*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

sexta-feira, 21 de abril de 2017

A evolução das cervejarias através das Eras

   
Há 55 milhões de anos... “A pré-história europeia escrita por a jornalista científica Karin Bojs (Lundby, Suécia, 1959) começa com um estupro. Um esbarrão sexual entre duas espécies humanas diferentes ocorrido há 55.000 anos na região hoje ocupada por Israel. O caráter consentido ou não da relação pode ser objeto de especulação, mas o sexo entre neandertais e Homo sapiens já foi comprovado cientificamente graças ao trabalho do geneticista sueco Svante Pääbo. Esse pioneiro da análise de DNA antigo conseguiu sequenciar o genoma completo da espécie extinta e agora sabemos que 2% de nossos genes são fruto daquele cruzamento. Em seu livro Min Europeiska Familj (“Minha família europeia”, ainda inédito no Brasil), Bojs reúne a informação mais atualizada sobre a vida dos habitantes do continente antes do surgimento da escrita” - Abaixo o blog destacou um trecho da entrevista que Bojs deu ao El País
Em seu livro, você também fala da hipótese que propõe que a agricultura foi inventada, entre outras coisas, para produzir bebidas alcoólicas.
-Arqueólogos alemães encontraram em um lugar chamado Göbekli Tepe, na parte leste da atual Turquia, taças e grandes baldes do tamanho de uma banheira onde viram enzimas que seriam restos da fabricação de cerveja. Eles estão convencidos de que havia um culto neste local erguido por culturas tardias de caçadores. As pessoas vinham de muito longe, até centenas de quilômetros, a fim de se reunir ali para celebrações. Esses arqueólogos acreditam que o consumo de cerveja era uma parte importante dessas celebrações, e isso faz sentido. Não acredito que comer purê fosse um impulso suficientemente importante para começar uma nova cultura e um novo estilo de vida – CONFIRA NA ÍNTEGRA
55 milhões de anos depois... É a história do casamento entre uma cervejaria que sonegava impostos, segundo os delatores, e uma empreiteira que precisava de dinheiro não declarado para corromper políticos. Os delatores contaram que essa união produziu 100 milhões de dólares para pagar propina e caixa dois em campanhas eleitorais. O cupido nessa relação foi o gerente de um banco em Antígua, no Caribe. Foi assim que Walter Farias, dono da Cervejaria Petrópolis, que fabrica a Itaipava, encontrou Benedicto Junior, ex-executivo da Odebrecht. O delator Olívio Rodrigues foi testemunha de como tudo começou.

Em uma fábrica da Itaipava, água, malte e fermento eram transformados em milhões de litros de cerveja. Depois de pronta, a bebida seguia por tubulações até um medidor, que calculava quantos litros de cerveja eram produzidos. Esse medidor era usado também como referência para calcular o valor dos impostos. O delator contou que a cervejaria fez um desvio no duto para escapar do medidor. Assim eram produzidos dois tipos de cerveja: a legal, recolhendo impostos, e a de caixa dois, sem pagar tributos. Beba na íntegra

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