*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Brasil, uma democracia muito engraçada, mantida com muito esmero, pelos devassos

Era uma casa muito engraçada
não tinha teto, não tinha nada.
Ninguém podia entrar nela não
porque na casa não tinha chão.
Ninguém podia dormir na rede
porque na casa não tinha parede.
Ninguém podia fazer pipi
porque penico não tinha ali.
Mas era feita com muito esmero
na rua dos bobos, número zero.”

Versos da música “A Casa” de Toquinho e Vinicius de Moraes

   
Construídas pela Odebrecht, casas ligadas a Garotinho não têm porta, telhado e janela. Conjunto em Campos citado por delator não foi concluído, mas empresa recebeu.
Na cozinha de Vilma da Conceição, a placa da obra abandonada virou mesa: “Aviso: mantenha a limpeza e a organização do canteiro”. Sem porta, janela, telhado e ligação de esgoto, ela se esforça para deixar limpa a casa de 43 metros quadrados por onde os netos circulam. A poeira e os mosquitos, no entanto, insistem.
— Não tem nada, só o grosso — diz ela, que improvisou para amenizar a falta de caixa d’água, outro problema estrutural do imóvel. — Providenciei uma mangueira.
Apesar da precariedade, uma conta com base nos contratos assinados entre a prefeitura de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, e a Odebrecht indica o valor da casa de Vilma aos cofres do município: R$ 114 mil. Ex-superintendente da empreiteira no Rio, Leandro Azevedo insinuou, em delação premiada, que os dois editais vencidos pela companhia no escopo do programa Morar Feliz — principal projeto habitacional das duas gestões (2009-2016) de Rosinha Garotinho (PR) na prefeitura de Campos — foram montados para favorecer a empresa – CONFERE LÁ

   
DELAFIX - "As vítimas de Fachin" é o título da reportagem de duas páginas que a edição da britânica "The Economist" coloca logo mais nas bancas de todo o mundo.
O texto compara a delação da Odebrecht teve a "força de um lançamento do Netflix" e cita especificamente os casos de Michel Temer, Aécio Neves e Guido Mantega.
"Temer está se esforçando para projetar um ar de normalidade", diz o texto.
A revista também ataca um suposto cinismo do eleitorado brasileiro.
"Temer tem sorte que os eleitores estejam com uma postura mais cínica do que incendiária. Não há planos de que se repita os grandes protestos anticorrupção que ajudara a tirar Dilma Rousseff no ano passado", pontuou a revista- por Lauro Jardim para o globo.com enviado pelo blog do Foca por newsletterFoquei lá

Os radares (pardais) e lombadas eletrônicos em áreas de risco serão desligados ou retirados do local. A medida está prevista em projeto de lei aprovado nesta quarta-feira, por unanimidade, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O deputado Díonisio Lins (PP-RJ), autor do projeto, acredita que a atual distribuição dos equipamentos não é eficiente e põe em risco os motoristas que são obrigados a reduzir a velocidade em regiões com alto índice de assaltos. Ao todo, só o município do Rio tem cerca de 1.200 radares para medir velocidade.
“Temos que acabar com a indústria da multa. Eles colocam esses pardais estrategicamente em locais onde as pessoas têm medo da violência e resolvem não parar, ficando à mercê de multas. É uma escolha cruel: ou você aceita correr o risco da multa ou é assaltado. E ainda pode sofrer coisa pior”, disse Lins, ao justificar o projeto. Leia mais
-Sempre a solução mais fácil né. Em vez de colocar polícia nas ruas pra, pelo menos, dificultar os assaltos é mais fácil desligar o pardal. Pudéssemos nós, eleitores, desligar Prefeituras, Assembleias Legislativas, Câmara dos Deputados, Senado Federal e assemelhados sempre que sentíssemos “o risco de um assalto” ou até de “sofrer coisa pior”.

Claudio Paiva/O Globo
   
Simples assim - O ministro do STF Gilmar Mendes disse na manhã desta quinta-feira, 20, que a comparação entre o trabalho apresentado no STF e na 13ª vara de Curitiba é "absolutamente imprópria" e que o juiz Sérgio Moro tem conseguido destaque porque trabalha em "condições especialíssimas". "Ele só faz isso", afirmou em relação ao julgamento dos casos ligados à Operação Lava Jato...
Questionado sobre se sua fala era um elogio ou crítica ao trabalho de Moro, ele respondeu que não se referia ao juiz, mas às condições dadas pelo Tribunal Regional Federal (TRF) do Paraná para que Moro tivesse foco em apenas um tema. "Este não é o caso de todos os juízes, que têm competências das mais diversas. Portanto, quando se faz comparação com a primeira instância, como se funcionasse, isso é uma bobagem. Mas é uma bobagem tão retumbante...", criticou – CONFERE LÁ


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