*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

terça-feira, 11 de abril de 2017

A guerrilha dos farrapos


Estados que estão hoje com finanças em frangalhos viram os salários médios de seus servidores na ativa subirem bem acima da variação dos ganhos no setor privado nos últimos anos.
No Rio, a alta foi de 40,9% entre 2006 e 2015 e, em Minas Gerais, de 64,2%. Na média dos 26 estados e Distrito Federal, o salário do funcionalismo (incluindo estatutários e militares) aumentou 50% passando de R$ 3.600 para R$ 5.300 entre 2006 e 2015, mostra estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). No mesmo período, a renda média de todos os trabalhadores brasileiros cresceu bem menos, 21%, passando de R$ 1.535 para R$ 1.866.
Para o Ipea, esses aumentos reais para os servidores ativos que foram, por força da legislação, repassados aos inativos, são uma das principais causas para o salto no déficit nas previdências estaduais – CONFERE LÁ
E por falar “déficit nas previdência” - A Previdência Social tem encontrado dificuldades de combate à sonegação, fraude e inadimplência nos clubes de futebol devido à existência de brechas legais... Neste setor, a sonegação e a inadimplência são problemas generalizados. A maioria dos clubes não possui patrimônio próprio e, além disso, os responsáveis pela administração têm mandato temporário. Por serem constituídos como associações, seus dirigentes não respondem pessoalmente pelas dívidas do clube, tornando-se o recolhimento da contribuição devida à Previdência Social uma obrigação secundária, além de que  a Previdência Social subsidia os clubes de futebol por meio de renúncias previdenciárias – fonte: Informe da Previdência Social
Enquanto isso: O governo federal perdoou pelo menos R$ 579 milhões em dívidas fiscais para os grandes clubes brasileiros no programa Profut. Esse valor foi obtido em levantamento do blog nos balanços de 14 dos maiores times nacionais. Mas o número é superior a isso já que algumas agremiações não declararam qual foi o desconto obtido ao aderir ao projeto. Diante dos valores, a renúncia fiscal do governo federal será maior do que o estimado por especialistas – CONFERE LÁ

Temer no atoleiro da Previdência” - A Reforma da Previdência parecia a tacada certeira do governo para este ano. Reforçaria a credibilidade política do presidente Michel Temer diante do Congresso e do país, além de interromper a trajetória descontrolada do déficit previdenciário, que prejudica e ameaça nossa economia.
Nas últimas semanas, porém, a proposta do governo tornou-se objeto de um esforço pela manutenção de privilégios e de uma discussão técnica quase impenetrável sobre o que deve ser mantido e o que pode ser alterado. Como é comum nessas horas, falta informação e sobram interpretações interessadas e desencontradas.

Um fato é certo: mais da metade dos deputados é contra a aprovação da proposta, e mesmo os favoráveis exigem mudanças, de acordo com um levantamento realizado pelo jornal O Estado de S.Paulo. Natural, portanto, que o Congresso, lar de todos os lobbies, tente mexer nela. O otimista diria que está diante de uma negociação, esperada em toda democracia. O realista, de um governo à deriva – Helio Gurovitz/G1 - Leia na íntegra

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