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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

“Pobreza encurta a vida mais que obesidade, álcool e hipertensão”

A evidência científica é robusta: a pobreza e a desigualdade social prejudicam seriamente a saúde. No entanto, as autoridades de saúde não dão a esses fatores sociais a mesma atenção que dedicam a outros quando tentam melhorar a saúde dos cidadãos. Um estudo sobre 1,7 milhão de pessoas, publicado pela revista médica The Lancet, traz de volta esse problema negligenciado: a pobreza encurta a vida quase tanto quanto o sedentarismo e muito mais do que a obesidade, a hipertensão e o consumo excessivo de álcool. O estudo é uma crítica às políticas da Organização Mundial da Saúde, que não incluiu em sua agenda este fator determinante da saúde - tão importante ou mais do que outros que fazem parte de seus objetivos e recomendações.

“O baixo nível socioeconômico é um dos mais fortes indicadores de morbidade e mortalidade prematura em todo o mundo. No entanto, as estratégias de saúde global não consideram as circunstâncias socioeconômicas pobres como fatores de risco modificáveis”, dizem os autores do estudo publicado pela The Lancet, cerca de trinta especialistas de instituições de prestígio como a Universidade de Columbia, o King’s College de Londres, a Escola de Saúde Pública de Harvard e o Imperial College de Londres. [...].


A escolha desses fatores não é casual: são aqueles tomados pela OMS para combater as doenças não contagiosas no seu plano para reduzir sua incidência em 25% até 2025, o chamado objetivo 25x25. “Nossas descobertas sugerem que as estratégias e ações globais definidas no plano de saúde da OMS excluem de sua agenda um importante determinante da saúde”, criticam os pesquisadores, liderados por Silvia Stringhini, do Hospital Universitário de Lausanne. E acrescentam: “A adversidade socioeconômica deve ser incluída como fator de risco modificável nas estratégias de políticas de saúde locais e globais e no monitoramento do risco para a saúde”. Leia na íntegra

A filantropista dinamarquesa Anja e o menino Hoper
em dois momentos da história de suas vidas
  
O menino Hope, de 3 anos, chocou o mundo depois de uma foto sua tomando um gole de água oferecida por uma ajudante social, foi publicada em redes sociais. Hope foi resgatado pela filantropista dinamarquesa Anja Ringgren Lovén, que aparece na foto dando água ao garoto.
Após ser encontrado, em 2016, Hope foi encaminhado às pressas para o hospital, onde recebeu várias transfusões de sangue e foi tratado de vermes. Um ano depois, Hope aparenta estar feliz e saudável, junto a Anja. Anja e Hope podem ser vistos em uma imagem onde ambos estão em poses semelhantes a imagem de 2016, porém em um contexto muito mais agradável. “Essa semana, Hope vai começar a estudar”, declarou Anja em seu Facebook. Segundo o jornal britânico The Sun, Lovén possui um orfanato na Nigéria, conseguindo arrecadar cerca de 790 mil libras (aproximadamente R$3 milhões) em doações. Leia na íntegra

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