“Antigamente
dizíamos que os Estados Unidos nunca perdiam uma guerra. E agora não ganhamos
nenhuma. Estamos lutando há 17 anos no Oriente Médio, gastamos seis bilhões de
dólares e estamos em pior situação do que nunca. Isso é inaceitável”
Donald Trump ao anunciar um aumento de 54 bilhões de dólares no
orçamento militar dos EEUU, um dos maiores rearmamentos da história do país
Se Donald Trump, o ditador dos Estados Unidos, tuitar que Kim Jong-un, o ditador da
Coreia do Norte, "é bobo"; se Kim Jong-un, do alto de sua maturidade,
responder: "나는 바보입니다하지만 난, 나에게 말하고 더 바보 행복" - "Sou bobo, mas sou feliz, muito mais bobo é
quem me diz" - se Donald Trump, conhecido por sua cautela, mandar uma
ogivazinha pra Pyongyang; se Kim Jong-un, generoso, retribuir o presente e o
mundo acabar, uma coisa é certa; a humanidade terá sido exterminada pelos dois
líderes com os penteados mais esdrúxulos que já apareceram debaixo do Sol. E da
Lua. E das câmeras da Fox News. E do Comitê Central de Radiodifusão Coreano.
Não dá pra não
se perguntar: haverá alguma relação causal entre penteado e pensamento? Digo,
não da forma que críamos até hoje, que o pensamento radical levava ao penteado
radical, punks com moicanos, rastafáris com dreads, o Arnaldo Antunes com seu
incrível botocudo rock'n'roll: e se for o contrário? Bem, que os joysticks mais
aptos a aproximar o "game over" da nossa espécie estejam nas mãos de
um "comb-over" platinado e de um indescritível trapézio invertido –já
compararam o ditador coreano a um bebê equilibrando um velho telefone sobre a
cabeça– é um forte indício de que estou certo. CONFERE
LÁ
Nota de rodapé:
“Sabemos pelo nosso serviço armado que muitas das
crises que nossa nação enfrenta não têm somente uma solução militar. E isto
inclui desde fazer frente à violência extremista de grupos como o Estado
Islâmico no Norte da África e no Oriente Médio até prevenir pandemias como o
ebola ou estabilizar Estados fracos e frágeis que podem desencadear a
instabilidade” – trecho de uma carta dirigida aos líderes do
Congresso dos Estados Unidos e aos principais secretários governamentais,
assinada por 120 generais e almirantes aposentados, entre os quais figuras tão
destacadas como o antigo diretor da CIA David Petraeus e o ex-chefe das Forças
Armadas George Casey. CONFERE
LÁ
Versejando - Figueiredo Basto, que advoga para o ex-senador Delcídio do
Amaral em processo movido por Lula, recorreu a um poema de Eduardo
Alves da Costa para tentar desqualificar o ex-presidente. "Quanto pulha tenho
encontrado a gemer pela boca da miséria! Com gemidos fortes, gritados entre um
uísque e outro, numa espécie de pilhéria cujo sentido me aturde e escapa. Ah,
esses amantes do proletariado, ocultos sob o manto da opulência, a sofrer uma
nova forma de demência, que os leva a passar fome com o ventre alheio". CONFERE
LÁ
Indignando - A única coisa que Alexandrino de Alencar, ex-diretor da Odebrecht
Infraestrutura, e Keli Gomes da Silva, analfabeta e manicure, têm em comum é o
tempo de sentença: sete anos e meio. Ela, por furtar quatro pacotes de fralda
de um supermercado na Brasilândia, periferia de São Paulo. Prejuízo de algo
como R$ 150. Ele, um dos 77 executivos da empreiteira que fechou acordo de
delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato, por participar de esquema de
corrupção na Petrobras. Pagamento de propina, apenas no Brasil, de R$ 1,9
bilhão, segundo confessou a própria empresa – valor 12,6 milhões de vezes maior
que as fraldas levadas por Keli. CONFERE
LÁ
Apesar dos anos
de desgaste, o cenário atual entre
observadores prevê alguém da centro-esquerda com chances de ir ao segundo turno
em 2018. Os olhos convergem para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, único nome do PT com densidade eleitoral, exceto que o partido
aposte em algum derrotado de 2016, como o ex-prefeito paulistano Fernando
Haddad.
A questão é
menos se Lula será impedido de concorrer por uma condenação em duas instâncias
na Lava Jato, uma possibilidade, e mais se ele irá encarar uma campanha na qual
teria de enfrentar um rosário de questionamentos, do desastre econômico à Lava
Jato.
Segundo a
análise corrente, um candidato como Ciro Gomes (PDT) poderia emergir com a
bênção lulista. Dado o histórico de desavenças entre ambos, tal aliança é
incerta, e Ciro em si tem a fama de morrer pela boca –muito antes de haver
redes sociais, ele perdeu o passo na campanha de 2002 ao chamar um eleitor de
"burro" ao vivo no rádio. Leia
na íntegra
Mas segundo Claudio Humberto não é bem assim que a banda toca: Apesar da imagem desgastada do
presidente nacional do PSDB, em razão de citações no âmbito da Lava Jato, o
senador Aécio Neves (MG) continua sendo o adversário mais temido pelo PT, que
faz dele seu principal alvo, atacando-o no parlamento e nas redes sociais. Nem
mesmo as derrotas eleitorais constrangedoras de Aécio em Minas Gerais, reduto
do tucano, diminuíram o temor que ele inspira no PT. Nas redes sociais
controladas por simpatizantes petistas, Aécio é o mais xingado, de longe.
Atacam sua honra, sua família, sua história. Adversários se
preocupam porque sabem que Aécio se tornou, em 2014, no tucano mais bem votado
da História: 51.041.155 de votos. Apesar de derrotas seguidas, a votação do
PSDB aumenta há 15 anos: 33,3 milhões em 2002, 37,5 milhões em 2006, 43,7
milhões em 2010. Claudio Humberto/Diário do Poder
(1) - A fotomontagem - acima - é focada nos políticos do PT, mas acredito que sirva pra
qualquer político de qualquer partido brasileiro... é só trocar o tipo de pão –
um brioche por exemplo.
O procurador-geral
da República, Rodrigo Janot, deverá encaminhar nos
próximos dias ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no
Supremo Tribunal Federal, cerca de 200 pedidos que vão desde a abertura de
inquéritos para investigar políticos ao fim do sigilo de delações feitas por
dirigentes e ex-dirigentes da empreiteira Odebrecht. A Lava Jato deverá gerar
"filhotes" no Judiciário em todo o país porque, segundo
investigadores, as delações da Odebrecht envolvem obras em praticamente todos
os Estados e citam ex-governadores, deputados estaduais ou prefeitos que devem
ser investigados pelos tribunais estaduais. É o caso, por exemplo, das fases
Calicute e Eficiência, no Rio, que levaram para a prisão o ex-governador Sérgio
Cabral e o empresário Eike Batista. Leia
na íntegra
Nenhum comentário:
Postar um comentário