha a Lava Jato desde o início. Ele não quis se manifestar. Leandro Daiello está na direção da Polícia Federal desde 2011 e, portanto, acompanha a Lava Jato desde o início. Ele não quis se manifestar.

   
Centenas de esposas, amantes e acompanhantes de senadores estão acampadas desde a madrugada em frente à Polícia Federal. “Esse pessoal não vai entrar em greve também?”, perguntou Michelly B., amante de um senador mineiro, que chegou à cidade ontem, de helicóptero e acompanhada de outras 20 meninas. “O Brasil vai parar se a PF não entrar em greve”, completou uma jornalista, ex-mulher de senador alagoano, que está novamente com a pensão atrasada.
Escolhida, sem eleição direta, como embaixadora do movimento, Marcela Temer se disse preocupada. “Cadê a solidariedade da Polícia Federal com os policiais do Espírito Santo e do Rio de Janeiro?... Michel só não está aqui conosco porque tem medo de vaias” - by iPiauiHerald/Estadão

A Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo informou que serão publicadas nesta terça-feira, no Diário Oficial, as demissões de 161 policiais militares envolvidos na paralisação das forças de segurança, além dos primeiros Inquéritos Policiais Militares (IPMs). A informação é do portal “G1”. De acordo com o governo, as demissões serão concluídas em até 30 dias. Serão publicados os inquéritos dois tenentes-coronéis, um major, e um capitão da reserva remunerada. No total, 703 policiais são investigados. CONFERE LÁ

 A decisão do presidente Michel Temer de estabelecer um critério para manutenção de ministros nos cargos - denunciado será afastado temporariamente e réu, afastado definitivamente - cria um padrão de comportamento para estes tempos de delações e homologações da Lava Jato mas, ao final, acaba ajudando os atuais ministros do governo. É que o prazo médio para um processo em tramitação no STF chegar à fase denúncia demora, em média, um ano e meio.
Temer avisou que apenas citados não serão afastados. Ou seja, ele não quer ser amolado com questionamentos sobre a manutenção deste ou daquele ministro que venha a ser citado em delações da Lava Jato. No caso, os citados são os mais próximos e com gabinete no Palácio do Planalto, Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral). CONFERE LÁ 

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