“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a
autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para
quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam
ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não
nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;
quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em
auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade
está condenada” - Ayn Rand
escritora e filósofa norte-americana de
origem judaico-russa
A indústria
brasileira entrou sozinha na recessão e ninguém deu
muita bola à época, em meados de 2014. Enquanto ela começava a afundar, os
brasileiros se esbaldavam com crédito barato, conta de luz reduzida, incentivo
para renovar os eletrodomésticos. E o setor de serviços ainda comemorava a
chegada da nova classe C, que despontou no governo Lula.
Agora que a
indústria se prepara para sair da crise, novamente não causa muita comoção.
Estamos todos chocados com os efeitos nefastos daquela farra de três anos
antes, que deixou 13 milhões de desempregados, famílias e empresas endividadas.
Mas alguém tem que começar o caminho da retomada e esta responsabilidade pesa
para o setor que está “exausto”, como me disse o Rafael Cagnin,
economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial, o
IEDI.
“O cenário é de exaustão. Estamos num período
de exaustão industrial. Temos uma trajetória de redução das perdas, mas isto
não garante que vamos virar a página da crise industrial. Uma coisa é parar de
cair, mas isto não quer dizer que vai crescer. Antes de comemorar a reversão do
quadro, temos que prestar atenção se ela vai mesmo acontecer. Podemos passar
mais tempo do que gostaríamos presos nesta morosidade que marcaram os dois
primeiros meses do ano”, me disse ao telefone - Thais Herédia/O Globo – CONFERE
LÁ
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