*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

sexta-feira, 3 de março de 2017

“Uma piada é uma pequena revolução” George Orwell

   
Em depoimento prestado à Justiça Eleitoral nesta quarta-feira, em Curitiba, Marcelo Odebrecht afirmou que se sentia o “bobo da corte” do governo e demonstrou descontentamento por ter sido obrigado a entrar em projetos que não desejava e a bancar repasses às campanhas eleitorais, sem receber as contrapartidas que julgava necessárias.
O ex-presidente da Odebrecht detalhou que tinha contato frequente com o alto escalão do governo, mas ressalvou: “Eu não era o dono do governo, eu era o otário do governo. Eu era o bobo da corte do governo”. No depoimento, ele falou também sobre a “naturalidade” do caixa 2 em campanha eleitoral, defendeu a legalização do lobby e deixou claro que a Odebrecht não era a única empresa a usar doações para conquistar apoio político - CONFERE LÁ
-A pergunta que não quer calar é: Porque o “bobo da corte” só resolveu colocar a fantasia agora, “sobre pressão” de uma delação premiada? Aliás, esta “corte” só tem bobos:
Suspeito de envolvimento no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato, o ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) afirmou em defesa apresentada à Justiça Federal de Brasília que terceiros depositaram e movimentaram, sem o conhecimento dele, US$ 832.975,98 (correspondente a R$ 2,5 milhões) em uma conta bancária na Suíça. Alves admite ser o "beneficiário" dessa conta. Segundo o Ministério Público, isso significa que o ex-ministro é o titular da conta. Segundo as investigações da Lava Jato, o dinheiro foi depositado em três datas, entre outubro e dezembro de 2011. Leia na íntegra

-Deve ser o milagre da multiplicação dos U$.

O governo Michel Temer omitiu o desastre ambiental de Mariana do informe oficial que entregou para a Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a situação de direitos humanos no país. O relatório servirá de base para uma sabatina do Brasil no Conselho de Direitos Humanos da entidade, onde ontem retomou assento por mais dois anos.
O documento não foi divulgado pelo governo brasileiro, mas o Ministério dos Direitos Humanos confirmou que não faz referências ao rompimento da barragem de rejeitos da Samarco na cidade mineira, que deixou 18 mortos em novembro de 2015, contaminou cursos d’água e é considerado um dos maiores desastres ambientais da história. Segundo o governo, a ONU impõe um limite de tamanho para o documento e não teria sido possível incluir o desastre. CONFERE LÁ
E a suruba continua: Deputados do PMDB estão chutando o balde na relação com o governo e o comando do partido. Depois do deputado que fez cartão de visita intitulando-se líder dos estados sem ministério, João Arruda, vice-presidente nacional da legenda, atacou Romero Jucá, presidente do PMDB, no grupo de WhatsApp da bancada. Publicou João Arruda, durante o carnaval:
"Por gentileza, copiem e colem no WhatsApp do Jucá porque nem por mensagem ele atende os deputados federais do PMDB. Suruba é o que o Jucá está fazendo como presidente nacional do PMDB! Tenho vergonha de ser peemedebista com um sujeito desses na presidência do meu partido." Lauro Jardim/O Globo

   
O escultor Chuck Williams transformou o presidente americano, Donald Trump, em um troll, uma criatura antropomórfica imaginária do folclore escandinavo. O boneco de vinil, de quase 13 centímetros de altura, exibe sua nudez e chama atenção o pênis diminuto. Chuck lançou no site "Kickstarter" um pedido de financiamento coletivo para a produção do boneco. Fez muito sucesso e conseguiu arrecadar o equivalente a pouco mais de R$ 1,2 milhão em apenas 15 dias. Agora, o escultor diz que, dentro de um ano, os bonecos trollados estarão à venda. CONFERE LÁ
Enquanto isso: O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama e sua mulher, Michelle, assinaram um acordo editorial de valor recorde com a Penguin Random House, que prevê um livro de cada um, de acordo com um comunicado divulgado nesta terça-feira (28)... Apesar de os detalhes do acordo não terem sido revelados pela editora, o jornal "Financial Times" indicou que a oferta para garantir os direitos sobre os livros ultrapassou os US$ 65 milhões. Se esse valor for confirmado, será um dos contratos mais lucrativos da história. O antecessor de Barack Obama na Casa Branca, George W. Bush, recebeu cerca de US$ 10 milhões por suas memórias, segundo vários veículos. Antes dele, o ex-presidente Bill Clinton levou US$ 15 milhões pela autobiografia "Minha vida". Leia na íntegra

O prefeito João Doria fez fama fantasiando-se de gari numa iniciativa que chama de “São Paulo Cidade Linda”. A população da cidade não o elegeu para ser gari, mas para ser prefeito. Como prefeito, administra uma cidade na qual o índice de varrição das ruas caiu durante seu primeiro mês de serviço. Como gari, Doria mostrou-se um funcionário exemplar... A tarefa de fiscalizar as caçambas é da prefeitura. Se Doria deixasse a vassoura para os garis e fizesse o que um prefeito deve fazer no quesito limpeza urbana, cuidaria das caçambas, tiraria mais lixo das ruas e a cidade ficaria mais bonita. No percurso em que havia sete caçambas, o curioso contou 15 árvores com enxertos de orquídeas plantados pelos moradores. Elio Gaspari/O Globo domingo 26

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