*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quarta-feira, 22 de março de 2017

São todos farinha da mesma Legião

E perguntou-lhe: Qual é o teu nome?
E lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos

Marcos 5:9

   
A multidão de advogados a serviço de Lula é composta por especialistas em absolvição de culpados. Esse tipo de bacharel cobra honorários em dólares por hora. Pelo atrevimento exibido nas audiências presididas por Sérgio Moro, pela insolência que esbanjam no esforço para irritar o juiz da Lava Jato, pela insistência em transformar um caso de polícia numa causa política, as boladas que os bacharéis vão receber são de muito bom tamanho.
A pergunta é: se a saúde financeira do Instituto Lula foi devastada pela retração dos fregueses da Lava Jato, se o Bill Clinton de galinheiro não recebe convites para palestras desde junho de 2015, se as mediações bilionárias do camelô de empreiteiras foram prudentemente suspensas, de onde virá o dinheiro para bancar a gastança com rabulices?  A resposta só pode ser dada pela Polícia Federal. Aí tem – CONFERE LÁ
-Já passou da hora da Receita Federal dar uma olhada nisso. Não bastaria verificar as fontes das receitas dos doutores? Ah, eles não devem declarar estes dinheiros? A dupla Receita Federal & Polícia Federal, quando quer, acha o que quer e o que não devia – o que é o caso.
Nota de rodapé: Lula sabe que, nos próximos dias, os depoimentos de Marcelo Odebrecht, Alexandrino Alencar e Pedro Novis serão divulgados, escancarando seus crimes. Por isso, ele prepara – juntamente com seus advogados – a mais espetaculosa campanha contra a Lava Jato. Diz a Folha de S. Paulo: “Lula avisou que quer todos os deputados e senadores do PT no evento que o partido realizará nesta sexta-feira, em São Paulo, para discutir a Lava Jato” – O Antagonista

Eu pergunto aos senhores, nesse mundo político, quem foi que nunca mentiu? Quem foi que nunca errou? Quem foi que nunca pecou? Quem foi que nunca se corrompeu e nunca foi corrompido?... Talvez muita gente ache até estranho, mas Eduardo Cunha, pra mim, ainda continua sendo um grande líder político e que eu considero até um mártire [sic], pela punição extrema e severa que foi feita contra ele. Eu digo com toda certeza, porque, ali dentro daquele Congresso não existe nenhum daqueles deputados que tivesse a força, a vontade, a experiência e a decisão de continuar com o processo que ocorreu, do impeachment. E que hoje muita gente se beneficia dessa perda de mandato da presidente Dilma. E o ex-deputado encontra-se preso, só porque mentiu. Quem é que não mente, nesse mundo político? Atire a primeira pedra quem não tiver pecado”
-Esse “discurso” foi pronunciado no plenário de em uma sessão, da Câmara Municipal de Maceió, pelo vereador Ronaldo Luz (PMDB), nessa quinta-feira (16) - Apedreje na íntegra - Como dizia minha vó, Da Elizabeth, a primeira e única, pelo menos por parte de mãe: Meu filho à um político não basta ser canalha é preciso parecer infamemente canalha.  
   
   
O ministro da Agricultura, doutor Blairo Maggi, chamou de "idiotice" a acusação, apresentada pela Polícia Federal, de que um frigorífico do grupo BRF estivesse usando papelão nas suas salsichas. Faz sentido.
Maggi bate duro. É um bilionário do agronegócio, já foi chamado de Rei da Soja (título que herdou do pai) e a ONG Greenpeace presenteou-o com a "Motosserra de Ouro". Conhece o mundo dos negócios e o da política. Chegou ao Senado pela gambiarra da suplência e ao governo de Mato Grosso pelo voto popular.
Representa como ninguém o agronegócio brasileiro com seu efeito modernizador do campo e sua importância para a economia. Quando estourou a Operação Carne Fraca, ele era o homem certo no lugar certo. Em poucos dias, verificou-se que adulterara o próprio produto.
Maggi ameaçou desnecessariamente o governo chileno, mas esse talvez seja o seu viés de senhor das terras. O ministro tornou-se patético quando acompanhou o coral dos agromandarins. Trata-se de uma casta capaz de gastar os tubos para publicar um manifesto "em defesa da proteína nacional". Essa charanga considera o desastre uma coisa pontual, produto de "desvios de conduta" que "devem ser repudiados e combatidos". Intitulam-se "associações de proteínas." – Elio Gaspari/Folha

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