Há 55 milhões de anos... “A pré-história europeia escrita por a jornalista científica Karin
Bojs (Lundby, Suécia, 1959) começa com um estupro. Um esbarrão sexual entre
duas espécies humanas diferentes ocorrido há 55.000 anos na região hoje ocupada
por Israel. O caráter consentido ou não da relação pode ser objeto de
especulação, mas o sexo entre neandertais e Homo sapiens já foi comprovado
cientificamente graças ao trabalho do geneticista sueco Svante Pääbo. Esse
pioneiro da análise de DNA antigo conseguiu sequenciar o genoma completo da
espécie extinta e agora sabemos que 2% de nossos genes são fruto daquele
cruzamento. Em seu livro Min Europeiska Familj (“Minha família europeia”, ainda
inédito no Brasil), Bojs reúne a informação mais atualizada sobre a vida dos
habitantes do continente antes do surgimento da escrita” - Abaixo o blog destacou um trecho da entrevista que Bojs deu ao El País:
Em seu livro, você também fala da hipótese que propõe
que a agricultura foi inventada, entre outras coisas, para produzir bebidas
alcoólicas.
-Arqueólogos
alemães encontraram em um lugar chamado Göbekli Tepe, na parte leste da atual
Turquia, taças e grandes baldes do tamanho de uma banheira onde viram enzimas
que seriam restos da fabricação de cerveja. Eles estão convencidos de que
havia um culto neste local erguido por culturas tardias de caçadores. As
pessoas vinham de muito longe, até centenas de quilômetros, a fim de se reunir
ali para celebrações. Esses arqueólogos acreditam que o consumo de cerveja era
uma parte importante dessas celebrações, e isso faz sentido. Não acredito que
comer purê fosse um impulso suficientemente importante para começar uma nova
cultura e um novo estilo de vida – CONFIRA
NA ÍNTEGRA
55 milhões de anos depois... É a história do casamento entre uma cervejaria que sonegava
impostos, segundo os delatores, e uma empreiteira que precisava de dinheiro não
declarado para corromper políticos. Os delatores contaram que essa união
produziu 100 milhões de dólares para pagar propina e caixa dois em campanhas
eleitorais. O cupido nessa relação foi o gerente de um banco em Antígua, no
Caribe. Foi assim que Walter Farias, dono da Cervejaria Petrópolis, que fabrica
a Itaipava, encontrou Benedicto Junior, ex-executivo da Odebrecht. O delator
Olívio Rodrigues foi testemunha de como tudo começou.
Em uma fábrica
da Itaipava, água, malte e fermento eram transformados em milhões de litros de
cerveja. Depois de pronta, a bebida seguia por tubulações até um medidor, que
calculava quantos litros de cerveja eram produzidos. Esse medidor era usado
também como referência para calcular o valor dos impostos. O delator contou que
a cervejaria fez um desvio no duto para escapar do medidor. Assim eram
produzidos dois tipos de cerveja: a legal, recolhendo impostos, e a de caixa
dois, sem pagar tributos. Beba
na íntegra
Nenhum comentário:
Postar um comentário