“A culpa é minha
e eu a ponho em quem eu quiser” Homer Simpson
Desde quando
surgiram denúncias de grossa roubalheira contra o PT,
no chamado escândalo do mensalão, Lula e cia. insistiam, dia sim, outro também,
na reabertura da chamada “Lista de Furnas”. A acusação, que terminou dando em
nada, referia-se a uma lista com quase 150 políticos, quase todos ligados ao
então governo FH, envolvidos num esquema de corrupção e lavagem de dinheiro.
Pois bem... Na sexta, o MP do Rio ratificou a denúncia feita pelo MPF contra
integrantes desta tal lista. O caso está com a juíza Daniella Alvarez Prado, da
35ª Vara Criminal do Rio.
Para
concluir... Dos 11 inicialmente acusados de corrupção e
lavagem de dinheiro, quatro ficaram de fora do processo. São eles: Airton
Antonio Daré, que faleceu; Dimas Toledo, José Pedro Terra e Reinaldo Conrad,
beneficiados porque a pena prescreveu. Os recursos que irrigariam o esquema
teriam sido desviados da construção de duas termoelétricas ligadas a Furnas. AncelmoGois/O
Globo
Fotinha
nota s de rodapé
#1. Em dois
anos, STF aceitou apenas cinco denúncias na Lava Jato. Balanço da
Procuradoria-Geral da República aponta que 37 inquéritos foram abertos e 20
denúncias apresentadas contra 59 acusados [...]. Enquanto o STF abriu apenas
cinco ações penais e não concluiu nenhuma delas, a propósito, Moro finalizou 25
processos, com 123 condenados e 36 absolvidos. – Leia
na íntegra
#2. Ser um
dos 800 brasileiros que possuem foro privilegiado no Supremo não é nunca um mau
negócio — para esses 800, claro. Um exemplo: nas ações penais de foro
privilegiado no STF o tempo de espera de um processo para uma nova providência
do ministro relator ou revisor, que era de sete dias em 2002, saltou para 42
dias em 2015, de acordo com um levantamento inédito do projeto Supremo em
Números, da FGV Direito Rio - Lauro Jardim/O Globo
Sob o mesmo
comando há quatro décadas, a Faesp (Federação da
Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo) vem sendo utilizada para atender
aos interesses dos cinco filhos de seu presidente, Fábio Meirelles, 88,
deputado federal pelo então PDS de 1991 a 1995.
Representante de
empresários rurais do Estado, a Faesp é bancada principalmente pela
contribuição sindical obrigatória. Em 2016, o repasse foi de R$ 16 milhões.
Meirelles
comanda ainda o conselho do Senar-SP (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural),
mantido pelo chamado "sistema S", também sustentado com contribuições
compulsórias recolhidas pelas empresas. O Senar-SP recebeu em 2015, segundo o
Tribunal de Contas da União, R$ 119,3 milhões.
CONFERE
LÁ
Mas... O deputado Arthur
Maia, relator da PEC da reforma da Previdência, anuncia que vai em cima das
isenções de entidades ditas filantrópicas, beneficiadas por isenções
tributárias que irão a R$ 4,5 bilhões neste ano. A sorte levou para sua mesa
uma revelação do repórter Reynaldo Turollo Jr: o doutor Fábio Meirelles,
presidente da Federação de Agricultura de São Paulo desde 1975, tem quatro
filhos ligados ao orçamento da instituição. Isso para não se falar da copeira
da filha, paga pela federação. Meirelles preside o conselho do Serviço Nacional
de Aprendizagem Rural, o Senar, uma estrela do Sistema S, constelação de
entidades do sindicalismo patronal que capta compulsoriamente R$ 15 bilhões
anuais da folha de pagamento de empresas. Em 2015, a Faesp recebeu R$ 120
milhões do Senar. Nenhum governo
conseguiu mexer nessa caixa-preta. Elio Gaspari/O Globo
Dois anos após o ministro Teori Zavascki autorizar a investigação de 47
parlamentares e ex-parlamentares de cinco partidos por supostos crimes de
corrupção relacionados à Operação Lava Jato, o mundo político vive a
expectativa da chegada ao Supremo Tribunal Federal de novos pedidos de
inquérito baseados nas delações de 77 executivos e ex-executivos da empreiteira
Odebrecht.
Nos próximos
dias, a Procuradoria Geral da República deve começar a apresentar à Justiça
mais de 200 pedidos com base nas delações da empreiteira. Para isso, cerca de
950 depoimentos dos 77 delatores vêm sendo analisados desde dezembro, quando os
dirigentes e ex-dirigentes falaram aos procuradores que cuidam do caso.
Junto com parte
dos pedidos, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, poderá pedir o fim
do sigilo sobre as delações, gravadas em vídeo. Outra parte ainda poderá
continuar em segredo, se houver risco para as investigações futuras. CONFERE
LÁ
O senador
Romero Jucá reagiu com tranquilidade à escalada de
problemas no governo gerada pelo depoimento de José Yunes ao Ministério
Público, pela saída de José Serra e pelo racha na base após a indicação do
ministro da Justiça. Em ligação grampeada pela Operação Calígula da Polícia
Federal, Jucá se mostra confiante na continuidade da suruba e tranquiliza
Michel Temer: “se organizar direitinho, todo mundo transa.” - by
iPiauiHerald/Estadão
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