“Continuamos a
ser a colônia, um país não de cidadãos, mas de súditos, passivamente submetidos
às “autoridades” - a grande diferença, no fundo, é que antigamente a
‘autoridade’ era Lisboa. Hoje, é Brasília” - Roberto
Campos
Juízes e
desembargadores da Justiça do Rio de Janeiro receberam,
nos últimos meses, valores que chegaram a ser três vezes mais alto que os
salários dos magistrados. Num momento em que o RJ está imerso numa crise, as
indenizações e gratificações pagos aos magistrados fizeram com que os salários
superassem, e muito, o teto constitucional de R$ 33.763 mil, que equivale ao
salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal...
Em nota, o
Tribunal de Justiça informou que os vencimentos incluem indenizações e
gratificações, além de férias e 13º. Por isso, segundo a explicação, não é
possível dizer que os valores estejam desrespeitando o teto constitucional.
No texto, são
detalhados os benefícios: "indenizações por férias não gozadas,
indenização de transporte, abono de permanência e por aulas ministradas na
Escola de Magistratura e Escola de Administração Judiciária, auxílio-moradia,
auxílio-alimentação, auxílio pré-escolar (concedido aos magistrados que tenham
dependentes até 7 anos de idade) e auxílio-educação limitado a três filhos – Leia
na íntegra
Mas vai melhorar... Por dez votos a um, o STF autorizou nesta quinta-feira a acumulação
de salários acima do teto remuneratório do serviço público quando a mesma
pessoa tem dois empregos. Hoje, nenhum servidor pode receber mais do que R$
33.763, o valor correspondente ao salário dos ministros do STF. Agora, isso
passará a ser possível em alguns casos: juízes, integrantes do Ministério
Público e ocupantes cargo técnico ou científico que deem aula em instituição de
ensino; professores com dois empregos; e profissionais de saúde também com dois
empregos – confere
lá
-Da relação acima, excluindo “juízes,
integrantes do Ministério Público” é provável que o restante vai ter que ralar
muito pra conseguir uma renda mensal acima de R$ 33.763. Principalmente professores
e profissionais de saúde.
O ministro da
Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, alvo
de investigações da Operação Lava Jato, fez duras críticas aos governos do PT e
às mudanças realizadas nos últimos anos na indústria do petróleo, durante
palestra realizada nesta quarta-feira, 26, em Brasília, sobre a indústria de
óleo e gás. Moreira Franco foi ministro na gestão Dilma Rousseff.
A apontado por
delatores de ter intermediado repasses milionários para campanhas do PMDB,
Moreira Franco disse que o setor sofreu forte instabilidade na última década,
por causa de erros de políticas e intervenções realizadas pelo governo. “Nunca
se fez tanta estripulia quanto se fez nos últimos anos”, disse o ministro.
Batizado na
lista de recebimento de propinas da Odebrecht como o “Angorá”, Moreira Franco
fez a palestra no evento Panorama Atual e futuro da indústria de óleo e gás no
Brasil, em Brasília. O ministro nega as irregularidades – Leia
na íntegra
Aliás... Comissão
de Ética Pública da Presidência decidiu nesta quinta-feira (27) abrir
procedimentos para apurar a conduta de três ministros do governo do presidente
Michel Temer com base nas delações de ex-executivos da Odebrecht no âmbito da
Operação Lava Jato.
Serão alvo de
apuração os ministros Moreira Franco, Gilberto Kassab e Eliseu Padilha. Se
ficar comprovado que eles cometeram irregularidade, a comissão poderá
recomendar a exoneração deles ao presidente Michel Temer – CONFERE
LÁ
-Não e nada não é nada não é nada mesmo, pois a gente sabe que “procedimentos para apurar
a conduta” de parlamentares e CPI acabam sempre em pizza, agora, o “Angorá” dizer
que a bandalheira do PT nestes últimos dez anos foi “estripulia” é hilário.
O cartum da semana
Defensor da
legalização da maconha, o ministro Luís Roberto
Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta quarta-feira que a
exploração do mercado regulado deveria ficar a cargo da iniciativa privada no
país. Segundo ele, modelos estatais de produção, distribuição e venda, como o
adotado no Uruguai, não serviriam ao Brasil, epicentro de escândalos sucessivos
de corrupção. Numa alusão ao caso relacionado à Petrobras, Barroso disse que
uma "Drogabrás" não seria conveniente.
— Eu, em outra
encarnação, já fui mais crente das potencialidades do Estado. Mas o Estado
brasileiro se revelou desastrado e apropriável pelos piores interesses. Hoje em
dia acho que o mercado bem regulado funciona melhor do que essa política que
ninguém controla. Nas minhas maiores fantasias, eu pensava que a gente podia
criar a Drogabrás, porque aí desmoralizava o controle, entregava para a base
aliada, ia ser uma farra — disse Barroso, em tom de brincadeira – CONFERE
LÁ
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