“Era uma casa muito engraçada
não tinha teto, não tinha nada.
Ninguém podia entrar nela não
porque na casa não tinha chão.
Ninguém podia dormir na rede
porque na casa não tinha parede.
Ninguém podia fazer pipi
porque penico não tinha ali.
Mas era feita com muito esmero
na rua dos bobos, número zero.”
Versos da música “A Casa” de Toquinho e Vinicius de
Moraes
Construídas
pela Odebrecht, casas ligadas a Garotinho não têm porta,
telhado e janela. Conjunto em Campos citado por delator não foi concluído, mas
empresa recebeu.
Na cozinha de
Vilma da Conceição, a placa da obra abandonada virou mesa: “Aviso: mantenha a
limpeza e a organização do canteiro”. Sem porta, janela, telhado e ligação de
esgoto, ela se esforça para deixar limpa a casa de 43 metros quadrados por onde
os netos circulam. A poeira e os mosquitos, no entanto, insistem.
— Não tem nada,
só o grosso — diz ela, que improvisou para amenizar a falta de caixa d’água, outro
problema estrutural do imóvel. — Providenciei uma mangueira.
Apesar da
precariedade, uma conta com base nos contratos assinados entre a prefeitura de
Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, e a Odebrecht indica o valor da
casa de Vilma aos cofres do município: R$ 114 mil. Ex-superintendente da
empreiteira no Rio, Leandro Azevedo insinuou, em delação premiada, que os dois
editais vencidos pela companhia no escopo do programa Morar Feliz — principal
projeto habitacional das duas gestões (2009-2016) de Rosinha Garotinho (PR) na
prefeitura de Campos — foram montados para favorecer a empresa – CONFERE
LÁ
DELAFIX - "As vítimas de
Fachin" é o título da reportagem de duas páginas que a edição da britânica
"The Economist" coloca logo mais nas bancas de todo o mundo.
O texto compara
a delação da Odebrecht teve a "força de um lançamento do Netflix" e
cita especificamente os casos de Michel Temer, Aécio Neves e Guido Mantega.
"Temer está
se esforçando para projetar um ar de normalidade", diz o texto.
A revista também
ataca um suposto cinismo do eleitorado brasileiro.
"Temer tem
sorte que os eleitores estejam com uma postura mais cínica do que incendiária.
Não há planos de que se repita os grandes protestos anticorrupção que ajudara a
tirar Dilma Rousseff no ano passado", pontuou a revista- por Lauro
Jardim para o globo.com enviado pelo blog do Foca por newsletter– Foquei lá
Os radares (pardais) e lombadas eletrônicos em áreas de risco serão desligados
ou retirados do local. A medida está prevista em projeto de lei aprovado nesta
quarta-feira, por unanimidade, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O deputado
Díonisio Lins (PP-RJ), autor do projeto, acredita que a atual distribuição dos
equipamentos não é eficiente e põe em risco os motoristas que são obrigados a
reduzir a velocidade em regiões com alto índice de assaltos. Ao todo, só o
município do Rio tem cerca de 1.200 radares para medir velocidade.
“Temos que
acabar com a indústria da multa. Eles colocam esses pardais estrategicamente em
locais onde as pessoas têm medo da violência e resolvem não parar, ficando à
mercê de multas. É uma escolha cruel: ou você aceita correr o risco da multa ou
é assaltado. E ainda pode sofrer coisa pior”, disse Lins, ao justificar o
projeto. Leia
mais
-Sempre a solução mais fácil né. Em vez de colocar polícia nas ruas pra, pelo menos, dificultar os
assaltos é mais fácil desligar o pardal. Pudéssemos nós, eleitores, desligar
Prefeituras, Assembleias Legislativas, Câmara dos Deputados, Senado Federal e
assemelhados sempre que sentíssemos “o risco de um assalto” ou até de “sofrer
coisa pior”.
Claudio Paiva/O Globo
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Simples assim - O ministro do STF Gilmar Mendes disse na manhã desta
quinta-feira, 20, que a comparação entre o trabalho apresentado no STF e
na 13ª vara de Curitiba é "absolutamente imprópria" e que o juiz
Sérgio Moro tem conseguido destaque porque trabalha em "condições
especialíssimas". "Ele só faz isso", afirmou em relação ao
julgamento dos casos ligados à Operação Lava Jato...
Questionado sobre
se sua fala era um elogio ou crítica ao trabalho de Moro, ele respondeu que não
se referia ao juiz, mas às condições dadas pelo Tribunal Regional Federal (TRF)
do Paraná para que Moro tivesse foco em apenas um tema. "Este não é o caso
de todos os juízes, que têm competências das mais diversas. Portanto, quando se
faz comparação com a primeira instância, como se funcionasse, isso é uma
bobagem. Mas é uma bobagem tão retumbante...", criticou – CONFERE
LÁ
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