“Nessa época, há
um ano e pouco atrás, quando a gente foi preso, a gente queria preservar a
presidente Dilma, que já estava em um momento complicado. O país estava em um
momento complicado. E a gente não queria dizer que tinha recebido dinheiro de
campanha dela, especificamente no caso de 2010. A gente não queria falar desses
recebimentos. Tinha nada a ver com ela, a gente falou que era tudo no exterior,
mas enfim. Era outro momento, era outra história, doutor” Mônica
Moura ao juiz Sérgio Moro durante interrogatório na Justiça Federal de
Curitiba, na tarde desta terça-feira (18)
Frente à vala
comum em que caíram os políticos mais tradicionais, o
prefeito João Doria tem aparecido como uma tábua de salvação do campo
conservador para enfrentar Lula, a jararaca que resiste no ambiente inóspito em
que se transformou a política brasileira.
A visibilidade
de São Paulo faz do seu prefeito um candidato nato a cargos mais elevados, mas
a história mostra que o caminho direto entre a prefeitura e a Presidência não
só não é óbvio como nunca ocorreu. Apenas o vazio de lideranças pode levar à
ilusão de que um recém-empossado prefeito paulistano, que ainda não mostrou a
que veio fora um marketing pessoal eficiente, chegará serenamente a Brasília...
Para gerir uma
das cidades mais complexas do mundo, enfrentando seus reais problemas, Doria
precisa mostrar mais do que fantasias de trabalhador braçal, nomes pomposos de
programas fictícios, bravatas contra pichadores, viagens internacionais e
doações empresariais, um tanto suspeitas. Isso pode garantir momentânea
popularidade, mas é efêmero – CONFERE
LÁ.
O juiz federal
Sérgio Moro autorizou nesta segunda-feira, 17, que a
defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ouça 87 testemunhas em ação
penal sobre suposta propina de R$ 75 milhões paga pela Odebrecht em oito
contratos da Petrobrás. Lula é acusado de praticar os crimes de corrupção
passiva e de lavagem de dinheiro.
“Já que este julgador terá que ouvir oitenta
e sete testemunhas da Defesa de Luiz Inácio Lula da Silva, além de dezenas de
outras, embora em menor número arroladas pelos demais acusados, fica consignado
que será exigida a presença do acusado Luiz Inácio Lula da Silva nas audiências
nas quais serão ouvidas as testemunhas arroladas por sua própria Defesa, a fim
prevenir a insistência na oitiva de testemunhas irrelevantes, impertinentes ou
que poderiam ser substituídas, sem prejuízo, por prova emprestadas”, determinou
Moro – leia
na íntegra
- Ou seja,
Lula vai ter que encarar Moro 87 vezes. Não é bolinho não!
O ministro do
STF e presidente do TSE, Gilmar Mendes, criticou nesta
terça-feira os atrasos nas investigações da Lava-Jato. Ao ser questionado sobre
a força-tarefa para acelerar a operação no Supremo, Gilmar reforçou seu apoio
para que sejam feitos todos os esforços para o andamento dos processos, mas
ressaltou que não há atrasos formalizados no STF.
“Certamente o
STF apoiará que se faça todo esforço para que não haja atraso. Mas é bom
observar que não há atrasos formalizados no Supremo — afirmou o ministro. — Os
atrasos estão nas investigações, e isso depende muito menos do Supremo e muito
mais da Polícia Federal e da Procuradoria Geral da República” disse o ministro
que está em Lisboa, em Portugal, para a realização do V Seminário
Luso-Brasileiro de Direito, organizado pelo Instituto Brasiliense de Direito
Público (IDP), do qual é sócio – CONFERE
LÁ
Enquanto isso... Supremo Tribunal Federal indeferiu, por 3 votos a 1, o recurso
impetrado pelo Flamengo contestando a decisão da Justiça que apontou o Sport
como único campeão brasileiro de 1987. A discussão nos tribunais se arrasta por
anos... O relator do processo foi o ministro Marco Aurélio, torcedor declarado
do Flamengo, mas que também votou contra o pedido do clube. O voto decisivo foi
da ministra Rosa Weber – Leia
na íntegra
Os santos da res publica
Colagem de fotomontagens
enviadas por Sergio Chear pelo watsapp
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"Há um problema sério no país, vocês sabem disso. Há
questões das mais variadas, que muitas e muitas vezes visam, digamos assim,
desprestigiar a classe política, e nós todos precisamos resistir, eu tenho
resistido enquanto posso" Michel Temer nesta terça-feira (18),
durante encontro com ministros e políticos aliados
Na tentativa de
diminuir a oposição social à reforma da Previdência, o
governo Michel Temer vai veicular campanha publicitária na qual compara a atual
resistência à mudança na aposentadoria ao receio inicial com as campanhas de
vacinação e com a privatização da telefonia no país.
Com o mote
"tudo o que é novo assusta", a inserção televisiva, à qual a Folha teve
acesso, afirma que, apesar das queixas iniciais, a vacinação tornou-se
indispensável no país e a privatização da telefonia possibilitou que "todo
brasileiro tenha um celular".
A privatização
da Telebrás foi realizada em 1998. Já a Revolta da Vacina ocorreu em 1904,
quando moradores do Rio se rebelaram contra a vacinação obrigatória contra a
varíola e a vistoria de suas casas – CONFERE
LÁ
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