*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

O futuro do Brasil não tem curso superior

Se janeiro já foi assim, com massacres, morte do relator da Lava Jato, AVC de ex-primeira-dama, febre amarela e prisão do homem que já foi o mais rico do País, imagine como vai ficar com o fim do recesso do Judiciário apressando a Lava Jato, o fim do recesso do Legislativo aumentando o pavor da Lava Jato e o Executivo fazendo de tudo para trocar a pauta real pela ideal - a da reforma da Previdência Eliane Cantanhêde/Estadão

Momento em que uma conhecida celebridade
 - entre tantas outras formadas pelo IFNMG –
recebe o título Doutor Honoris Causa
A estudante Tereza Gomes, 23 anos, de João Pessoa, teve a conta no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) hackeada e foi inscrita no curso de produção de cachaça, no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais (IFNMG). No período de inscrição do Sisu, Tereza tentava aprovação para o curso de medicina, mas na sexta-feira (27) viu que estava longe da aprovação - mesmo tirando nota mil na redação - e parou de acessar o sistema. “É um absurdo, fiquei muito nervosa”, destacou.
O IFNMG, no perfil oficial no Facebook, reprovou a ação de hackers e exigiu respeito ao curso de produção de cachaça, oferecido na cidade mineira de Salinas. "Tanto os alunos quanto o curso Produção de Cachaça merecem o nosso respeito. Para quem não sabe, Salinas é uma cidade do Norte de Minas reconhecida mundialmente pela produção de cachaça, e o curso é o único do país oferecido por instituição pública na área. Quem tirou nota mil pode cursar o que quiser. Afinal, quem é nota mil terá sucesso em qualquer área. E a cachaça de Salinas é nota mil!" – Leia na íntegra
E... O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, defendeu nesta quarta-feira a legalização da maconha como forma de aliviar a crise do sistema penitenciário brasileiro. Segundo ele, a medida desmontaria o tráfico de drogas e, com isso, o número de condenados diminuiria. Barroso afirmou que, se a experiência desse certo com a maconha, seria o caso de legalizar também a cocaína. ACENDE NA ÍNTEGRA

Depois de escolhido o relator da Lava-Jato no STF, outra notícia importante relacionada à operação virá do tribunal: o futuro de Eduardo Cunha. O tribunal terá que votar agora no começo de fevereiro a reclamação da defesa de Cunha contra a prisão decretada por Sérgio Moro. A incógnita central é onde será votado o recurso. No ano passado, Teori Zavascki retirou o processo da pauta da Segunda Turma, a que julga a Lava-Jato, ao saber que três dos cinco ministros votariam pela prisão domiciliar de Cunha, e pediu que o caso seja julgado no plenário. Se for para plenário, as chances de Cunha permanecer preso são grandes. Mas, se for enviado para a Segunda Turma, é quase certo que ele irá para casa.
Em seu depoimento de ontem a delegados da PF e procuradores, Luiz Arthur Andrade Correia, o Zartha, ex-diretor da holding de Eike Batista, surpreendeu os seus inquiridores em dado momento. Na traquilidade de Miami (o depoimento foi feito por videoconferência), Zartha, que assinou o documento através do qual Eike teria ocultado o pagamento de US$ 16,5 milhões a Cabral, sacou e mostrou um documento que comprovava sua cidadania americana. Com que intenção, não se sabe. Talvez, imagine-se. Lauro Jardim/O Globo
Nota de rodapé: Em 2012, quando os negócios de Eike começaram a ruir por causa da petroleira que não tinha petróleo, Zartha mostrava-se indignado com a suposta ingenuidade de Eike. "Ele ouviu lunáticos. Acreditou nesses malucos", referindo-se principalmente a Paulo Mendonça, ex-geólogo da Petrobras contratado por Eike. Perguntado se ele, Zartha, também não tinha parte no desastre das empresas X, o ex-diretor financeiro da holding EBX afirmou, na época: "Eu só cuido da holding e dos negócios pessoais de Eike. Sou eu que assino o cheque para ele". De fato, segundo a Operação Eficiência, foi Zartha que aprovou o pagamento de US$ 16,5 milhões para Sérgio Cabral. O Antagonista

   
A Defensoria Pública do Rio pretende apelar à Comissão Interamericana de Direitos Humanos para que seja proibido, de uma vez por todas, cortar compulsoriamente cabelo e barba dos presos, como ocorreu com Eike Batista. “O corte inferioriza e humilha o ser humano”, diz Lívia Casseres, do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria. “A Corte Europeia já proibiu essa prática, que atenta contra a dignidade dos presos”, diz.
Essa luta não é de hoje. A alegação “oficial” é de que se trata de uma medida higiênica, contra piolhos, por exemplo. Em 2011, a equipe de Lívia começou uma batalha jurídica pedindo a proibição, mas, em 2015, o TJ do Rio manteve o corte. A Defensoria conseguiu, entretanto, junto à Seap, que os presos LGBT não tenham de raspar os cabelos, a exemplo do que já acontece com as presidiárias.
Com todo respeito, a pergunta que não que calar é: Piolho que dá em Chico dá em Francisco? Cartas para a SPPPCA - Sociedade Protetora dos Piolhos, Pulgas, Carrapatos e Assemelhados.
Nota de rodapé: O empresário Eike Batista... [usava], há pelo menos dez anos uma espécie de prótese de silicone para encobrir a calvície - a prótese foi arrancada antes de ser levado para o presídio... O preço médio gira em torno de 50 mil reais. Leia na íntegra
   
Enquanto isso: No depoimento que prestou nesta segunda-feira à tarde na Polícia Federal, no Rio, o empresário Eike Batista confirmou que pagou US$ 16,5 milhões para o ex-governador Sérgio Cabral por meio dos irmãos doleiros Marcelo e Renato Chebar. O dinheiro, segundo os doleiros, seria fruto da falsa venda de uma mina de ouro... Procuradores que atuam na Força-Tarefa da Lava-Jato acompanharam o depoimento do empresário. CONFERE LÁ
E Cabral foi às compras:
R$ 57.038 - seis vestidos de festa feitos sob medida para a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo.
R$ 156 mi - em ternos italianos da marca Ermenegildo Zegna.
R$ 1.070 – para o cachorro-quente da festa de Mateus, filho de Sérgio Cabral.
R$ 950 mil – para comprar móveis de escritório, equipamentos e máquinas agrícolas, aparelhos gastronômicos, dois mini buggys, eletrodomésticos, além da blindagem de carros e parcelas de novos veículos. - Confira a lista na íntegra
   
Breaking News! Corre na internet: "Polícia Federal descobre que o “X” das empresas do Eike era na verdade a assinatura do Lula!". Toda empresa que o Eike abria, o Lula ia lá e assinava: X! Rarará! -  José Simão/Folha

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