*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quarta-feira, 19 de abril de 2017

A “gente” tá num momento complicado

Nessa época, há um ano e pouco atrás, quando a gente foi preso, a gente queria preservar a presidente Dilma, que já estava em um momento complicado. O país estava em um momento complicado. E a gente não queria dizer que tinha recebido dinheiro de campanha dela, especificamente no caso de 2010. A gente não queria falar desses recebimentos. Tinha nada a ver com ela, a gente falou que era tudo no exterior, mas enfim. Era outro momento, era outra história, doutorMônica Moura ao juiz Sérgio Moro durante interrogatório na Justiça Federal de Curitiba, na tarde desta terça-feira (18)

   
Frente à vala comum em que caíram os políticos mais tradicionais, o prefeito João Doria tem aparecido como uma tábua de salvação do campo conservador para enfrentar Lula, a jararaca que resiste no ambiente inóspito em que se transformou a política brasileira.
A visibilidade de São Paulo faz do seu prefeito um candidato nato a cargos mais elevados, mas a história mostra que o caminho direto entre a prefeitura e a Presidência não só não é óbvio como nunca ocorreu. Apenas o vazio de lideranças pode levar à ilusão de que um recém-empossado prefeito paulistano, que ainda não mostrou a que veio fora um marketing pessoal eficiente, chegará serenamente a Brasília...
Para gerir uma das cidades mais complexas do mundo, enfrentando seus reais problemas, Doria precisa mostrar mais do que fantasias de trabalhador braçal, nomes pomposos de programas fictícios, bravatas contra pichadores, viagens internacionais e doações empresariais, um tanto suspeitas. Isso pode garantir momentânea popularidade, mas é efêmero – CONFERE LÁ.

O juiz federal Sérgio Moro autorizou nesta segunda-feira, 17, que a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ouça 87 testemunhas em ação penal sobre suposta propina de R$ 75 milhões paga pela Odebrecht em oito contratos da Petrobrás. Lula é acusado de praticar os crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro.
Já que este julgador terá que ouvir oitenta e sete testemunhas da Defesa de Luiz Inácio Lula da Silva, além de dezenas de outras, embora em menor número arroladas pelos demais acusados, fica consignado que será exigida a presença do acusado Luiz Inácio Lula da Silva nas audiências nas quais serão ouvidas as testemunhas arroladas por sua própria Defesa, a fim prevenir a insistência na oitiva de testemunhas irrelevantes, impertinentes ou que poderiam ser substituídas, sem prejuízo, por prova emprestadas”, determinou Moro – leia na íntegra
- Ou seja, Lula vai ter que encarar Moro 87 vezes. Não é bolinho não!

O ministro do STF e presidente do TSE, Gilmar Mendes, criticou nesta terça-feira os atrasos nas investigações da Lava-Jato. Ao ser questionado sobre a força-tarefa para acelerar a operação no Supremo, Gilmar reforçou seu apoio para que sejam feitos todos os esforços para o andamento dos processos, mas ressaltou que não há atrasos formalizados no STF.
“Certamente o STF apoiará que se faça todo esforço para que não haja atraso. Mas é bom observar que não há atrasos formalizados no Supremo — afirmou o ministro. — Os atrasos estão nas investigações, e isso depende muito menos do Supremo e muito mais da Polícia Federal e da Procuradoria Geral da República” disse o ministro que está em Lisboa, em Portugal, para a realização do V Seminário Luso-Brasileiro de Direito, organizado pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), do qual é sócio – CONFERE LÁ
Enquanto isso... Supremo Tribunal Federal indeferiu, por 3 votos a 1, o recurso impetrado pelo Flamengo contestando a decisão da Justiça que apontou o Sport como único campeão brasileiro de 1987. A discussão nos tribunais se arrasta por anos... O relator do processo foi o ministro Marco Aurélio, torcedor declarado do Flamengo, mas que também votou contra o pedido do clube. O voto decisivo foi da ministra Rosa Weber – Leia na íntegra

Os santos da res publica
   
Colagem de fotomontagens enviadas por Sergio Chear pelo watsapp

"Há um problema sério no país, vocês sabem disso. Há questões das mais variadas, que muitas e muitas vezes visam, digamos assim, desprestigiar a classe política, e nós todos precisamos resistir, eu tenho resistido enquanto posso" Michel Temer nesta terça-feira (18), durante encontro com ministros e políticos aliados

Na tentativa de diminuir a oposição social à reforma da Previdência, o governo Michel Temer vai veicular campanha publicitária na qual compara a atual resistência à mudança na aposentadoria ao receio inicial com as campanhas de vacinação e com a privatização da telefonia no país.
Com o mote "tudo o que é novo assusta", a inserção televisiva, à qual a Folha teve acesso, afirma que, apesar das queixas iniciais, a vacinação tornou-se indispensável no país e a privatização da telefonia possibilitou que "todo brasileiro tenha um celular".
A privatização da Telebrás foi realizada em 1998. Já a Revolta da Vacina ocorreu em 1904, quando moradores do Rio se rebelaram contra a vacinação obrigatória contra a varíola e a vistoria de suas casas – CONFERE LÁ

Nenhum comentário:

Postar um comentário