Estados que
estão hoje com finanças em frangalhos viram os salários
médios de seus servidores na ativa subirem bem acima da variação dos ganhos no
setor privado nos últimos anos.
No Rio, a alta
foi de 40,9% entre 2006 e 2015 e, em Minas Gerais, de 64,2%. Na média dos 26
estados e Distrito Federal, o salário do funcionalismo (incluindo estatutários
e militares) aumentou 50% passando de R$ 3.600 para R$ 5.300 entre 2006 e 2015,
mostra estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). No mesmo
período, a renda média de todos os trabalhadores brasileiros cresceu bem menos,
21%, passando de R$ 1.535 para R$ 1.866.
Para o Ipea,
esses aumentos reais para os servidores ativos que foram, por força da
legislação, repassados aos inativos, são uma das principais causas para o salto
no déficit nas previdências estaduais – CONFERE
LÁ
E por falar “déficit nas
previdência” - A Previdência Social tem encontrado
dificuldades de combate à sonegação, fraude e inadimplência nos clubes de
futebol devido à existência de brechas legais... Neste setor, a sonegação e a
inadimplência são problemas generalizados. A maioria dos clubes não possui
patrimônio próprio e, além disso, os responsáveis pela administração têm
mandato temporário. Por serem constituídos como associações, seus dirigentes
não respondem pessoalmente pelas dívidas do clube, tornando-se o recolhimento
da contribuição devida à Previdência Social uma obrigação secundária, além de
que a Previdência Social subsidia os
clubes de futebol por meio de renúncias previdenciárias – fonte: Informe
da Previdência Social
Enquanto isso: O governo federal perdoou pelo menos R$ 579 milhões em dívidas
fiscais para os grandes clubes brasileiros no programa Profut. Esse valor foi
obtido em levantamento do blog nos balanços de 14 dos maiores times nacionais. Mas
o número é superior a isso já que algumas agremiações não declararam qual foi o
desconto obtido ao aderir ao projeto. Diante dos valores, a renúncia fiscal do
governo federal será maior do que o estimado por especialistas – CONFERE
LÁ
“Temer no atoleiro da Previdência” - A Reforma da Previdência parecia a tacada certeira do
governo para este ano. Reforçaria a credibilidade política do presidente Michel
Temer diante do Congresso e do país, além de interromper a trajetória
descontrolada do déficit previdenciário, que prejudica e ameaça nossa economia.
Nas últimas semanas, porém, a proposta do governo
tornou-se objeto de um esforço pela manutenção de privilégios e de uma
discussão técnica quase impenetrável sobre o que deve ser mantido e o que pode
ser alterado. Como é comum nessas horas, falta informação e sobram
interpretações interessadas e desencontradas.
Um fato é certo: mais da metade dos deputados é contra a
aprovação da proposta, e mesmo os favoráveis exigem mudanças, de acordo com um
levantamento realizado pelo jornal O Estado de S.Paulo. Natural, portanto,
que o Congresso, lar de todos os lobbies, tente mexer nela. O otimista diria
que está diante de uma negociação, esperada em toda democracia. O realista, de
um governo à deriva – Helio Gurovitz/G1 - Leia
na íntegra
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