*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

segunda-feira, 6 de março de 2017

Sobre Castas & Privilégios

A culpa é minha e eu a ponho em quem eu quiserHomer Simpson 

   
Desde quando surgiram denúncias de grossa roubalheira contra o PT, no chamado escândalo do mensalão, Lula e cia. insistiam, dia sim, outro também, na reabertura da chamada “Lista de Furnas”. A acusação, que terminou dando em nada, referia-se a uma lista com quase 150 políticos, quase todos ligados ao então governo FH, envolvidos num esquema de corrupção e lavagem de dinheiro.
Pois bem... Na sexta, o MP do Rio ratificou a denúncia feita pelo MPF contra integrantes desta tal lista. O caso está com a juíza Daniella Alvarez Prado, da 35ª Vara Criminal do Rio.
Para concluir... Dos 11 inicialmente acusados de corrupção e lavagem de dinheiro, quatro ficaram de fora do processo. São eles: Airton Antonio Daré, que faleceu; Dimas Toledo, José Pedro Terra e Reinaldo Conrad, beneficiados porque a pena prescreveu. Os recursos que irrigariam o esquema teriam sido desviados da construção de duas termoelétricas ligadas a Furnas. AncelmoGois/O Globo
Fotinha nota s de rodapé
#1. Em dois anos, STF aceitou apenas cinco denúncias na Lava Jato. Balanço da Procuradoria-Geral da República aponta que 37 inquéritos foram abertos e 20 denúncias apresentadas contra 59 acusados [...]. Enquanto o STF abriu apenas cinco ações penais e não concluiu nenhuma delas, a propósito, Moro finalizou 25 processos, com 123 condenados e 36 absolvidos. – Leia na íntegra
#2. Ser um dos 800 brasileiros que possuem foro privilegiado no Supremo não é nunca um mau negócio — para esses 800, claro. Um exemplo: nas ações penais de foro privilegiado no STF o tempo de espera de um processo para uma nova providência do ministro relator ou revisor, que era de sete dias em 2002, saltou para 42 dias em 2015, de acordo com um levantamento inédito do projeto Supremo em Números, da FGV Direito Rio - Lauro Jardim/O Globo

   
Sob o mesmo comando há quatro décadas, a Faesp (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo) vem sendo utilizada para atender aos interesses dos cinco filhos de seu presidente, Fábio Meirelles, 88, deputado federal pelo então PDS de 1991 a 1995.
Representante de empresários rurais do Estado, a Faesp é bancada principalmente pela contribuição sindical obrigatória. Em 2016, o repasse foi de R$ 16 milhões.
Meirelles comanda ainda o conselho do Senar-SP (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), mantido pelo chamado "sistema S", também sustentado com contribuições compulsórias recolhidas pelas empresas. O Senar-SP recebeu em 2015, segundo o Tribunal de Contas da União, R$ 119,3 milhões.  CONFERE LÁ
Mas... O deputado Arthur Maia, relator da PEC da reforma da Previdência, anuncia que vai em cima das isenções de entidades ditas filantrópicas, beneficiadas por isenções tributárias que irão a R$ 4,5 bilhões neste ano. A sorte levou para sua mesa uma revelação do repórter Reynaldo Turollo Jr: o doutor Fábio Meirelles, presidente da Federação de Agricultura de São Paulo desde 1975, tem quatro filhos ligados ao orçamento da instituição. Isso para não se falar da copeira da filha, paga pela federação. Meirelles preside o conselho do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, o Senar, uma estrela do Sistema S, constelação de entidades do sindicalismo patronal que capta compulsoriamente R$ 15 bilhões anuais da folha de pagamento de empresas. Em 2015, a Faesp recebeu R$ 120 milhões do Senar. Nenhum governo conseguiu mexer nessa caixa-preta. Elio Gaspari/O Globo

   
Dois anos após o ministro Teori Zavascki autorizar a investigação de 47 parlamentares e ex-parlamentares de cinco partidos por supostos crimes de corrupção relacionados à Operação Lava Jato, o mundo político vive a expectativa da chegada ao Supremo Tribunal Federal de novos pedidos de inquérito baseados nas delações de 77 executivos e ex-executivos da empreiteira Odebrecht.
Nos próximos dias, a Procuradoria Geral da República deve começar a apresentar à Justiça mais de 200 pedidos com base nas delações da empreiteira. Para isso, cerca de 950 depoimentos dos 77 delatores vêm sendo analisados desde dezembro, quando os dirigentes e ex-dirigentes falaram aos procuradores que cuidam do caso.
Junto com parte dos pedidos, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, poderá pedir o fim do sigilo sobre as delações, gravadas em vídeo. Outra parte ainda poderá continuar em segredo, se houver risco para as investigações futuras. CONFERE LÁ

O senador Romero Jucá reagiu com tranquilidade à escalada de problemas no governo gerada pelo depoimento de José Yunes ao Ministério Público, pela saída de José Serra e pelo racha na base após a indicação do ministro da Justiça. Em ligação grampeada pela Operação Calígula da Polícia Federal, Jucá se mostra confiante na continuidade da suruba e tranquiliza Michel Temer: “se organizar direitinho, todo mundo transa.” - by iPiauiHerald/Estadão 

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