*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

sábado, 11 de março de 2017

Um grande negócio

O Tribunal Superior Eleitoral estuda uma cláusula para bloquear o uso do poder econômico e a influência das igrejas nas eleições, afirma o presidente da Corte eleitoral, Gilmar Mendes.
“Depois da proibição das doações empresariais pelo Supremo Tribunal Federal (STF), hoje quem tem dinheiro? As igrejas. Além do poder de persuasão. O cidadão reúne 100 mil pessoas num lugar e diz ‘meu candidato é esse’. Estamos discutindo para cassar isso”, diz o ministro.

Para Mendes, há um uso da religião para influenciar as eleições, contando ainda com os recursos das igrejas, não apenas material, mas a própria estrutura física. “Outra coisa é fazer com que o próprio fiel doe. Ou pegar o dinheiro da igreja para financiar”, afirma. “Se disser que agora o caminho para o céu passa pela doação de 100 reais, porque eu não vou para o céu?”, ironiza. De acordo com Gilmar Mendes, há um potencial para abuso de poder econômico de “difícil verificação”, e existe a necessidade de o TSE agir. Leia na íntegra
   
Alguns “pastores” confundem a máxima “Tempo é dinheiro!”
com “Templo é dinheiro!”
Fotomontagem Revista Forbes
Conhecida por listar os maiores bilionários do mundo, a revista Forbes publicou uma reportagem com os pastores evangélicos mais ricos do Brasil. O texto ainda destaca a influência pessoal desses “religiosos” e o crescimento da igreja evangélica no Brasil, “que da década de 70 até os dias de hoje passou de 15.4% para 22.2% da população”.
A reportagem da Forbes é de janeiro de 2016, mas pelo que parece está atualizadíssima - pelo menos no contexto “ideológico” - já os valores, com certeza, devem ter muitos mais zeros... a direita. Abaixo destacamos outros trechos da mesma reportagem:

Podemos observar uma relação desses líderes religiosos com práticas empresariais: são bem preparados; conhecem seus clientes; conhecem o produto que vendem; têm uma boa oratória, são capazes de "encantar" as pessoas; utilizam a melhor ferramenta de propaganda estudada nas aulas de empreendedorismo, que é a "boca a boca", através dos testemunhos... Muitos dizem que não se discute política e religião. Será que não?:
1) Da bancada evangélica, todos os deputados que a compõe respondem processos judiciais;
2) 95% da referida bancada estão entre os mais faltosos;
3) 87% da referida bancada estão entre os mais inexpressivos do DIAP;
4) Na última década não houve um só projeto de expressão, ou capaz de mudar a realidade do país, encabeçado por um parlamentar evangélico.
No total, os evangélicos representam 14,2% dos deputados e 5% dos senadores.

Segundo a Forbes os dados são do site da Ong Transparência Brasil. 

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