"Isto são os
Estados Unidos: uma terra de sonhos e oportunidades... Houve outros imigrantes
que vieram para cá no fundo de navios negreiros, que inclusive trabalharam por
mais tempo, mais duro e por menos. Mas eles também tinham o sonho de que seus
filhos, suas filhas, seus netos, suas netas, seus bisnetos, suas bisnetas,
pudessem encontrar riqueza e felicidade nesta terra" Bem
Carson, Secretário de Habitação de Trump durante um discurso ante funcionários
do departamento de Habitação nesta segunda (6)
Que o Brasil
está rachado num movimento de polarização política não
é novidade para ninguém. Desde 2014 as brigas reais e virtuais entre os que se
julgam mais à direita e os que se definem mais à esquerda estão ao alcance de
um clique. Mas, há um tema que aproxima simpatizantes dos dois polos, embora
suas respectivas bolhas não interajam a respeito: a rejeição ao Governo do
presidente Michel Temer. Um levantamento da empresa de inteligência
digital Veto, feito com exclusividade para o EL PAÍS, mostra que durante todo o
mês de fevereiro 89% das manifestações relacionadas a Temer no Facebook e
Twitter foram negativas para ele, independentemente do perfil político do
usuário.
O monitoramento
levou em conta um universo de 30.000 pessoas usuárias do Facebook e Twitter. A
Veto relacionou os comentários dos usuários sobre política e avaliou as páginas
e perfis seguidos por eles. Por isso é possível observar para qual polo
ideológico esses internautas pendem. Pela análise, quem se encontra mais à
direita segue perfis como o de Sergio Moro, Aécio Neves, Jair Bolsonaro e sites
anti-PT. Já os que se consideram mais à esquerda seguem o perfil de Lula, Dilma
Rousseff, Jean Willys e Ciro Gomes. CONFERE
LÁ
Endividados e
em crise financeira, os governos estaduais gastam pelo
menos R$ 35,8 milhões por ano com o pagamento de pensões a ex-governadores e
dependentes deles. Os pagamentos são legais, mas tramitam na Justiça várias
ações que questionam essas pensões – no último dia 15, a Justiça da Bahia
suspendeu por liminar (decisão provisória) o pagamento de pensão vitalícia a
ex-governadores.
Levantamento do G1
encontrou 16 estados que pagam esses benefícios. O gasto mensal é de R$ 2,98
milhões. Algumas dessas pensões são pagas inclusive a quem ocupou o cargo por
poucos meses ou poucos dias. Para chegar a esse resultado, o G1 pediu a todos
os governos de estados e do Distrito Federal a relação de ex-governadores e
dependentes que recebem pensão e dos valores pagos a eles. Somente o governo da
Bahia não respondeu - Confira
essa conta na íntegra, pois quem paga é você!
Mas vai melhorar – Muito além da reforma da Previdência, a agenda legislativa de
real interesse dos políticos que miram as eleições de 2018 é a reforma
eleitoral. Presidentes dos maiores partidos estão engajados em uma articulação
para aprovar, até setembro, um fundo bilionário para o financiamento das
campanhas e uma anistia ao caixa dois. Leia
na íntegra
Apesar de não
apresentar muitas novidades às pessoas que ficaram mais
atentas ao noticiário dos últimos anos, o depoimento de Marcelo Odebrecht ao
TSE serviu para acrescentar alguns pingos nos is. A campanha de Dilma Rousseff
em 2014 recebeu pelo menos R$ 150 milhões da empreiteira. Mas não foi a única.
Aécio Neves
teria pedido R$ 15 milhões. Quanto a Eduardo Campos e Marina Silva, que
compuseram uma chapa juntos até o morte do primeiro, não foi revelado o
valor pois não eram o objeto da ação movida no tribunal.
Marcelo também
não detalhou quanto teria sido via doação oficial, ou quanto teria sido caixa
dois. Mas afirmou que nenhum político no Brasil conseguia se eleger sem doações
ilegais. Do
site O Implicante
Anunciada com
impacto, a primeira lista de investigados pela
Procuradoria-Geral da República na Lava Jato, um total de 27 inquéritos abertos
em março de 2015, teve pouca consequência jurídica até agora.
Apenas 8% dos 50
políticos investigados se tornaram réus por decisão do Supremo Tribunal Federal
(STF) e nenhum deles havia sido condenado até a última sexta-feira (3).
A divulgação de
uma segunda "lista de Janot" é aguardada para os próximos dias, agora
como resultado de delações premiadas de 77 executivos e ex-executivos da
Odebrecht.
Conforme mostrou
a Folha, dois ministros (Eliseu Padilha e Moreira Franco) e senadores de PMDB e
PSDB estão na nova relação de pedidos de inquérito. CONFERE
LÁ
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