“Dos poderes
humanos o maior deles é aquele que é composto pelos poderes de vários homens,
unidos por consentimento de uma só pessoa, natural ou civil, que tem o uso de
todos os seus poderes na dependência de sua vontade” Thomas
Hobbes matemático, teórico político e filósofo inglês do século XVII
A Operação
Leviatã, deflagrado hoje [ontem], pela Polícia Federal,
representa o desembarque da Lava Jato “de mala e cuia” no setor elétrico, uma
caixa preta que os investigadores acreditam ter tanto a devolver ao erário
quanto o setor do petróleo. A suspeita é de pagamento de 1% sobre o valor das
obras de Belo Monte. Inicialmente orçada em R$ 16 bilhões, a usina superou a
casa dos R$ 30 bilhões.
Os alvos da operação colocam o PMDB do Senado mais uma vez em desgaste, porque incluem Márcio Lobão, filho do senador Edison Lobão, ex-ministro de Minas e Energia. Também atinge o ex-senador Luiz Otávio Campos, ligado ao senador Jader Barbalho.
Os alvos da operação colocam o PMDB do Senado mais uma vez em desgaste, porque incluem Márcio Lobão, filho do senador Edison Lobão, ex-ministro de Minas e Energia. Também atinge o ex-senador Luiz Otávio Campos, ligado ao senador Jader Barbalho.
Márcio Lobão
sempre se manteve no setor privado, porém, Luiz Otavio passou a maior parte do
tempo ligado à política. Quando era senador, foi indicado para o o Tribunal de
Contas da União, mas seu nome terminou barrado na Câmara. Numa reunião na
liderança do PMDB, nos idos de 2094, ele é o então senador Sérgio Cabral quase
trocaram socos por causa da exposição do partido. Até meados de janeiro, Luiz
Otávio era assessor especial do Ministério dos Transportes, responsável pelo
setor de portos. Foi colocado lá depois que ompresidente Michel Temer retirou a
indicação dele para a Agência Nacional decTrandoirtes Aquaviários (Antaq).
Certamente, Luiz Otávio tem muito a dizer.
Denise
Rothenburg/Correio Braziliense
No mais: O
PSOL protocolou, na tarde desta quinta-feira, um pedido de impeachment contra o
governador do Rio, Luiz Fernando Pezão. O principal fundamento do pedido é o
descumprimento do valor mínimo de 12% da arrecadação total de impostos que o
governo estadual deve destinar à Saúde. Ontem, o relatório fiscal de 2016 foi
publicado no Diário Oficial do estado e mostrou que esse percentual ficou aquém
do obrigatório, em apenas 10,35%. – CONFERE
LÁ
Surpreendido
com a devolução do pacote anticorrupção à Câmara,
o presidente da Casa, Rodrigo Maia, disse nesta quinta-feira que vai cumprir a
decisão, chamada de "polêmica", do ministro Luiz Fux, mas afirmou
esperar que o plenário do STF derrube a liminar que determinou a suspensão da tramitação
do projeto das 10 medidas de combate à corrupção no Senado, além da devolução
de todo o pacote para a Câmara, onde já foi aprovado.
“O problema é que ficou muito confuso. Como
eu faço agora? Eu devolvo (o projeto) para os autores?... Tem que se tomar
cuidado para não se criar um ambiente de insegurança inclusive em leis que já
foram aprovadas por iniciativa popular e que foram feitas da mesma forma que as
10 medidas... Se não vale nesse caso talvez não possa valer em caso algum.
Então as leis aprovadas por iniciativa popular não terão mais valor? Invalidar
a votação da forma como foi feito não é o melhor caminho. Mas, respeitando a
decisão do ministro Fux, a gente espera que o Supremo possa decidir e se
possível derrubar a liminar” afirmou Maia. Leia
na íntegra
E... "Não dar andamento os trâmites de um projeto
de iniciativa popular revela desprezo pela sociedade. Criar embaraço
burocrático para não utilizar esse instrumento é violar a Constituição e dar as
costas para o povo" - afirmou Luiz Fux, após as declarações de Rodrigo.
CONFERE
LÁ
Pelo menos 80
casos de funcionários fantasma são investigados na
Assembleia Legislativa (AL) do Tocantins pelo Ministério Público Estadual. Um
dos principais casos é de um homem que foi nomeado como diretor no último dia
31 de janeiro e exonerado no mesmo dia. De uma só vez ele recebeu R$ 110 mil,
segundo o MPE. O valor inclui férias, décimo terceiro e auxílio alimentação. É
como se Danilo Parente Barros tivesse trabalhado todo o ano de 2016 sem
receber. O que chamou a atenção dos investigadores é que o suposto servidor foi
nomeado e exonerado no mesmo Diário Oficial.
"A nomeação
se dá do momento da expedição do ato para a frente. Ela não retroage, mas no
caso ela retroagiu um ano. Há sérios indícios de que algo de muito estranho,
inusitado ou até mesmo ilegal. Isso precisa ser apurado com rigor", disse o
promotor de Justiça Edson Azambuja. CONFERE
LÁ
-Essa Assembleia Legislativa tá mais pra Centro Espírita, né não?
Chegaram
reclamações de leitores do Nordeste sobre o fato de
termos usado a expressão "curral eleitoral". O Antagonista se recusa
a trancafiar a língua no curral politicamente correto. "Curral
eleitoral" é uma expressão surgida na República Velha, assim como
"voto de cabresto". Infelizmente, os currais eleitorais existem -- e
não são uma prerrogativa do Nordeste. Em outubro de 2014, o desembargador
Aloísio de Toledo César publicou no Estadão um artigo esclarecedor a respeito
do assunto. Tomamos a liberdade de reproduzir um trecho:
"Quando foi proclamada a República, a Constituição
federal brasileira tardou em prever a figura do voto secreto e, com isso, as
primeiras eleições no País se realizaram por um sistema que permitia
identificar a pessoa em quem o eleitor votava. Realmente, naqueles tempos nada
saudosos, o eleitor levava consigo um pedaço de papel com o nome de seu
candidato e o depositava na urna, permitindo que os coronéis da época
entregassem a cada um de seus empregados uma cédula já preenchida.
E lá seguia o eleitor de cabresto para cumprir o dever de votar naquele
político de quem era dependente.
Graças a esse sistema nada democrático, ganharam força as expressões
"voto de cabresto" e "curral eleitoral", porque, sobretudo
no Nordeste, os políticos mais poderosos adotavam essa conduta para garantir os
seus votos. Sim, a grande maioria dos eleitores, por dependerem economicamente
desses "coronéis", recebia pelo voto um pagamento de diversas formas
- comida, roupas, casa para morar e até mesmo dinheiro.
Curiosamente, esse costume se arraigou de tal forma em nosso sistema de
escolha dos governantes que hoje temos talvez o maior curral eleitoral de todos
os tempos. Há uma diferença: na sua fase inicial, os eleitores "de
cabresto" recebiam o pagamento do próprio político ao qual estavam
submetidos, mas hoje, no enorme curral eleitoral do presente, quem paga a esses
eleitores somos nós.
Nisso talvez resida a conhecida esperteza do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva - como sempre, uma esperteza para o mal. Tendo Lula percebido que
é bom em cada eleição poder contar com um curral eleitoral obediente e
confiável, ele carreou esforços (e o nosso dinheiro) para pagar a esses
eleitores na forma disfarçada de Bolsa Família e outras benesses governamentais." – O Antagonista
A turma do “corretamentequalquercoisa” andou reclamando desta postagem: “Os bois voltaram para o curral - O
Nordeste ainda é o curral eleitoral de Lula. Entre os nordestinos, ele tem
58,2% dos votos, de acordo com a pesquisa CNT/MDA. No Sul e no Sudeste, ele já
foi enterrado – O Antagonista na quinta (16)”
O Ministério
Público Federal pediu ao juiz Sérgio Moro a suspensão
dos benefícios de delação premiada de Paulo Roberto Costa, além de sua
condenação a prisão. Os procuradores querem que Costa responda com base na lei
de organizações criminosas. Pelo texto, a pena mínima é de três anos podendo
chegar até oito. A Força-Tarefa da Lava-Jato alega que Costa mentiu em sua
colaboração, o que pela lei seria suficiente para quebrar o acordo firmado com
a Justiça Federal.
O pleito foi
feito no último dia 7, no âmbito da ação penal a que Costa e alguns de seus
familiares, como sua filha Arianna, respondem pela tentativa de ocultação de
provas. Parentes de Costa teriam retirado documentos de sua empresa, a Costa
Global, em março de 2014, horas antes dos investigadores da Lava-Jato fazerem
buscas no local.
De acordo com o
procurador Deltan Dallagnol, o confronto dos depoimentos de Costa e Arianna
revelou contradições e omissões por parte dos acusados, em "evidente
descumprimento aos deveres assumidos em razão da celebração de acordo” CONFERE
LÁ
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