*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quarta-feira, 1 de março de 2017

Das cinzas...

Antigamente dizíamos que os Estados Unidos nunca perdiam uma guerra. E agora não ganhamos nenhuma. Estamos lutando há 17 anos no Oriente Médio, gastamos seis bilhões de dólares e estamos em pior situação do que nunca. Isso é inaceitávelDonald Trump ao anunciar um aumento de 54 bilhões de dólares no orçamento militar dos EEUU, um dos maiores rearmamentos da história do país

   
Se Donald Trump, o ditador dos Estados Unidos, tuitar que Kim Jong-un, o ditador da Coreia do Norte, "é bobo"; se Kim Jong-un, do alto de sua maturidade, responder: "나는 바보입니다하지만 , 나에게 말하고 바보 행복" - "Sou bobo, mas sou feliz, muito mais bobo é quem me diz" - se Donald Trump, conhecido por sua cautela, mandar uma ogivazinha pra Pyongyang; se Kim Jong-un, generoso, retribuir o presente e o mundo acabar, uma coisa é certa; a humanidade terá sido exterminada pelos dois líderes com os penteados mais esdrúxulos que já apareceram debaixo do Sol. E da Lua. E das câmeras da Fox News. E do Comitê Central de Radiodifusão Coreano.
Não dá pra não se perguntar: haverá alguma relação causal entre penteado e pensamento? Digo, não da forma que críamos até hoje, que o pensamento radical levava ao penteado radical, punks com moicanos, rastafáris com dreads, o Arnaldo Antunes com seu incrível botocudo rock'n'roll: e se for o contrário? Bem, que os joysticks mais aptos a aproximar o "game over" da nossa espécie estejam nas mãos de um "comb-over" platinado e de um indescritível trapézio invertido –já compararam o ditador coreano a um bebê equilibrando um velho telefone sobre a cabeça– é um forte indício de que estou certo. CONFERE LÁ
Nota de rodapé: “Sabemos pelo nosso serviço armado que muitas das crises que nossa nação enfrenta não têm somente uma solução militar. E isto inclui desde fazer frente à violência extremista de grupos como o Estado Islâmico no Norte da África e no Oriente Médio até prevenir pandemias como o ebola ou estabilizar Estados fracos e frágeis que podem desencadear a instabilidade” – trecho de uma carta dirigida aos líderes do Congresso dos Estados Unidos e aos principais secretários governamentais, assinada por 120 generais e almirantes aposentados, entre os quais figuras tão destacadas como o antigo diretor da CIA David Petraeus e o ex-chefe das Forças Armadas George Casey. CONFERE LÁ

Versejando - Figueiredo Basto, que advoga para o ex-senador Delcídio do Amaral em processo movido por Lula, recorreu a um poema de Eduardo Alves da Costa para tentar desqualificar o ex-presidente. "Quanto pulha tenho encontrado a gemer pela boca da miséria! Com gemidos fortes, gritados entre um uísque e outro, numa espécie de pilhéria cujo sentido me aturde e escapa. Ah, esses amantes do proletariado, ocultos sob o manto da opulência, a sofrer uma nova forma de demência, que os leva a passar fome com o ventre alheio". CONFERE LÁ
Indignando - A única coisa que Alexandrino de Alencar, ex-diretor da Odebrecht Infraestrutura, e Keli Gomes da Silva, analfabeta e manicure, têm em comum é o tempo de sentença: sete anos e meio. Ela, por furtar quatro pacotes de fralda de um supermercado na Brasilândia, periferia de São Paulo. Prejuízo de algo como R$ 150. Ele, um dos 77 executivos da empreiteira que fechou acordo de delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato, por participar de esquema de corrupção na Petrobras. Pagamento de propina, apenas no Brasil, de R$ 1,9 bilhão, segundo confessou a própria empresa – valor 12,6 milhões de vezes maior que as fraldas levadas por Keli. CONFERE LÁ

  
Apesar dos anos de desgaste, o cenário atual entre observadores prevê alguém da centro-esquerda com chances de ir ao segundo turno em 2018. Os olhos convergem para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, único nome do PT com densidade eleitoral, exceto que o partido aposte em algum derrotado de 2016, como o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad.
A questão é menos se Lula será impedido de concorrer por uma condenação em duas instâncias na Lava Jato, uma possibilidade, e mais se ele irá encarar uma campanha na qual teria de enfrentar um rosário de questionamentos, do desastre econômico à Lava Jato.
Segundo a análise corrente, um candidato como Ciro Gomes (PDT) poderia emergir com a bênção lulista. Dado o histórico de desavenças entre ambos, tal aliança é incerta, e Ciro em si tem a fama de morrer pela boca –muito antes de haver redes sociais, ele perdeu o passo na campanha de 2002 ao chamar um eleitor de "burro" ao vivo no rádio. Leia na íntegra
Mas segundo Claudio Humberto não é bem assim que a banda toca: Apesar da imagem desgastada do presidente nacional do PSDB, em razão de citações no âmbito da Lava Jato, o senador Aécio Neves (MG) continua sendo o adversário mais temido pelo PT, que faz dele seu principal alvo, atacando-o no parlamento e nas redes sociais. Nem mesmo as derrotas eleitorais constrangedoras de Aécio em Minas Gerais, reduto do tucano, diminuíram o temor que ele inspira no PT. Nas redes sociais controladas por simpatizantes petistas, Aécio é o mais xingado, de longe. Atacam sua honra, sua família, sua história. Adversários se preocupam porque sabem que Aécio se tornou, em 2014, no tucano mais bem votado da História: 51.041.155 de votos. Apesar de derrotas seguidas, a votação do PSDB aumenta há 15 anos: 33,3 milhões em 2002, 37,5 milhões em 2006, 43,7 milhões em 2010. Claudio Humberto/Diário do Poder
(1) - A fotomontagem - acima - é focada nos políticos do PT, mas acredito que sirva pra qualquer político de qualquer partido brasileiro... é só trocar o tipo de pão – um brioche por exemplo.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deverá encaminhar nos próximos dias ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, cerca de 200 pedidos que vão desde a abertura de inquéritos para investigar políticos ao fim do sigilo de delações feitas por dirigentes e ex-dirigentes da empreiteira Odebrecht. A Lava Jato deverá gerar "filhotes" no Judiciário em todo o país porque, segundo investigadores, as delações da Odebrecht envolvem obras em praticamente todos os Estados e citam ex-governadores, deputados estaduais ou prefeitos que devem ser investigados pelos tribunais estaduais. É o caso, por exemplo, das fases Calicute e Eficiência, no Rio, que levaram para a prisão o ex-governador Sérgio Cabral e o empresário Eike Batista. Leia na íntegra

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