“Os políticos
estão no olho do furacão, mas o caso do ministro Gilmar Mendes é
particularíssimo, neste momento que ele mesmo chama de “tempestade perfeita” e
de “crise sem precedentes”: ninguém jogou Gilmar no olho do furacão, ele mesmo
é que se jogou de corpo, alma, mente, com um espantoso desdém às críticas e
alertas. Ministro do STF e presidente do TSE, Gilmar resolveu agir tal qual um
Quixote, de armadura e lança em punho, lutando contra o senso comum e todos os
moinhos de vento e de notícias. Se sopram para um lado, ele sopra para o outro,
abrindo flancos na opinião pública, na Justiça, na PGR, na PF, na Receita e,
agora, na sua própria casa, o Supremo. No cafezinho que antecedeu a posse do
ministro Alexandre de Moraes, Gilmar circulava mais à vontade entre os
políticos do que entre seus pares de toga” - Trecho
do artigo “Gilmar, o Quixote” de Eliane Cantanhêde/Estadão
Vai completar
dez anos aquela célebre interrupção de Juan Carlos I,
na época rei da Espanha, ao presidente venezuelano, Hugo Chávez: “Por que não
se cala?” Pronunciada durante o fechamento da Cúpula Ibero-Americana, em 10 de
novembro de 2007, deu a volta ao mundo viralizada na Internet. Eu me lembrei da
história por causa do momento de ruído que vive o Brasil. Estamos na era da
comunicação global, onde todos falamos ou gritamos ao mesmo tempo, na maioria
das vezes sem nos escutar. Não seria mais sábio apostar em um pouco de
silêncio?
Os políticos
brasileiros citam repetidamente Deus em seus discursos. Muitos têm a Bíblia em
seus escritórios. Lembro que a vi também no do então presidente Lula. Por isso,
poderíamos trazer aqui as palavras do rei Salomão que escreveu no Eclesiastes:
“Há tempo de ficar calado e tempo de falar” (Eclesiastes 3) Palavras que podem
ser aplicadas também para a política brasileira, à qual parece faltar tempo
para refletir. Trata-se de um momento crítico para a democracia do país,
conquistada com tanto esforço por aqueles que lutaram pelas liberdades e por
uma justiça para todos, sem privilegiados - Juan Arias/El país – Leia
na íntegra
Mônica Moura, mulher de João Santana, presa pela Lava
Jato
|
A Polícia
Federal vai fazer uma vistoria na casa da ex-primeira
dama do Rio de Janeiro Adriana Ancelmo, antes que ela deixe o presídio para
cumprir prisão domiciliar.
Cartazes
espalhados pela rua e na praia, e panelaço de madrugada. A manifestação foi no
endereço do Leblon, Zona Sul da cidade, onde a ex-primeira-dama do estado deve
cumprir prisão domiciliar.
Adriana Ancelmo
vai sair da cela em Bangu para o apartamento onde vivia com o ex-governador
Sérgio Cabral e os dois filhos do casal, de 10 e 14 anos. A decisão do Superior
Tribunal de Justiça saiu na sexta-feira (24).
“A lei determina
que a presa que é mãe de uma criança menor de 12 anos tem o direito a prisão
domiciliar. O que a está sendo aplicado a ela é a lei que deve ser aplicada a
outras também”, explica o advogado Alexandre Lopes. A decisão também mantém as
condições para a transferência. Adriana Ancelmo ficará proibida de sair de
casa, a não ser em caso de doença. O apartamento não pode ter qualquer
dispositivo de acesso à internet e qualquer pessoa, inclusive filhos, tem que
deixar o celular do lado de fora. Visita só de parentes até o terceiro grau e
advogados que representam Adriana Ancelmo. A Polícia Federal poderá fazer
inspeções no apartamento entre 6h e 18h sem aviso prévio. Fora desse horário,
só com autorização da Justiça – Ria
na íntegra
-Das duas uma: Ou estão menosprezando nossa inteligência ou estão debochando da
nossa cara. Ou as duas... e talvez outras galhofas mais. Até Mônica Moura achou
hilário.
A partir das
delações da Odebrecht, a Procuradoria-Geral da
República enviou 211 pedidos de declínio de competência a outras instâncias
judiciais. São casos de pessoas suspeitas que não são julgadas pelo Supremo
Tribunal Federal. Essas solicitações se somarão, nos estados, a outros milhares
de procedimentos de combate à corrupção conduzidos pelo Ministério Público
Federal (MPF) e também pelos estaduais (MPE). Isso significa que seguir o ritmo
da Lava-Jato — com priorização dos casos — dependerá de uma decisão política...
tramitam hoje pelo menos 23,7 mil procedimentos na área de combate à corrupção,
segundo levantamento da PGR. Episódios
relatados pelos delatores não relacionados a malfeitos com verba federal serão
encaminhados aos Ministérios Públicos estaduais, que têm estrutura diferente
daquela à disposição dos MPFs. [...].
Realidade cada
vez mais comum na Justiça Federal, as varas especializadas em lavagem de
dinheiro (a mais famosa é a 13ª Vara Federal de Curitiba, liderada pelo juiz
Sérgio Moro) não fazem parte do cotidiano estadual. De acordo com o
levantamento, nenhum dos estados consultados possui um juiz estadual que julgue
apenas esse tipo de crime... Isso significa que os casos da Lava-Jato podem
cair em varas que julgam processos de roubo e tráfico de drogas, por exemplo.
Com isso, maior é o risco de juizes terem entendimentos conflitantes,
principalmente em relação à adoção de medidas como prisão preventiva ou
bloqueio de bens - CONFERE
LÁ
Galera
no #vemprarua de domingo?
Não!
São “manifestações” no LOLLAPALOOZA 2017
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