A evidência
científica é robusta: a pobreza e a desigualdade social
prejudicam seriamente a saúde. No entanto, as autoridades de saúde não dão a
esses fatores sociais a mesma atenção que dedicam a outros quando tentam
melhorar a saúde dos cidadãos. Um estudo sobre 1,7 milhão de pessoas, publicado
pela revista médica The Lancet, traz de volta esse problema negligenciado: a
pobreza encurta a vida quase tanto quanto o sedentarismo e muito mais do que a
obesidade, a hipertensão e o consumo excessivo de álcool. O estudo é uma
crítica às políticas da Organização Mundial da Saúde, que não incluiu em sua
agenda este fator determinante da saúde - tão importante ou mais do que outros
que fazem parte de seus objetivos e recomendações.
“O baixo nível
socioeconômico é um dos mais fortes indicadores de morbidade e mortalidade prematura
em todo o mundo. No entanto, as estratégias de saúde global não consideram as
circunstâncias socioeconômicas pobres como fatores de risco modificáveis”,
dizem os autores do estudo publicado pela The Lancet, cerca de trinta
especialistas de instituições de prestígio como a Universidade de Columbia, o King’s
College de Londres, a Escola de Saúde Pública de Harvard e o Imperial College
de Londres. [...].
A escolha desses
fatores não é casual: são aqueles tomados pela OMS para combater as doenças não
contagiosas no seu plano para reduzir sua incidência em 25% até 2025, o chamado
objetivo 25x25. “Nossas descobertas sugerem que as estratégias e ações globais
definidas no plano de saúde da OMS excluem de sua agenda um importante
determinante da saúde”, criticam os pesquisadores, liderados por Silvia
Stringhini, do Hospital Universitário de Lausanne. E acrescentam: “A
adversidade socioeconômica deve ser incluída como fator de risco modificável
nas estratégias de políticas de saúde locais e globais e no monitoramento do
risco para a saúde”. Leia
na íntegra
A filantropista dinamarquesa Anja e o menino Hoper
em dois momentos da história de suas vidas
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O menino Hope, de 3 anos, chocou o mundo depois de uma
foto sua tomando um gole de água oferecida por uma ajudante social, foi
publicada em redes sociais. Hope foi resgatado pela filantropista dinamarquesa
Anja Ringgren Lovén, que aparece na foto dando água ao garoto.
Após ser encontrado, em 2016, Hope foi encaminhado às
pressas para o hospital, onde recebeu várias transfusões de sangue e foi
tratado de vermes. Um ano depois, Hope aparenta estar feliz e saudável, junto a
Anja. Anja e Hope podem ser vistos em uma imagem onde ambos estão em poses
semelhantes a imagem de 2016, porém em um contexto muito mais agradável. “Essa
semana, Hope vai começar a estudar”, declarou Anja em seu Facebook. Segundo o
jornal britânico The Sun, Lovén possui um orfanato na Nigéria, conseguindo
arrecadar cerca de 790 mil libras (aproximadamente R$3 milhões) em doações. Leia
na íntegra
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